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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

#RIO Manipulação dos dados sobre empregos tirou o Palácio do Planalto do furacão da tragédia do Rio




Enxerto vermelho – Durante a era Lula da Silva, todo e qualquer escândalo do governo mais corrupto da história brasileira era abafado sempre com a mesma receita. Petróleo. Quando um assunto ganhava mais espaço na mídia do que esperavam os palacianos, entrava em cena a Petrobras com o anúncio da descoberta de novas jazidas petrolíferas na zona do pré-sal. E como a imprensa tupiniquim recebe da estatal petrolífera verbas publicitárias polpudas, a transgressão cometida pelos “aloprados” do ex-presidente caía no devido esquecimento.

Agora, no governo Dilma Rousseff, com a tragédia da região serrana do Rio perdurando na mídia e a culpa do governo federal cada vez mais evidente, a assessoria presidencial tratou de divulgar os novos números sobre a geração de empregos, que para ficar ainda mais reluzente foi alvo de um truque do Ministério do Trabalho. De acordo com o pedetista Carlos Lupi, responsável pela pasta e um dos remanescentes do governo Lula, em 2010 foram gerados 2,5 milhões de empregos com carteira assinada, recorde desde o inicio da série em 1992.

Na realidade, no ano passado foram gerados 2,13 milhões de empregos, mas para minimizar a artilharia advinda da maior tragédia natura do País o Ministério do Trabalho antecipou os empregos declarados fora do prazo, atualização que normalmente acontece seis meses depois.

Toda essa manobra mostra que mudou a marionete, mas o modus operandi de enganar a opinião pública continua exatamente o mesmo.


Moradores montam brigada para evitar saques em áreas devastadas na região serrana do Rio

No bairro Caleme, um dos mais atingidos de Teresópolis, um grupo de cerca de 15 homens
trabalha do começo da noite até o início da manhã, todos os dias. Eles usam apitos e porretes.







Após uma semana, chuvas dão trégua nesta manhã na Região Serrana

Equipes de socorro aproveitam o bom tempo desta quarta-feira para intensificar os trabalhos de limpeza e resgate de vítimas nas localidades arrasadas pelas enchentes,
que matou mais de 700 pessoas até o momento. Dados preliminares do Governo do Estado estimam um prejuízo de R$ 6 milhões para os produtores rurais dos municípios


Terrenos desapropriados em Friburgo e Teresópolis

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