“A gente vai ter de fazer, do ponto de vista administrativo, uma revisão do TCU”.
É Luiz Inácio Depredador de Instituições da Silva referindo-se ao Tribunal de Contas da União, cujo trabalho ele tem procurado desmoralizar há muito tempo. Disse mais: “Se o TCU encontrar alguma irregularidade, segundo a lógica de seus engenheiros e técnicos, pode ficar certo que o ministério atingido ou a empresa atingida vai entrar com recurso, e isso vai ser resolvido”. Para Lula, esse processo é “da normalidade democrática do país”.
Bem, se é, por que a queixa?
Essas coisas têm um histórico. Quantas são as obras paralisadas em razão de recomendação do TCU, que depois foram retomadas normalmente em razão de eventuais erros do tribunal? Não se sabe, mas são certamente irrisórias. O tal PAC 1 teve uma execução que ficou, na hipótese otimista, aí pelos 40%. Qual é a responsabilidade do TCU nesse ritmo lento lentíssimo? Nenhuma!
No fim das contas, o que quer Lula? Aquilo que, no fundo, quer qualquer governante: não ser vigiado por ninguém. O chato é que, na democracia, a sociedade vigia o governo, e o TCU é um desses instrumentos. O Babalorixá não se conforma. Com o TCU? Não! Ele não se conforma é com a democracia mesmo.
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