da Folha Online
O garimpeiro Carlos Alberto Brito contou ao enviado especial da Folha ao Suriname, João Carlos Magalhães, como o brasileiro apelidado de "Peixe-Boi" matou um surinamês, o que teria desembocado no sangrento ataque na noite do Natal.
Segundo o garimpeiro, a ação já tinha data e horário marcados pelos "maroons" (como são chamados os descendentes de quilombolas no Suriname) muito antes da briga.
Brito diz ainda que os policiais não protegeram os brasileiros de agressões. Marcas de sangue estariam sendo apagadas por surinameses. Ele questiona ainda o paradeiro do corpo de um homem que ele diz ter visto ser assassinado e ainda não foi encontrado.
A Embaixada do Brasil no Suriname está acompanhando a situação dos brasileiros feridos no ataque e que foram transferidos para Paramaribo, capital daquele país.
Surinameses atacaram cerca de 200 garimpeiros brasileiros em Albina (150 km da capital) na noite de Natal. Pelo menos três brasileiros continuam internados em estado grave em um hospital de Paramaribo após o ataque, que deixou ao menos 25 feridos, segundo o Ministério de Relações Exteriores do Brasil.
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