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terça-feira, 8 de junho de 2010

"Na Forma da Lei"







"Na Forma da Lei"

Por JULIANA LISBOA

RIO DE JANEIRO – Parece que o sucesso de “Força-Tarefa”, que lançou a primeira das duas temporadas em 2009, fez com que a Rede Globo apostasse em seriados policiais, daqueles que se assiste com frequência nos canais americanos. Tanto é que a emissora investiu pesado em “Na Forma da Lei”, uma série de oito episódios cujo primeiro capítulo vai ao ar no mesmo dia em que a Seleção Brasileira estreia na Copa do Mundo de futebol, na próxima terça-feira (15).

Na coletiva de imprensa de “Na Forma da Lei”, na segunda (7), no centro do Rio de Janeiro, o diretor Wolf Maya destacou o dinamismo do formato de série como uma das principais atrações para o tipo de programa, e disse que “o mundo está buscando os seriados”.

“O telespectador se tornou um especialista”, declarou o diretor, dizendo que quem assiste televisão, hoje, está muito mais atento às falhas na produção e nas atuações do elenco. “Acho que a Globo nunca vai parar de investir em novelas porque este é o carro-chefe dela, mas o público mais jovem gosta da série, da minissérie, porque é mais dinâmica. Acho que é neste público que a emissora deve investir mais a partir de agora”, completou o diretor. Leonardo Machado, que interpreta um juiz idealista, completou: “A série é o futuro da TV”.

Mesmo sendo um fã declarado de séries americanas – Wolf Maya disse que adora os americanos “C.S.I.” e “Law & Order” – ele afirma que só absorveu o modelo do programa, mas não os tipos dos personagens. “O seriado é bem brasileiro, reflete os problemas do Brasil. Como o senador que fica 30 anos em exercício, a impunidade dos poderosos, a diferença entre a polícia federal e a polícia militar... Tudo isso será abordado”, revelou ao Famosidades.

José Wilker, que integra o elenco como um advogado “levemente corrupto”, concordou. “Não tem nada a ver com o modelo americano. Nem de leve”, disse ele. “O que mais me chamou a atenção em ‘Na Forma da Lei’ foi a concisão; essa objetividade eu achei bastante auspiciosa”, declarou. Maya foi além: “O gênero policial permite que uma boa história seja contada em 40 minutos, sem que precise ficar se alongando, como acontece nas novelas”.

A trama de Antônio Calmon gira em torno de um assassinato cometido pelo filho de um político corrupto (Marcio Garcia), que, mesmo tendo sido pego em flagrante, saiu impune. Um grupo de cinco colegas (Ana Paula Arósio, Luana Piovani, Samuel de Assis, Henri Castelli e Leonardo Machado) tentam colocá-lo atrás das grades. E se “Força-Tarefa” focava na parte investigativa, com um policial, interpretado por Murilo Benício, investigando os próprios colegas, “Na Forma da Lei” promete ser uma “dramaturgia psicológica”, como classificou Maya. E o elenco pareceu concordar.

“A minissérie aborda o lado mais humano do personagem, não é só morte, assassinato, sangue e violência”, disse Castelli. “É uma história forte, que engloba a esfera jurídica e política do país bem como o lado emocional das pessoas que trabalham nestas áreas”, acrescentou Ana Paula, que lembrou da importância da série ser exibida bem no ano das eleições. “Temos que abordar este tema sempre, mas essa hora é realmente bem propícia!”, completou ela.

A expectativa é claramente favorável ao sucesso, tanto é que a segunda temporada está sendo idealizada tanto por Maya quanto por Calmon. “Se eu e o Wolf estivermos vivos ainda... Quem sabe?”, brincou Calmon. “E se sobrar alguém do elenco, porque a metade vai ser assassinada nestes oito capítulos!”, completou Ana Paula.



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