Novas imagens podem ajudar esclarecer morte de Geralda Guabiraba
04/02/12
video : que não tem nada novo Péssima reportagem
Geralda Guabiraba, morta na pedra da Macumba, pode ter sido a terceira vítima.
Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, 54 anos, foi morta em um local conhecido como pedra da macumba |
No dia 19 de janeiro o poder judiciário de São Paulo informou que 2
casos semelhantes ao da dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba,
morta na pedra da macumba em possível ritual satânico, já ocorreram em
São Paulo nos anos de 2002 e 2004. Segundo os laudos da polícia, os
cortes no rosto de Geralda demonstram que os assassinos não tinham
conhecimento técnico mas que já fizeram isso outras vezes.
Quanto mais o tempo passa este crime vai se cercando de mistérios, sem solução e suspeitos ainda não existem. O crime aconteceu no dia 14 de janeiro em Mairiporã, na grande São Paulo quando Geralda inexplicavelmente saiu a noite deixando em casa todas as suas jóias e foi encontrada horas depois com um corte profundo no pescoço, sem a pele do rosto e sem os olhos em um lugar conhecido de adeptos de rituais de magia negra
Polícia encontra carro que teria seguido mulher desfigurada
Veículo foi encaminhado ao Instituto de Criminalística; homem prestou depoimento
José Patrício/AE
Corpo de vítima foi encontrado em local conhecido como pedra da macumba, sem os olhos e a pele do rosto
O carro foi encaminhado para o IC (Instituto de Criminalística) para perícia.
O Celta prata foi apreendido logo depois que o administrador da
entidade assistencial mantida pela Ordem dos Guanellianos (o nome dele
não foi divulgado) prestou depoimento nesta manhã - a entidade fica na
zona norte da capital, perto da residência de Geralda.
Ele foi para a delegacia dirigindo o carro apreendido. A reportagem
ouviu dois funcionários da entidade, que admitiram a apreensão. Como o
caso corre em segredo de Justiça, a polícia não confirma a informação.
A polícia encontrou, dentro da entidade assistencial mantida pela Ordem dos Guanellianos, uma pedra usada como altar muito semelhante à Pedra da Macumba, onde a vítima foi encontrada morta. A corporação investiga a relação entre os dois locais.
A polícia encontrou, dentro da entidade assistencial mantida pela Ordem dos Guanellianos, uma pedra usada como altar muito semelhante à Pedra da Macumba, onde a vítima foi encontrada morta. A corporação investiga a relação entre os dois locais.
A morte de Geralda Guabiraba completará 20 dias na próxima sexta-feira (3) cercada de mistérios e sem suspeitos. . Além do laudo do computador
de Geralda, com mais de cinquenta páginas, indicando que foram feitas
pesquisas sobre chumbinho - veneno usado para matar ratos e animais
domésticos -, a polícia trabalha com detalhes da cena do crime.
Geralda foi encontrada sem os olhos. Sobre a palma de cada uma das
mãos, havia cestos, parecidos com o que ela carregava horas antes do
crime - revelados em imagens do circuito de segurança do prédio em que
morava. Em volta do pescoço, ela tinha um terço, que não estava sujo de
sangue. Isso, segundo a polícia, pode sugerir que o objeto foi colocado
depois do crime.
22/01/2012
27/01/12:
Familiares da dona de casa - 22/01/2012 às 04:09h
20/01/2012 16h36 - Atualizado em 20/01/2012 18h01
Corpo foi encontrado desfigurado em local de rituais em Mairiporã.
Dois comerciantes afirmaram à Polícia Civil nesta sexta-feira (20) ter
visto o carro da dona de casa Geralda Lúcia Guabiraba, encontrada morta e
desfigurada no sábado (14), sendo conduzido pela Estrada de Santa Inês
por um homem “forte e pardo”. A via é a mesma onde fica a Pedra da
Macumba – local onde a vítima foi encontrada, em Mairiporã, na Grande São Paulo.
Segundo a delegada Claudia Patrícia Dalvia, do Distrito Policial central do município, as testemunhas acrescentaram que o veículo era seguido por outro carro. Uma das testemunhas disse que conseguiu visualizar o condutor porque ele estava com a janela aberta e diminuiu a velocidade ao passar por uma lombada.
