São Paulo entrou nesta terça-feira em estado de alerta com o menor índice de umidade relativa do ar. De acordo a Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), às 15h a umidade chegou a 19%, de acordo com medição no Mirante de Santana (zona norte). Antes, o menor índice foi registrado no último dia 8, com 21%, no mesmo ponto de verificação.
Por volta das 14h, de acordo com o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências) da Prefeitura de São Paulo, o órgão registrou o índice de 21% de umidade do ar, no Campo de Marte (zona norte). Sem previsão de chuvas para os próximos dias, este mês de julho pode ser o mais seco dos últimos 14 anos, segundo o CGE.
Para a quarta-feira (30), a previsão é do CGE é de céu aberto com temperaturas elevadas, em torno de 28ºC. A umidade deve continuar baixa, com previsão de 26%.
De acordo com o CGE, ao menos até quinta-feira (31) não há perspectiva de chuvas. Somente a partir de domingo (3), quando uma nova frente fria rompe o bloqueio atmosférico e pode trazer chuva e declínio das temperaturas máximas para o Sudeste, segundo o CGE.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) alerta que índices de umidade relativa do ar inferiores a 30% caracterizam estado de atenção; de 20% a 12%, estado de alerta; e abaixo de 12%, estado de alerta máximo.
Os principais efeitos da baixa umidade são secura na garganta e nos olhos e problemas respiratórios.
Com a baixa umidade, a recomendação é a de interromper atividades físicas ao ar livre das 11h às 15h, por causa da combinação entre ar seco e a maior incidência de poluentes; e para ingerir muito líquido, para evitar desidratação.
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