Apesar do crescimento expressivo, resultado do Banco do Brasil fica abaixo do anunciado por Itaú e Bradesco
SILVIA ARAUJO - Agencia Estado
No segundo trimestre, o lucro líquido do BB foi de R$ 1,644 bilhão, com avanço de 53,9%. Excluindo itens extraordinários, o chamado lucro líquido recorrente foi de R$ 1,463 bilhão, mostrando queda de 1,2% sobre o segundo trimestre do ano passado.
A carteira de crédito chegou em R$ 190,1 bilhões no final do segundo trimestre, com expansão de 30,9% sobre o mesmo período do ano passado. Sobre março deste ano, a carteira avançou 10%. Já a carteira de crédito doméstica cresceu 35,6% sobre igual período do ano passado e 11,2% de março para junho.
A carteira de crédito pessoa física somou R$ 40,5 bilhões, com aumento de 45,1% em relação ao mesmo período do ano anterior e 10,6% na comparação trimestral. Com este desempenho, a carteira de pessoas físicas passa a representar 21,3% da carteira total, contra uma participação de 19,2% no segundo trimestre do ano passado. Nesse segmento, o principal destaque foi o financiamento a veículos, que cresceu 173,5% em 12 meses e 32,9% no trimestre.
Outro destaque foi o CDC Salário, linha destinada aos correntistas que recebem seus proventos no BB, que cresceu 10,8% no trimestre e 50,9% em 12 meses. O crédito consignado continua sendo o carro-chefe dessa carteira, com saldo de R$ 14 bilhões e crescimento de 37,9% em 12 meses e de 9,8% no trimestre.
O crédito para pessoa jurídica atingiu R$ 78,3 bilhões, com expansão de 38,9% em relação ao segundo trimestre e de 13,2% em relação ao final do primeiro trimestre. Destaque para as linhas de capital de giro que alcançaram R$ 37,1 bilhões, crescimento de 79,4% sobre o mesmo intervalo de 2007 e de 24,4% sobre março último. O crédito ao agronegócio, apesar de registrar crescimento inferior aos outros segmentos, expandiu 9%. Destaque para o crédito agroindustrial, que cresceu 80,9% em 12 meses e 16,4% no trimestre.
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