[Valid Atom 1.0]

sábado, 19 de setembro de 2009

CALDERÓN PEDE RECURSOS PARA FAZER 'BLINDAGEM SANITÁRIA' NO MÉXICO

CIDADE DO MÉXICO, 18 SET (ANSA) - Em meio às dificuldades impostas a seu país pela crise internacional, o presidente mexicano, Felipe Calderón, afirmou hoje que precisa de mais recursos "para promover uma blindagem sanitária", que incluiria a compra de doses da vacina contra a gripe A (H1N1).
"Precisamos de recursos para fazer uma blindagem sanitária, para a compra de equipamentos de respiração e vacinas [contra a gripe A (H1N1)], e tudo isso demanda recursos econômicos que não temos e não podemos gerar entre todos os mexicanos", explicou o chefe de Estado.
O mandatário falou durante a inauguração de um hospital e uma maternidade no estado de San Luis Potosí, noroeste do país. Em seu discurso, ele assegurou que apesar da falta de recursos, o governo não deixará de lado a responsabilidade de combater a pobreza e atender às necessidades sanitárias de todos os mexicanos.
O México é o país latino-americano que mais registrou perdas desde que a economia dos Estados Unidos mergulhou na recessão, em dezembro de 2007, devido ao alto grau de dependência em relação ao mercado norte-americano, principal destino de suas exportações e onde está a maioria dos migrantes que enviam remessas de dinheiro a familiares.
Apenas no segundo trimestre deste ano, o Produto Interno Bruto (PIB) mexicano encolheu mais de 10%, pior desempenho para o período em décadas, e as estimativas para 2009 indicam uma retração de até 8%.
No México, prevalece o sistema público de saúde, mas a estrutura sofre com a falta de verba. Além das más condições de hospitais e clínicas médicas e da escassez de medicamentos, existem cerca de 40 milhões de pessoas sem nenhuma rede de proteção.
A pandemia da gripe A, que teve início em abril e foi identificada no país, apontou algumas das graves falhas do sistema de saúde mexicano. O principal problema é a falta de investimento, mesmo que os gastos públicos com a saúde tenham registrado um aumento de 15% desde 2000, correspondendo a cerca de 6,7% do PIB.
O discurso presidencial foi uma mensagem clara para a Câmara dos Deputados, que na segunda-feira começará a debater um projeto de lei enviado pelo Executivo que prevê a criação de um imposto adicional de 2% ao consumo, que enfrenta a rejeição de opositores.
Ontem, Calderón recorreu ao patriotismo para defender o pacote econômico para 2010, do qual faz parte a proposta de aumentar a arrecadação. "Os impostos que os mexicanos pagam com muito sacrifício nos ajudarão a quitar a dívida social que temos com as pessoas mais pobres", disse.
"O panorama que se vê é muito obscuro para o ano que vem por causa da crise financeira e da queda dos ingressos do governo, mas a falta de investimento no setor [da saúde] pode ser desastrosa, com custos econômicos e sociais muito altos", explicou à ANSA Mariana Pérez, especialista da Fundar, ONG especializada em estudos sobre a democracia e cidadania participativa. (ANSA)











Todo o conteúdo desse blog é originalmente do Blog do Planalto e está licenciado sob a CC-by-sa-2.5:

CLONE BLOG DO PLANALTO




Fale com o Ministério


disque saúde 0800 61 1997
Ministério da Saúde - Esplanada dos Ministérios - Bloco G - Brasilia / DF
CEP: 70058-900

Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters