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quarta-feira, 27 de julho de 2011

#caiforaricardoteixeira Filha de Teixeira leva apreensão à temida 1ª aparição pública como executiva de 2014







27/07 - 14h15

O início da programação de eventos da Copa de 2014 nesta semana no Rio de Janeiro, que terá como desfecho o sorteio de grupos das eliminatórias no sábado, marcou a primeira aparição pública de Joana Havelange como executiva do Mundial brasileiro. Até então protegida de exposições, a filha de Ricardo Teixeira venceu a relutância em assumir uma posição de relações públicas da organização ao comandar evento na terça-feira em que apresentou detalhes da festa programada para o final de semana, que será levada a todo o mundo. Na ocasião, alternou instantes de postura confiante com apreensão.

Apesar do semblante que sugeria alguma tensão e economia de sorridos, Joana conduziu bem a apresentação dos detalhes da festa do sorteio, inclusive liderando uma visita guiada para imprensa nacional e internacional através da estrutura montada na Marina na Glória. No passeio, fez explicações em português e em inglês sobre o protocolo do evento. No fim, concedeu breves entrevistas para rádios.

Assim como Ricardo Teixeira, a diretora-executiva do COL (Comitê Organizador Local) nunca mostrou predisposição para estar nas primeiras filas, para aparecer como porta-voz da Copa. Pelo contrário, manifestava corriqueiramente às pessoas próximas desejo de evitar tal papel. Além disso, Joana acabou estrategicamente em plano secundário desde sua designação para o cargo porque entendia-se que a neta de Havelange também poderia virar alvo de contestações dirigidas ao pai. No ano passado, ela esteve quase como uma figurante em evento na África do Sul que apresentou a logomarca do Mundial.

Durante a coletiva de imprensa na terça, a estreante Joana deu uma leve derrapada ao ser confrontada com uma situação inédita, a contestação da imprensa. A executiva titubeou ao responder sobre a cifra de R$ 30 milhões destinada à empresa responsável pela organização da festa do sorteio das eliminatórias, pediu para a pergunta ser repetida. Em seguida, a filha de Teixeira ainda ofereceu um pequeno testemunho a respeito de sua entrega pessoal à ideia da Copa no país.

“Estamos há mais de um ano com todo o planejamento. Começamos as construções há dois meses. Estamos trabalhando até de madrugada, praticamente morando na Marina (da Glória)”, afirmou.

Desde cedo, Joana convive no mundo da cartolagem. A filha de Ricardo Teixeira foi na infância e adolescência muito ligada a João Havelange, então presidente da Fifa. A futura executiva da Copa no Brasil viajou diversas vezes para a Suíça para acompanhar o avô e testemunhou de perto uma série de situações de caráter administrativo. Há quem diga que ela inclusive entende mais de futebol do que o pai.

Dentro do grupo de organização da Copa, a princípio, Joana era conhecida mais como uma espécie de garota de recados do pai. Mas aos poucos conseguiu ganhar uma certa autonomia na função de diretora-executiva, principalmente através da mediação de eventos fechados com as cidades sedes do Mundial.

Em ocasiões anteriores na organização da Copa de 2014, Joana teria se mostrado descuidada em relação à maquiagem e a apresentação visual. No entanto, na última terça, no evento de boas-vindas para o sorteio das eliminatórias, a executiva assumiu o papel de anfitriã em condições impecáveis.

Na estreia como relações públicas da organização, também admitiu carregar parte da responsabilidade na primeira exposição internacional do Brasil no calendário de eventos para 2014.

“Esperamos fazer um grande evento. Acho que o Brasil terá muito orgulho da gente. Vamos mostrar ao resto do mundo que o Brasil está preparado para receber este evento. Temos a oportunidade de mostrar um país organizado, que faz grandes eventos, que somos modernos, tecnológicos”, disse.

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