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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Câmera de banco gravou imagens de bandidos que sequestraram casal em Piracicaba, SP


Publicada em 16/02/2011 às 21h42m

Fernando Teixeira, O Globo, Jornal Hoje

Polícia procura pistas de sequestradores de casal - Reprodução G1

SÃO PAULO - A polícia já tem imagens de pelo menos um dos bandidos que participou do sequestro do casal Claudio Meneguetti, 56 anos, e Lilian Simioni, 57 anos, produtores de cana-de-açúcar e donos de uma transportadora na região de Piracicaba, a 168 km da capital paulista. Bandidos invadiram a residência da família, mataram a empregada e levaram o casal.

- Temos uma informação de dois saques em caixas eletrônicos na Avenida Independência. O casal não desceu da caminhonete, o que leva a pensar que havia mais de dois bandidos. Temos imagens de quando eles saíram do banco e da casa da família - afirma o delegado João Batista, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Piracicaba.

As imagens foram gravadas pelas câmeras do circuito interno dos bancos onde foram feitos dois saques, no valor de R$ 1 mil cada, após o sequestro do casal. O homem teria ficado 7 minutos dentro da agência e conversou com um funcionário, que foi chamado para depor nesta quarta-feira.

Além das imagens gravadas nos bancos, que ficam na Avenida Independência, uma das principais da cidade, a polícia requisitou gravações feitas por circuitos de segurança de casas vizinhas à do casal.

Os bandidos levaram as gravações do circuito interno da casa do casal. Fato que, para o delegado, revela experiência dos bandidos.

Para o delegado Batista, a empregada Susana Aparecida Parente Felippe, 57 anos, que trabalhava havia 18 anos na casa da família, foi morta por ter reconhecido um dos bandidos ou por ter tentado pedir socorro.

Reprodução de imagem TV Globo

De acordo com Batista, enquanto o casal era levado para fazer saques em bancos, um outro bandido teria ficado em casa com a empregada Suzana. O corpo dela estava na antessala da casa, no piso inferior. O cômodo fica entre a cozinha e lavanderia.

- Existe um telefone de parede da antessala, que foi arrancado. O fio foi utilizado para amarrá-la - diz Batista.

Segundo o delegado, Suzana foi morta com crueldade. Foi colocado algodão na boca da vítima, fechada com fita crepe. Para sufocá-la, foram usados sacos plásticos.

O corpo da empregada foi encontrado por um sobrinho do casal, que acionou a polícia. O delegado suspeita ainda que a empregada foi torturada.

- Provavelmente ela estava na cozinha no momento da invasão. Acredito que foi torturada para pressionar o casal a entregar dinheiro.

Os setores de inteligência das polícias Civil e Militar trabalham com setores de inteligência do estado nas buscas pela caminhonete usada na fuga e que pode ter deixado a cidade.

O veículo da família, usado no sequestro, é uma S10 cabine dupla de cor prata, placas DWI 3619.




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