02 de dezembro de 2010 • 01h00
O motivo da existência do arquivo e seu conteúdo se transformou em um acalorado debate em muitas páginas da internet, especialmente depois de o "Wikileaks" revelar durante esta semana mais de 251 mil documentos confidenciais dos Estados Unidos.
O arquivo, que foi inicialmente colocado na página do "Wikileaks" sobre os documentos da guerra do Afeganistão e que pode ser baixado como arquivo "torrent", pesa 1,4 Gigabytes e está codificado com AES256, o sistema de encriptação mais avançado e adotado pelo Governo dos EUA.
O "Wikileaks" e Assange não deram praticamente nenhuma explicação sobre o conteúdo do arquivo e a razão pela qual ele está sendo disseminado.
No final de julho, pouco depois de o arquivo aparecer em seu site, Assange foi questionado sobre o tema pela jornalista americana Amy Goodman.
"Bom, acho que é melhor não comentarmos sobre isso. Mas já sabe, alguém poderia imaginar em uma situação similar que valeria a pena assegurar as partes importantes da história para que não desaparecessem", explicou.
O site "Cryptome" especulou então que se algo acontecesse com o "Wikileaks" ou com Assange seus voluntários revelariam a contra-senha para abrir o arquivo.
A revista "Wired", por sua vez, especulou que o suposto autor do envio dos documentos secretos que estão sendo revelados pelo "Wikileaks", o soldado Bradley Manning, na realidade proporcionou a Assange mais documentos que os 251 mil telegramas diplomáticos e as dezenas de milhares de documentos sobre o Afeganistão e o Iraque já revelados.
TERRA
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