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domingo, 7 de setembro de 2008

Ação da PF leva à prisão de 30 pedófilos no mundo


Apesar de a segunda etapa da Operação Carrossel da Polícia Federal ter prendido apenas três pessoas pelo crime de pedofilia no Brasil, os desdobramentos do trabalho realizado pela PF tiveram reflexo em outros países, que conseguiram levar para a cadeia mais de 30 pedófilos.


Com informações obtidas pela PF nos computadores apreendidos foi possível detectar para onde as imagens de pornografia infantil eram enviadas via Internet. Somente em Portugal, 23 pessoas foram presas na última quinta-feira, um dia após a operação ter sido deflagrada no Brasil. Na Grécia, dez pessoas foram presas na mesma data.

Diversos países acompanham a investigação brasileira desde a primeira etapa da operação, em dezembro de 2007, e outros pedófilos devem ser presos nos próximos dias, segundo o diretor da Divisão de Combate aos Crimes Cibernéticos da PF, delegado Adalton Martins.

Ele explica que diversas buscas foram feitas e um grande volume de material foi apreendido com o desdobramento desta segunda etapa da operação.

Segundo ele, até em Hong Kong foram efetuadas cinco buscas e um homem foi preso. Na Austrália foi encontrado e detido um homem que tinha em seu poder mais de 50 mil arquivos de pornografia infantil. "Ele disseminava tanto esse conteúdo na rede que foi detectado pelas nossas investigações", explica Adalton.

As informações sobre novas prisões são repassadas pelas polícias de outros países para ele. "Desde que a segunda etapa da operação foi feita, não paro de receber e-mails de autoridades internacionais. Juntos, estamos criando uma rede mundial de combate a pedofilia, com a ajuda da Interpol", explica o delegado.

No Brasil, a segunda etapa da Operação Carrossel culminou na prisão de três pessoas e na apreensão de um grande volume de material, que segundo a PF, apenas em análises preliminares, já se pode dizer que contém pornografia infantil.

Todo esse material servirá de base para que a polícia deflagre novas operações. "Nosso trabalho é ininterrupto", explica o delegado, que coordena o combate a pedofilia dentro da PF.

A corporação ainda não conta com uma unidade específica para combater a pedofilia, por isso, as operações são feitas via Divisão de Combate aos Crimes Cibernéticos.

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