DE SÃO PAULO
Pressionada pelo governo, a Petrobras pode pagar caro para entrar no bloco de controle da portuguesa Galp, em um momento em que tenta recuperar a credibilidade no mercado, abalada após conflito com acionistas minoritários na megaoferta de ações ocorrida há três meses, informam Julio Wiziack e Toni Sciarretta, em reportagem na Folha desta quarta-feira (a íntegra está disponível para assinantes do UOL e do jornal).
Acordo entre o ex-presidente Lula e o primeiro-ministro português, José Sócrates, no final do ano, selou a entrada da estatal no comando da Galp, resolvendo conflito entre interesses italianos e angolanos no petróleo.
Reafirmado pela presidente Dilma Rousseff, o acordo prevê a compra de 33,34% da petroleira portuguesa que está nas mãos da italiana Eni.
Apesar de portuguesa, a Galp é controlada pelos italianos e pela Amorim Energia (que tem 33,34% e representa os angolanos da Sonangol).
Editoria de Arte / Folhapress | ||
Petrobras e Galp |
Na semana passada, houve rumores de que a Petrobras fechou com os italianos, mas as negociações emperraram em torno do preço.
Sabendo da importância da Galp para os brasileiros, os italianos tentaram impor 4,7 bilhões (R$ 10,29 bilhões) pelos 33,34%. Naquele momento, a Petrobras aceitava chegar a 3,5 bilhões (R$ 7,66 bilhões) -equivalente a 25% da Galp.
Os italianos recuaram e o preço teria chegado a 4 bilhões (R$ 8,7 bilhões), sendo 500 milhões com a transferência de ativos da Petrobras.
Mesmo assim a Petrobras não fechou o negócio por temer repercussão negativa.
Leia a reportagem completa na Folha desta quarta-feira.
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