A versão dos comerciantes contraria o telefonema anônimo recebido pela
delegada na noite de segunda (16). Na ocasião, uma pessoa disse ter
visto o carro de Geralda trafegando sem ser seguido pela estrada.
Segundo a delegada, a linha mais forte de investigação é que o crime esteja relacionado com magia negra. “Esta linha está muito mais forte que a da vingança. Mas nenhuma hipótese está descartada.” Três fatores reforçam a ideia de que a dona de casa tenha morrido em um ritual: a data do crime – uma sexta-feira 13 –, o local onde ele foi realizado e o modo como foi executado. Além de ter sofrido um grande corte no pescoço, a vítima teve a pele do rosto e os olhos retirados.
Corte
O profundo corte do pescoço é a provável causa da morte de Geralda. O laudo do exame necroscópico feito pelo Instituto Médico-Legal (IML) só será divulgado na segunda (23). Para fazer o corte e, posteriormente, extrair a pele do rosto da vítima, o executor pode não ter utilizado instrumentos cortantes afiados. “Pode ter sido um caco de vidro ou uma faca cega, pelo tipo de corte feito”, afirmou Claudia.
Pela prévia à qual a delegada teve acesso sobre o laudo, também já é possível afirmar que os cortes no rosto da vítima foram feitos por alguém com alguma prática no manejo de instrumentos cortantes, como facas ou bisturis, mas que não se trata necessariamente de um especialista, como um cirurgião, por exemplo. A prévia indica ainda que a vítima também foi golpeada pelas costas, mas em momento algum esboçou reação, o que reforça a possibilidade de ela ter sido sedada antes de ser atingida.
De acordo com a delegada, a possível sequência da morte da dona de casa é a seguinte: primeiro ela foi sedada, em seguida morta com o profundo corte no pescoço e só depois teve o rosto desfigurado, com a pele e os olhos arrancados. Pela quantidade de sangue encontrado junto à Pedra da Macumba, onde o corpo foi localizado, na Estrada de Santa Inês, já em Mairiporã, a vítima deve ter sido morta no local.
Pelo menos 12 pessoas foram ouvidas até esta sexta pela polícia. Agora, os policiais pretendem ouvir no fim do mês ou no início de fevereiro o psiquiatra que a acompanhou durante um tempo.
Morte semelhante
Uma equipe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) cedeu a cópia de um inquérito ocorrido há cerca de 12 anos. O documento diz respeito a um assassinato ocorrido na Zona Sul de São Paulo em que a vítima, de 22 anos, sofreu lesões semelhantes. Neste caso, porém, o corpo foi encontrado com as mãos amarradas. O crime não foi esclarecido.
O ex-delegado Nathan Rosemblat, que cuidou do caso à época, esteve nesta sexta na delegacia. Ele negou que o crime de 2000 tenha tido relação com magia negra. “Foi inveja ou ciúmes o que deve ter despertado este furor. Pois era uma menina muito bonita.“ Ele não quis comentar a morte de Geralda. “Não estou credenciado para analisar o caso”, disse o ex-policial, que atualmente trabalha como advogado.
20/01/12
27/01/12:
Fabio Leite e Rafael Italiani
do Agora
do Agora
Religiosos e especialistas em umbanda e candomblé dizem não acreditar
que a dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, 54 anos, encontrada
morta há oito dias na Pedra da Macumba, em Mairiporã (Grande SP), sem os
olhos e a pele do rosto, tenha sido vítima de um ritual de magia negra,
principal hipótese da polícia.
"Arrancar a pele e os olhos não faz crer que seja ritual de magia negra.
Para dizer que foi, teria de confirmar que houve um ritual envolvendo
nomes mágicos, signos e símbolos. Mesmo assim, não conheço nenhum ritual
que envolva sacrifício humano", afirma Alexandre Cumino, sacerdote de
umbanda e bacharel em ciência da religião.
Assim como Cumino, o pai de santo Carlos Roberto Salun, presidente da
Fucesp (Federação de Umbanda e Candomblé de São Paulo), destaca que
"muitas pessoas confundem macumba com magia negra" e que nenhuma das
duas religiões (umbanda e candomblé) fazem rituais macabros.
