O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu
descobriu que seu celular teria sido grampeado ilegalmente pela Polícia
Civil do DF, que dispõe de um dos mais completos sistemas de escuta do
País, durante o governo de José Roberto Arruda. Ouvindo as gravações, o
ex-ministro concluiu que o monitoramento ilegal ocorreu em meados de
2009 porque, em uma das conversas, ele combina com amigos ir a uma festa
de São João.
Em outro telefonema gravado ilegalmente, José
Dirceu cita um jantar com a cineasta Carla Camuratti, que ocorreria
próximo ao São João.
José Dirceu não pretende deixar barato o grampo ilegal. Ele prepara ação judicial contra mandantes e executores.
A Polícia Civil do DF até foi acusada de instalar câmeras e
microfones em alguns de restaurantes de Brasília. E os donos nem sabiam.
Morte de brasileiro
em Moçambique pode
virar xadrez político
Continua o mistério do assassinato do
superintendente brasileiro da Andrade Gutierrez em Moçambique, Marcelo
de Andrade, sábado, 28. O assassino seria o segurança da multinacional
britânica G4S, que em Maputo tem entre seus donos um general da reserva,
conhecido pela brutalidade na luta de independência e na repressão a
recentes greves na empresa. Na verdade, ele seria testa de ferro da
verdadeira proprietária: a primeira-dama de Moçambique, Maria da Luz
Guebuza
Finalmente
Ante a omissão geral da Nação, Sérgio Borja,
62, gaúcho com faca na bota, pediu ao Congresso o impeachment de Carlos
Lupi, o cascateiro.
O tratamento é duro
Lula se queixa dos efeitos devastadores da
quimioterapia. “Não entra nem água”, disse a um amigo, “na boca o gosto é
de fel”. E ainda brincou: “Bom mesmo era ficar congelado ou em coma
para acordar somente após o tratamento”. No total, serão quatro meses.
Com Lula doente, o “conselho” de notáveis do PT tentará viabilizar a
candidatura do ministro da Educação à prefeitura paulistana. O novo
staff destinado à configuração de “postes” já tem nome: Guguhaddad
Nível de grandeza
O iPhone 4 recém-lançado no Brasil é o mais
caro do mundo, avaliou uma consultoria francesa, por culpa do excesso de
impostos: 730 euros, cerca de R$1,7 mil. São 200 euros mais que a
França.
Subserviência
As nações decentes condenaram a invasão à
embaixada da Inglaterra em Teerã, fechando embaixadas ou chamando seus
embaixadores. Enquanto isso, o Brasil se apequena com sua subserviência
ao Irã. “O que o Brasil faz é uma política geral”, justifica o
Itamaraty. Ah, bom.
Caso Lupi: ministro nega, mas este site mantém notícias sobre suas armações
ARMACÃO ILIMITADA: CARVALHO TEM CANDIDATO A MINISTRO DO TRABALHO E INDICOU A RELATORA DO CASO LUPI À COMISSÃO DE ÉTICA
O ministro Gilberto Carvalho, secretário-geral da presidência
da República, divulgou nota afirmando serem ïnfundadas e inverídicas"as
informações aqui publicadas sobre o papel que ele desempenhou nos
momentos que antecederam a decisão da Comissão de Ética Pública
recomendando a demissão do ministro Carlos Lupi (Trabalho), que mentiu à
presidenta, à Câmara dos Deputados e ao País, e está sob suspeita de
inúmeras denúncias de corrupção. Em sua nota, o ministro Carvalho revela
que certamente se irritou com a precisão das informações. Cita
obviedades como ser "atribuição exclusiva" da presidenta Dilma a
nomeação de ministros e evita assuntos importantes, como o fato de a
relatora do caso, que "detonou" Lupi, Marilia Muricy, ter sido por ele
indicada para a comissão. Este site mantém as informações publicadas,
produto de apuração criteriosa junto a fontes fidedignas no Palácio do
Planalto. Embora negue, Gilberto Carvalho vem desempenhado de fato, na
prática, desde julho, as funções políticas de ministro do Trabalho,
inclusive em negociações com centrais sindicais, e nessa tarefa é
auxiliado por um aliado e assessor, José Feijóo, sindicalista petista
que foi vice-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT). O
ministro e seu amigo Feijóo fazem parte do grupo do PT do ABC paulista
que deseja assumir o controle do ministério. Feijóo é o candidato desse
grupo ao lugar de Carlos Lupi. A Comissão de Ética Pública não tomaria
decisão tão drástica sem prévia anuência da presidenta Dilma,
pessoalmente ou por meio do seu preposto. Fontes do Planalto asseguram
que Gilberto Carvalho tomou conhecimento prévio do relatório assinado
por Marília Muricy e da tendência do colegiado de aprová-lo por
unanimidade. Quando tenta negar nisso, Gilberto Carvalho ensaia uma
confissão de incompetência, até para se livrar da suspeita, na
Presidência da República, de que jogou uma "bola nas costas" da
presidenta Dilma, mantendo entendimentos com a Comissão de Ética Pública
em nome dela, mas sem consultá-la.
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