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terça-feira, 19 de maio de 2009

Polícia e sindicato fecham central clandestina de TV a cabo com 2.000 clientes em SP

da Folha Online

A Polícia Civil e a Seta (Sindicato das Empresas de TV por Assinatura) em São Paulo fecharam uma empresa de venda ilegal de sinal de TV a cabo que atendia 2.000 residências na zona sul da cidade. Três pessoas foram presas. O sindicato afirma que é a maior central clandestina de TV a cabo descoberta no país.

A falsa empresa, de nome AJMS TV, vendia as assinaturas e instalava cabos nos bairro Jardim São Luis e Jardim Ibirapuera. Foram instalados, ao longo de ao menos quatro anos, segundo a investigação, 10 km de cabos em 50 ruas dos dois bairros.

De acordo com o delegado Paulo Pereira de Paula, titular da SIG (Serviço de Investigações Gerais), da 6ª Delegacia Seccional, cada cliente da empresa pagava R$ 170 pela assinatura do serviço, na instalação do equipamento, e R$ 30 mensais. Um dos presos informou ao delegado que o bando faturava cerca de R$ 30 mil por mês com a central clandestina.

"Era um preço barato para 50 canais de TV", disse o delegado.

Os policiais e o Seta apreenderam equipamentos irregulares, além de um dispositivo para a captação de sinais de satélite e de emissoras locais e outro para a abertura de canais fechados.

O "serviço" era vendido por uma secretária que ficava instalada em um salão de beleza na região. Além dela, foram presos dois homens --um deles é apontado como dono da empresa. A central ficava no andar de cima de uma padaria. O trio foi indiciado por furto, receptação e formação de quadrilha.

A fraude foi descoberta com investigação policial, que começou quando policiais receberam uma propaganda do "serviço". Os investigadores procuram o Seta com o objetivo de checar se a empresa era filiada ao sindicato e se possuía licença da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para operar como fornecedor de TV paga. Com as informações do sindicato, a polícia identificou a central clandestina

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