"Aquele local não serve para ritual macabro, e sim para despachos. Já
fui lá e isso é puro preconceito, porque o nome do lugar é Pedra da
Macumba. Não temos nada a ver com magia negra."
Ela morava em Lauzane Paulista, em um condomínio nas proximidades do Shopping Santana Parque.
Frequentava
a Paróquia Santa Cruz, na Av. Santa Inês (aliás a mesma avenida onde
foi encontrada morta, pois a av. Santa Inês vira estrada em Mairiporã)
morreu igual a protetora Santa Luzia
Mas a foto mostra que não é bem assim:
Foto da web
Uma das linhas de investigação da Polícia Civil é de que o assassinato de Geralda pode estar ligado à forma como a santa morreu. A tradição católica diz que Luzia foi morta com golpe de espada no pescoço e seus olhos foram mutilados por soldados do Império Romano em 13 de dezembro do ano 303, durante a perseguição aos cristãos . Geralda teve o pescoço cortado por um caco de vidro ou uma faca cega no último dia 14 e também teve os olhos e pele do rosto arrancados.
Para a Arquidiocese, “relacionar este crime com a fé católica” é um absurdo. Mas muitas coincidências chamaram atenção da polícia. Assim como sua protetora, Geralda tinha como tarefa transmitir a palavra de Deus ao próximo em sua função de apóstola. Na madrugada em que foi morta na Pedra da Macumba, em Mairiporã, trajava blusa branca e calça preta, roupas que ela usava para fazer orações na casa de pessoas necessitadas. O corpo estava na mesma posição em que Cristo morreu na cruz e ela usava um terço com a imagem do Papa Bento XVI no pescoço. A família confirma que o objeto pertencia a Geralda, mas nas últimas imagens dela viva, gravadas pelo circuito interno do prédio por volta da 1h, o adorno não está em seu pescoço. ( Vi fotos dela morta ( parecem autenticas) e ela esta com o terço de cor clara e o escapulario desses de linha no pescoço e não esta na mesma posição que Jesus foi CRUCIFICADO , é só olhar a foto que foi tirada de longe : as pernas estão separadas e os braços estão abertos mas como se ela estivesse deitda relaxada, com as mão para baixo, Cristo estava pendurado pela mãos , essa teoria é ridicula! E ainda envolve a fé de D. Geralda , que cretinice e desrespeito . Pela foto do rosto percebe-se que os musculos, pele e olhos foram realmente retirados cuidadosamente , um animal não faria aquilo )
Durante duas horas, o padre Geraldo contou qual era a rotina da apóstola na Paróquia Santa Cruz, na Zona Norte. A hipótese dela ter participado de algum ritual de magia negra já foi descartada pela investigação. A possibilidade de Geralda ter pedido para morrer como Luzia é apurada, assim como a do crime ter sido cometido por alguém que pretendia submetê-la ao mesmo martírio da santa.
Perícia/A perita Rosângela Nogueira, responsável pelo caso Isabella Nardoni, marcou para a 1h de hoje uma nova perícia na Pedra da Macumba. A polícia pretende comprovar que a pele do rosto de Geralda não foi ingerida por algum animal. Para isso, pretende deixar um porco morto no local do crimedurante duas horas. O caso está sob segredo de Justiça. Todos os passos da investigação são acompanhados pelo Ministério Público.
( Os criminosos devem estar gargalhando dos peritos e da policia!)
( Não podem esquecer que ela estava com depressão, havia parado de se tratar com medicamentos ( ou seja teve uma recaida o que piora o estado depressivo ) , por tanto não estava com a mente saudavel, plena posse em suas faculdades mentais ,não estava lucida mesmo, deveria estar fantasiando e como todo catolico manipulado pela culpa, pelo pecado, que pode ser por qualquer idiotice como sentir raiva de alguem, xingar , duvidar de Deus , questinar por que a Depressão , por que acontecer com ela? Como Deus pode deixa-la doente ? Ter inveja de quem ainda consegue sorrir ... E na cabeça dela quaquer bobagem poderia ser algo grave e com a doença serve como uma lente de aumeto para o pessimismo ela não se considerava digna de afeto e adimiração . O que a quimica de nosso corpo pode fazer com a nossa mente !!!!)
