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Para presidente, aeronave A-319 tem autonomia de voo muito reduzida
Comprado em janeiro de 2005, o avião presidencial conhecido como Aerolula não serve mais. Pelo menos na opinião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ontem, no Maranhão, ele defendeu a compra de um avião para as viagens da sucessora Dilma Rousseff.Lula afirma que a aeronave atual, um Airbus-319, não tem autonomia de voo suficiente para longos percursos.
— Não tem por que não comprar — disse.
> Confira as polêmicas envolvendo o Aerolula
Lula aproveitou para ironizar as críticas à decisão tomada no início de seu governo de adquirir o avião, que poderá, no próximo governo, ser substituído por uma aeronave mais eficiente.
— Acabou aquela bobagem do Aerolula. Agora, estou chateado porque vou deixar a Presidência e não levar o avião comigo.
Ainda em tom de ironia, ele propôs uma campanha da imprensa para ficar com o Aerolula após deixar o governo.
— Poderia fazer uma campanha e levar o avião comigo — completou.
Ele avaliou que a autonomia de 12 horas de voo do Aerolula não atende à demanda das viagens mais longas da Presidência. Daí a necessidade de uma nova aeronave, já batizada de Aerodilma antes de o governo bater o martelo.
— É uma vergonha ter avião de apenas 12 horas de autonomia — criticou.
Lula reclamou inclusive do Sucatão, como foi batizado o Boeing-707 antecessor do Aerolula, que transporta hoje funcionários do governo nas viagens presidenciais. Em uma viagem ao continente africano em 2007, o Sucatão sofreu pane em uma de suas turbinas, tendo de fazer um voo de emergência.
— O Brasil não pode ser um país grande do jeito que é e ter um comportamento humilhante lá fora, onde o Sucatão nem pode parar. O Sucatão está para lá de Bagdá — brincou.
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