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sábado, 23 de julho de 2011

Paciente joga extintor em atendentes para reclamar de espera, diz hospital

23/07/2011 10h43 - Atualizado em 23/07/2011 11h04


Rapaz aguardava atendimento a pouco mais de uma hora, em Londrina (PR).
Os vidros da recepção foram quebrados, ninguém se feriu e ele foi preso.

Ariane Ducati Do G1 PR


Extintor que o paciente atirou contra os atendentes ficou amassado (Foto: Reprodução RPC TV)Extintor que o paciente atirou contra os atendentes
ficou amassado (Foto: Reprodução RPC TV)

Um rapaz de 20 anos foi preso depois de destruir parte da recepção do pronto-socorro do Hospital Universitário de Londrina, no Norte do Paraná, por volta das 20h desta sexta-feira (22). O jovem teria tirado o extintor de incêndio da parede da recepção e a jogado contra os atendentes, por se irritar com a espera por atendimento. Os vidros do pronto-socorro foram quebrados. Ninguém se feriu.

De acordo com a diretora superintendente do hospital, Margarida Carvalho, o jovem passou pela triagem às 18h45. O caso dele foi classificado como não sendo de urgência. "Como ele não corria risco, a classificação dele foi a verde. A vermelha é o mais grave. No momento, uma gestante que entrava em trabalho de parto, aguardava ser atendida", disse Margarida ao G1.

"No começo os pacientes que aguardavam atendimento na recepção pensaram que fossem tiros. Todos se assustaram", explicou a superintendente.

Em pouco tempo, a Polícia Militar chegou ao hospital e conteve o rapaz. Ele foi encaminhado para ser atendido em outro hospital e depois à delegacia. O hospital registrou boletim de ocorrência e o rapaz deve responder por depredação do patrimônio público.

Segundo Margarida, esta é a terceira vez em um ano que acontece casos como este. "Já quebraram cadeiras, arrancaram ventilador da parede, mas extintor e quebrarem vidro foi a primeira vez", contou.

O Hospital Universitário de Londrina tem capacidade para 48 leitos e, neste sábado (23), há 83 pacientes internados. "Seis esperam por internação na UTI [Unidade de Terapia Intensiva]", informou Margarida.


  • Hospitais de Londrina sofrem superlotação; Santa Casa mantém restrição de atendimento

  • Juliana Leite

Os hospitais de Londrina vivem uma constante superlotação nas unidades de pronto-socorro (PS). Na tarde desta quinta-feira (21), os Hospital Evangélico e Santa Casa de Londrina atuavam com capacidade máxima e não deixaram de receber pacientes graves e outras internações. Já a Santa Casa de Londrina manteve restrição de atendimento a novos pacientes.


O último boletim divulgado pela assessoria de imprensa da Santa Casa informava que eram 14 pacientes internados no PS, sendo que a unidade tem capacidade para apenas quatro leitos. Destes, três pessoas aguardavam ser transferidas para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e onze pessoas recebiam atendimento ambulatorial. A assessoria não soube informar se havia maca retida do Samu e do Siate. Na última semana, o hospital chegou a restringir três vezes o atendimento por falta de leitos disponíveis.

O PS do Hospital Evangélico também estava com quadro de superlotação. Até às 16h20, eram 14 pessoas internadas. A sala de emergência estava com seis pacientes, sendo que a unidade possui apenas dois leitos. As outras oito pessoas aguardavam atendimento em uma enfermaria que foi improvisada na sala de repouso. A assessoria de imprensa do hospital informou que duas macas do Samu estavam retidas.

Com capacidade para 48 pacientes, o Hospital Universitário (HU) de Londrina abrigava nesta tarde 86 pessoas internadas. Destes, cinco estavam entubados e 22 estavam no PS ambulatorial.

Novo programa

O governo do Estado lançou o Programa de apoio e Qualificação de Hospitais Públicos e Filantrópicos do SUS (HOSPSUS) no dia 13 de julho. O objetivo é qualificar e melhorar o atendimento nos hospitais estratégicos do Paraná. Em Londrina, Santa Casa, Evangélico e Universitário vão receber os repasses.

A medida poderá reduzir a superlotação dos hospitais de Londrina, pois estabelecimentos da região, como Cristo Rei (Ibiporã), San Rafael (Rolândia) e Santa Casa (Cambé) estão incluídos no projeto.

Mato Grosso do Sul, Sábado, 23 de Julho de 2011 - 07:53


Governo tenta manter receita sem vinculação


Sem conseguir resolver o problema de excesso de vinculações obrigatórias do Orçamento, o governo vai propor ao Congresso a renovação de um mecanismo que permite o livre uso de 20% do dinheiro arrecadado com a cobrança de tributos federais. A proposta é renovar a chamada Desvinculação das Receitas da União (DRU) por mais quatro anos.

A validade da DRU termina no fim do ano e a área econômica avalia que não pode abrir mão deste mecanismo, que permite ao governo manejar com maior flexibilidade suas receitas.

Na prática, o mecanismo permite que 20% do que é arrecadado com a cobrança dos principais tributos federais fiquem livres de "carimbos" orçamentários, que fazem com que uma determinada receita tenha que ser obrigatoriamente utilizada em gastos direcionados.

A proposta de emenda constitucional (PEC) prorrogando a DRU até 2015 já saiu dos Ministérios da Fazenda e do Planejamento e está em análise no Palácio do Planalto. A Casa Civil aguarda o melhor momento político para o envio ao Congresso. Como é proposta de emenda constitucional, a votação exige fórum qualificado, com aprovação em dois turnos na Câmara e Senado.

Segundo fontes da equipe econômica, a proposta prevê a renovação nos mesmos moldes do modelo em vigor.

A última vez que a DRU foi renovada, em 2007 (para o período 2008-2011), exigiu grande negociação. Na época, o governo do presidente Lula havia perdido a renovação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), e os governistas não mediram esforços para garantir a aprovação da DRU.

A incidência do mecanismo só não vale para os gastos do governo com educação. Por conta da "PEC da Educação" aprovada em 2009, a partir deste ano, o governo não pode mais remanejar até 20% dos recursos destinados à pasta para outras áreas.

A DRU foi proposta pela primeira vez em 1994, na época da implantação do Plano Real, com o nome de Fundo Social de Emergência e, posteriormente, como Fundo de Estabilização Fiscal, que vigorou até 31 de dezembro de 1999. A partir do ano 2000, o mecanismo foi reformulado e recebeu a denominação atual. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.





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