morreu igual a protetora Santa Luzia
27/01/2012 09:01
Santa de devoção da dona de casa foi morta com golpe no pescoço e teve os olhos retirados pelos romanos
Geralda Lucia Ferraz Guabiraba, de 54
anos, foi assassinada da mesma maneira que a santa da qual era devota. A
dona de casa morreu com um corte no pescoço provocado por uma faca cega
ou um caco de vidro e teve os olhos arrancados na madrugada do último
dia 14, na Pedra da Macumba, em Mairiporã, Grande São Paulo. Santa Luzia
foi assassinada com golpe de espada, também no pescoço, e teve os olhos
retirados por soldados do Império Romano, no ano 303.
A Polícia Civil investiga se o fato histórico influenciou na maneira como a vítima foi executada. Valeriano dos Santos Costa, coordenador do curso de teologia da PUC São Paulo, conta que Santa Luzia ficou conhecida como a padroeira dos olhos após ser mutilada.
Geralda, frequentava a paróquia Santa Cruz, na Avenida Santa Inês, na Zona Norte há dez anos e fazia parte da Associação de Apostolação da Oração. Desde criança sua ligação com a religião era muito forte. No interior de Minas Gerais, onde nasceu, ela ajudava nas atividades da paróquia local.
Depois de casada, ajudou a construir paróquias na região de Guaianases, na Zona Leste de São Paulo e, atualmente, levava a palavra de Deus a pessoas doentes através de seu tra balho como apóstola.
Na noite de sua morte, Geralda trajava camiseta branca e calça preta. Roupas que ela usava para fazer orações na casa de pessoas necessitadas.
A polícia acredita que ela saiu de seu apartamento por volta de 1h para encontrar alguém conhecido. A investigação ainda não identificou quem são os suspeitos.
O corpo da dona de casa foi encontrado na posição em que Cristo morreu na cruz, ou seja, com os braços abertos e as pernas unidas. Em seu pescoço havia um escapulário trazido da Itália, o mesmo país onde Santa Luzia foi assassinada.
Sites diabólicos / Na noite desta quinta-feira a polícia recebeu o laudo produzido pelo IC (Instituto de Criminalística) do computador usado por Geralda. O documento tem 50 páginas e está sendo analisado pela delegada Cláudia Patrícia Dalvia.
A polícia já sabe que na semana que precedeu o crime, alguém pesquisou sobre chumbinho (veneno para matar ratos) e acessou sites que tinham como principal assunto a morte. A perícia não conseguiu detectar as possíveis conversas mantidas pela vítima em redes sociais. A polícia enviou ofício ao site Facebook para tentar descobrir qual o histórico da página pessoal de Geralda e assim tentar identificar seus interlocutores.
Santa Luzia é símbolo católico da Luz DivinaNo dia 13 de dezembro do ano 303, Luzia foi capturada pelos soldados do Império Romano e teve seus olhos arrancados. O martírio da mulher fez com que ela se tornasse uma das santas mais cultuadas da Igreja Católica.
“Ela sofreu muito por insistir em levar os ensinamentos de Deus ao próximo”, diz o teólogo Veridiano dos Santos Costa. Na imagem cultuada pelos católicos, Luzia aparece com seus olhos em uma bandeja. Após sua morte, a perseguição aos cristãos teve fim. A tradição fez com que ela se tornasse protetora dos olhos e símbolo da luz divina.
A Polícia Civil investiga se o fato histórico influenciou na maneira como a vítima foi executada. Valeriano dos Santos Costa, coordenador do curso de teologia da PUC São Paulo, conta que Santa Luzia ficou conhecida como a padroeira dos olhos após ser mutilada.
Geralda, frequentava a paróquia Santa Cruz, na Avenida Santa Inês, na Zona Norte há dez anos e fazia parte da Associação de Apostolação da Oração. Desde criança sua ligação com a religião era muito forte. No interior de Minas Gerais, onde nasceu, ela ajudava nas atividades da paróquia local.
