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sábado, 26 de dezembro de 2009

Família brasileira de Sean vai pedir ajuda ao governo para garantir visitas










QUE GOVERNO???????



‘A hora que for liberado, pego o avião e vou ao encontro dele’, diz avó.
STF suspendeu liminar obtida pela avó do garoto.

Aluízio Freire Do G1, no Rio


O advogado Sérgio Tostes, que representa a família brasileira do menino Sean Goldman, de 9 anos, que seguiu para o Estados Unidos com o pai biológico, David Goldman, disse em entrevista nesta sexta-feira (25) que pretende procurar o governo brasileiro para garantir a visitação dos familiares ao menino no exterior.

“Queremos que nos sejam dados os mesmos direitos que foram dados ao senhor David Goldman aqui. Por isso, vamos procurar o governo brasileiro. Se não formos atendidos, o que seria impensável, vamos contratar um advogado em Nova York”, afirmou Tostes, que alegou que houve várias irregularidades no processo de transição em que o menino foi entregue ao pai.

A entrevista foi concedida no escritório do advogado, onde estavam também os avós, Silvana Bianchi e Raimundo Ribeiro, além do tio Luca Bianchi. Em clima de muita emoção, interrompendo a fala várias vezes com soluços, Silvana disse que sua maior preocupação é garantir o direito de visitar o neto. “A hora que for liberado, pego o avião e vou ao encontro dele. Eu só vou aos Estados Unidos se eu tiver esse direito de visitação garantido”.

Silvana Bianchi se emocionou durante a entrevista ao falar do neto: "Não tivemos Natal", disse. (Foto: Marcos de Paula / Agência Estado / AE)

O padrasto não acompanhou a família na entrevista. “Ele está arrasado. Não tivemos Natal. Passamos a noite olhando um para a cara do outro. Nem a televisão quis ligar”, contou Silvana. Segundo ela, logo que encontrou o pai, Sean pediu que ele entrasse num curso para falar português. David concordou. Sean, aos 4 anos já falava inglês, mas perdeu o contato com o idioma e pretende continuar se expressando em português.

Chorando muito, Silvana chegou a criticar a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, que cassou a liminar que determinava a permanência do menino no Brasil e o afastou da irmã às vésperas do Natal.

“Essa sentença do ministro Gilmar Mendes é desumana. Ele separou dois irmãos. Eu estou com uma bebezinha de 1 ano e cinco meses dentro da minha casa que a toda hora pergunta: ‘Cadê o irmão, cadê o irmão?´ Isso que ele fez foi de uma covardia enorme”, desabafou. “A falta que ele vai sentir dessa irmã...Ela é a ligação dele direta com a mãe que faleceu”.

Avó conta como foi despedida de Sean

Silvana contou também como foi a despedida do menino no Consulado do Rio.



“Eu subi com o Sean até o segundo andar do consulado onde o David Goldman veio. Conversei com ele e passei todas as minhas preocupações em relação a parte medica do Sean, de alergias. Eu dei um beijo no Sean e disse: ‘Sean, o meu coração e o seu vão estar juntos pra sempre. Disso ninguém separa. O que o meu coração tem dentro e o coração do Sean tem dentro ninguém vai separar, ninguém vai censurar, ninguém vai arrancar como fizeram'. A partir desse momento, nós nos separamos e até agora eu não tive notícia dele”, disse.

O Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto não quiseram comentar as declarações de Silvana Bianchi. Na Advocacia Geral da União, ninguém foi encontrado nesta sexta-feira para comentar sobre o caso.

Pai diz que permitirá visitas

Em entrevista concedida à rede de TV norte-americana NBC, que fretou o avião para levar pai e filho para os Estados Unidos, David Goldman disse que, "com o tempo", vai permitir que a avó de Sean o visite nos Estados Unidos: "Vai levar algum tempo, mas não vou negar a ela e a ele se encontrarem", disse Goldman.











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