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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Cartão BNDES dá salto de 71% no Rio



Negócios & CIA - Flávia Oliveira
O Globo - 22/11/2011
 

O BNDES liberou às empresas fluminenses, por meio de seu cartão de financiamento, R$403,4 milhões de novembro de 2010 a outubro deste ano. Foi salto de 71% sobre o total de empréstimos nos 12 meses anteriores (veja o gráfico). Foram emitidos no estado 23.938 Cartões BNDES, dos quais 89% para microempresas. O limite de crédito pré-aprovado somou R$1,3 bilhão, ao todo. Grande parte dos recursos liberados foi destinado ao setor de turismo (hotéis, pousadas e agências), academias de ginástica e salões de beleza. O primeiro grupo recebeu nos últimos doze meses 150% mais recursos. Já é efeito da Copa 2014 e dos Jogos 2016. As liberações para empresas ligadas a beleza e saúde cresceram 116%. Nos demais estados do país, as duas áreas tiveram alta de 103% e 82%, respectivamente. No ranking de evolução das liberações, contudo, o Rio aparece na 21ª posição. O Acre lidera o crescimento dos empréstimos, com 150%. É seguido por seis estados das regiões Norte e Nordeste. No país, Rio e Mato Grosso do Sul são os únicos estados a terem todos os municípios atendidos pelo cartão. A meta do banco para o ano que vem é chegar a todas as cidades brasileiras. A linha de crédito é emitida por Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, CEF e Itaú.
Endividamento cai
O total de famílias brasileiras endividadas atingiu em novembro o menor nível do ano, segundo pesquisa que a Confederação Nacional do Comércio (CNC) apresenta hoje. A proporção de lares com dívidas no cartão, cheque pré-datado ou carnê caiu de 61,2% em outubro para 59% este mês. Foi o sexto mês consecutivo de queda no indicador. A Pesquisa Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) mostra recuo também na proporção de famílias com contas em atraso (de 21,3% para 20%) e sem condições de pagar dívidas (de 8,2% para 7,3%).
Outro levantamento que a CNC divulga hoje também traz boa notícia para o varejo às vésperas do Natal. A intenção de consumo das famílias (ICF) subiu 0,3% em novembro. O índice alcançou 137,5 pontos, contra 137 em outubro. Foi a segunda alta seguida no indicador, que analisa as expectativas dos brasileiros em relação a emprego, renda e desejos de consumo. Em relação a novembro de 2010, o ICF registra queda de 1,2%.
A tendência de redução no endividamento e na inadimplência deve animar os varejista às vésperas do Natal. Há setores esperando salto de 10% a 15% nas vendas neste fim de ano. No entanto, a disposição para compras ainda está distante do otimismo de outros tempos. Mesmo seguros com o mercado de trabalho, os consumidores estão menos dispostos a comprar, talvez pela memória do arrocho monetário do BC.


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