Depois de casada, ajudou a construir paróquias na região de Guaianases, na Zona Leste de São Paulo e, atualmente, levava a palavra de Deus a pessoas doentes através de seu tra balho como apóstola.
Na noite de sua morte, Geralda trajava camiseta branca e calça preta. Roupas que ela usava para fazer orações na casa de pessoas necessitadas.
A polícia acredita que ela saiu de seu apartamento por volta de 1h para encontrar alguém conhecido. A investigação ainda não identificou quem são os suspeitos.
O corpo da dona de casa foi encontrado na posição em que Cristo morreu na cruz, ou seja, com os braços abertos e as pernas unidas. Em seu pescoço havia um escapulário trazido da Itália, o mesmo país onde Santa Luzia foi assassinada.
Sites diabólicos / Na noite desta quinta-feira a polícia recebeu o laudo produzido pelo IC (Instituto de Criminalística) do computador usado por Geralda. O documento tem 50 páginas e está sendo analisado pela delegada Cláudia Patrícia Dalvia.
A polícia já sabe que na semana que precedeu o crime, alguém pesquisou sobre chumbinho (veneno para matar ratos) e acessou sites que tinham como principal assunto a morte. A perícia não conseguiu detectar as possíveis conversas mantidas pela vítima em redes sociais. A polícia enviou ofício ao site Facebook para tentar descobrir qual o histórico da página pessoal de Geralda e assim tentar identificar seus interlocutores.
Santa Luzia é símbolo católico da Luz DivinaNo dia 13 de dezembro do ano 303, Luzia foi capturada pelos soldados do Império Romano e teve seus olhos arrancados. O martírio da mulher fez com que ela se tornasse uma das santas mais cultuadas da Igreja Católica.
“Ela sofreu muito por insistir em levar os ensinamentos de Deus ao próximo”, diz o teólogo Veridiano dos Santos Costa. Na imagem cultuada pelos católicos, Luzia aparece com seus olhos em uma bandeja. Após sua morte, a perseguição aos cristãos teve fim. A tradição fez com que ela se tornasse protetora dos olhos e símbolo da luz divina.
Mas a foto mostra que não é bem assim:
Foto da web
27/01/2012 22:21
Igreja repudia, mas padre admite fé de Geralda
Arquidiocese de São Paulo classificou relação entre fé e crime como absurda, mas hipótese é investigada Apesar da Arquidiocese de São Paulo negar qualquer relação entre a fé de Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, 54 anos, e a maneira como ela foi assassinada, o padre Geraldo Ascari confirmou ontem em depoimento na Delegacia de Mairiporã, Grande São Paulo, que a dona de casa era devota de Santa Luzia, conforme o DIÁRIO revelou.Uma das linhas de investigação da Polícia Civil é de que o assassinato de Geralda pode estar ligado à forma como a santa morreu. A tradição católica diz que Luzia foi morta com golpe de espada no pescoço e seus olhos foram mutilados por soldados do Império Romano em 13 de dezembro do ano 303, durante a perseguição aos cristãos . Geralda teve o pescoço cortado por um caco de vidro ou uma faca cega no último dia 14 e também teve os olhos e pele do rosto arrancados.
Para a Arquidiocese, “relacionar este crime com a fé católica” é um absurdo. Mas muitas coincidências chamaram atenção da polícia. Assim como sua protetora, Geralda tinha como tarefa transmitir a palavra de Deus ao próximo em sua função de apóstola. Na madrugada em que foi morta na Pedra da Macumba, em Mairiporã, trajava blusa branca e calça preta, roupas que ela usava para fazer orações na casa de pessoas necessitadas. O corpo estava na mesma posição em que Cristo morreu na cruz e ela usava um terço com a imagem do Papa Bento XVI no pescoço. A família confirma que o objeto pertencia a Geralda, mas nas últimas imagens dela viva, gravadas pelo circuito interno do prédio por volta da 1h, o adorno não está em seu pescoço. ( Vi fotos dela morta ( parecem autenticas) e ela esta com o terço de cor clara e o escapulario desses de linha no pescoço e não esta na mesma posição que Jesus foi CRUCIFICADO , é só olhar a foto que foi tirada de longe : as pernas estão separadas e os braços estão abertos mas como se ela estivesse deitda relaxada, com as mão para baixo, Cristo estava pendurado pela mãos , essa teoria é ridicula! E ainda envolve a fé de D. Geralda , que cretinice e desrespeito . Pela foto do rosto percebe-se que os musculos, pele e olhos foram realmente retirados cuidadosamente , um animal não faria aquilo )
Durante duas horas, o padre Geraldo contou qual era a rotina da apóstola na Paróquia Santa Cruz, na Zona Norte. A hipótese dela ter participado de algum ritual de magia negra já foi descartada pela investigação. A possibilidade de Geralda ter pedido para morrer como Luzia é apurada, assim como a do crime ter sido cometido por alguém que pretendia submetê-la ao mesmo martírio da santa.
