Profissionais cruzam braços em 23 estados em protesto contra planos de saúde

A paralisação não irá afetar os estados de Roraima, Amazonas e Rio Grande do Norte, já que as negociações com as operadoras de saúde nestes locais estão avançadas. Como cada estado teve autonomia para negociar com as operadoras, as listas de paralisações variam para cada unidade da Federação.
Em São Paulo, por exemplo, está suspenso o atendimento a 11 planos: Ameplan, Golden Cross, Green Line, Intermédica, Notre Dame, Prosaúde, Blue Life, Dix Amico, Medial, GEAP, Volkswagen. A lista completa dos planos de saúde que terão o atendimento suspenso está publicada no site do Conselho Federal de Medicina.
Contraproposta — A Fenasaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), que representa os 15 maiores grupos de operadoras privadas de saúde, formalizou nesta terça-feira uma nova proposta aos médicos. Segundo nota enviada pela entidade, "o trabalho desses profissionais será classificado a partir da complexidade dos procedimentos realizados". Pela proposta, os procedimentos médicos seriam hierarquizados em grupos e o pagamento feito de acordo com as tabelas particulares de cada plano de saúde.
Apesar da proposta da entidade, Florentino Cardoso, diretor de saúde pública da Associação Médica Brasileira (AMB), afirma que a paralisação não deixará de ocorrer. "Não há nenhum acordo firmado entre a AMB, ANS e Fenasaúde. Jamais aceitaremos essa proposta", diz Cardoso.
ENTENDA A PARALISAÇÃO:

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