Andrea Vialli
A notícia da possível descoberta dos campos de petróleo na Bacia de Santos ganhou uma tímida repercussão na imprensa internacional. Os principais jornais americanos, The New York Times e Washington Post, deram destaque à informação em suas páginas na internet. Os principais jornais europeus não chegaram a noticiar o tema.
“Se comprovado, o novo campo de exploração seria cinco vezes maior que o campo de Tupi, cujas reservas estimadas são de 8 bilhões de barris”, escreveu o The Washington Post. “Só o campo de Tupi e a reserva de Júpiter, de gás natural, juntos, poderiam tornar o Brasil um grande exportador de petróleo e gás e permitiria que se unisse à Opep.”
The New York Times também destacou o potencial de produção de 33 bilhões de barris, “uma quantidade que quase triplicaria as reservas do Brasil”, diz o jornal em sua página na internet. “Estamos falando de um campo cujo tamanho supera todas as reservas americanas”, disse Tim Evans, um analista do Citigroup Inc. em Nova York. As reservas comprovadas de petróleo brasileiras são estimadas em 11,8 bilhões de barris pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos, enquanto as americanas são de 21,8 bilhões. “É um número muito, muito grande”, disse Evans. A descoberta coloca o Brasil entre os 10 maiores detentores de reservas de petróleo do mundo, superando a Nigéria.
O noticiário econômico registrou a alta das ações da Petrobrás. Na Bolsa de Valores de Buenos Aires, subiram 7,89%. Na Bolsa de Nova York, os ADRs fecharam o dia com alta de 8,3%
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