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da Efe, em Bancoc
O chefe do Exército da Tailândia, o general Anupong Paochinda, disse nesta terça-feira que não planeja executar um golpe de Estado no país e que a crise política será resolvida por meios legais e democráticos. A declaração surge no mesmo dia em que o primeiro-ministro tailandês, Samak Sundaravej, declarou o estado de exceção.
Sundaravej declarou o estado de exceção depois que uma pessoa morreu e outras 34 ficaram feridas em enfrentamentos entre políticos a favor e contra o governo. Ele disse que a medida "é um instrumento para acabar com a ocupação da sede do governo".
Há sete dias, 15 mil manifestantes ocupam o escritório de Samak, exigindo sua renúncia. A ocupação da sede do governo foi organizada pela (APD), uma coalizão de militantes nacionalistas, monárquicos e sindicais.
O estado de exceção permite ao Exército empregar o uso da força, lhe dá poder para censurar informação veiculada pela imprensa, e proíbe as reuniões públicas envolvendo mais de cinco pessoas.
"O decreto dá ao general Anupong Paochinda poder para que os soldados entrem em qualquer lugar e possam despejar as pessoas de qualquer lugar", indicou o anúncio oficial em aparente referência aos milhares de manifestantes da antigovernamental Aliança do Povo para a Democracia que há uma semana ocupam a sede do governo em Bancoc.
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