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quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Manifestantes estendem faixa pela engenheira desaparecida na Barra


Publicada em 14/08/2008 às 21h07m

Marcelo Dutra - O Globo Cartaz na Barra sobre engenheira desaparecida. Foto: Reprodução TV Globo

RIO - Uma faixa com os dizeres "Cadê a engenheira Patrícia desaparecida na Barra?" está sendo estendida numa passarela na Avenida Armando Lombardi, em frente à Rua Olegário Maciel, na pista sentido Recreio. A engenheira Patrícia Amieiro, de 24 anos, está desaparecida desde o dia 14 de junho. Ela voltava de um show na Urca, quando seu carro saiu da pista na entrada da Barra da Tijuca e caiu numa ribanceira. O veículo foi encontrado às margens do Canal de Marapendi. Bombeiros e policiais civis fizeram buscas, mas até agora a engenheira não foi encontrada. Uma perícia realizada no início de julho encontrou fragmentos de bala dentro do bloco do motor do carro, mas a polícia até hoje não conseguiu esclarecer o caso.


Entenda o caso

Na madrugada do dia 14 de junho, a engenheira Patrícia Amieiro, de 24 anos, deixou uma casa de shows, na Urca, Zona Sul da cidade. Depois, ela seguiu para a Zona Oeste, onde mora com os pais. O carro de Patrícia saiu da pista poucos metros antes de um viaduto. A mais de 90 km/h, avançou pela calçadae caiu numa ribanceira. O carro só parou nas pedras, na beira de um canal, que desemboca no mar.

De acordo com a polícia, ao lado do viaduto, há sempre um carro da Polícia Militar, com homens de plantão. Dois PMs foram os primeiros a chegar ao carro e disseram não ter visto ninguém dentro do veículo.

No lugar onde caiu o carro de Patrícia, o canal liga o mar às lagoas da zona oeste da cidade. É um lugar de muita correnteza. Quando a maré está cheia, a água do mar invade as lagoas. Quando baixa, a água sai, com força suficiente pra carregar até troncos de árvore em direção ao mar.

Peritos estiveram no local, mas não encontraram manchas de sangue dentro do carro. A delegacia do bairro tratou o caso como "acidente com desaparecimento da vítima".

Delegacia Anti-seqüestro assume as investigações

Dias depois, policiais de uma outra delegacia, a Divisão Anti-Seqüestro, assumiram a investigação. Pediram o apoio de outros dois peritos e o rumo dessa história começou a mudar. Havia perfurações no capô do veículo.

"A linha de investigação passa agora a ter um acidente associado a impactos de arma de fogo que foram efetuados contra o veículo da Patrícia", apontou Marcos Reimão.

Fotos mostram que o cinto de segurança do motorista estava afivelado na hora em que o carro caiu da ribanceira.

"Se o cinto estava afivelado, onde estava o corpo? Onde é que está o corpo? Onde é que está a Patrícia?", questiona Marcos Reimão, da Delegacia Anti-Seqüestro.


O delegado da Delegacia Anti-Seqüestro (DAS), Marcos Reimão, que investiga o desaparecimento da engenheira, confirmou neste domingo (5) que já ouviu os bombeiros que encontraram o relógio e a pulseira da vítima dentro d'água, próximo ao carro. Reimão, no entanto, não quis adiantar o que foi dito pelos bombeiros.



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