Perícia/A perita Rosângela Nogueira, responsável pelo caso Isabella Nardoni, marcou para a 1h de hoje uma nova perícia na Pedra da Macumba. A polícia pretende comprovar que a pele do rosto de Geralda não foi ingerida por algum animal. Para isso, pretende deixar um porco morto no local do crimedurante duas horas. O caso está sob segredo de Justiça. Todos os passos da investigação são acompanhados pelo Ministério Público.
( Os criminosos devem estar gargalhando dos peritos e da policia!)
Mulher morta em Mairiporã procurou ex-funcionária antes de morrer
A testemunha disse que mulher que teve rosto desfigurado a procurou para revelar algo 'grave'
Uma
testemunha afirmou que Geralda Guabiraba, encontrada morta sem os olhos
e com o rosto desfigurado, disse que tinha algo "grave para revelar".
De acordo com uma ex-funcionária da família, que não quis se
identificar, Geralda parecia muito preocupada.
-
Ela falou que queria me contar algo que ela tinha feito, que era algo
muito grave. [Disse] que quando eu soubesse o que ela teria feito talvez
eu poderia até perder a admiração que eu tinha por ela.
A
testemunha disse que a revelação tinha a ver com "o padre", mas não
soube dar mais informações. Geralda foi morta um dia antes do encontro
que elas tinham marcado.
Imagens
Enquanto
a Justiça decretou sigilo sobre as investigações da morte de Geralda,
imagens obtidas com exclusividade pelo Jornal mostram que dois
veículos acompanharam a vítima quando ela saiu de casa, na madrugada de
sábado (14), em Mairiporã, na Grande São Paulo.
Nas
cenas, o carro de Geralda deixa a zona norte de São Paulo e segue para o
local do crime. Na frente, está um veículo prata e, atrás, outro também
prata. Não é possível identificar quem está ao volante. A câmera
registra também o horário, por volta da 1h.
As
imagens confirmam a versão dada à polícia por testemunhas e reforçam a
tese dos investigadores de que a dona de casa saiu para encontrar alguém
conhecido. O comerciante Márcio Calixto já havia antecipado a versão
- Os carros estavam bem próximos, com uma distância de no máximo 10 m um do outro.
Geralda
deixou seu prédio por volta da 0h30. Por volta das 3h, a polícia
encontrou o corpo dela, com o rosto desfigurado e um corte no pescoço em
uma área conhecida como Pedra da Macumba.
Nesta
segunda-feira (23), a polícia ouviu quatro testemunhas, mas só revelou a
identidade de um deles, o terceiro porteiro do prédio em que a vítima
morava. Ele deu detalhes da rotina da dona de casa. Já a delegada fez
várias reuniões sigilosas, inclusive com representantes da polícia
judiciária de São Paulo.
O
laudo feito no corpo de Geralda foi entregue nesta segunda à delegada,
que não revelou novos detalhes. Cláudia Patrícia Dálvia, responsável
pelo caso, já havia dito que um ferimento no pescoço provocado por um
objeto cortante – como uma faca cega ou um caco de vidro – foi a causa
da morte da dona de casa.
( Não podem esquecer que ela estava com depressão, havia parado de se tratar com medicamentos ( ou seja teve uma recaida o que piora o estado depressivo ) , por tanto não estava com a mente saudavel, plena posse em suas faculdades mentais ,não estava lucida mesmo, deveria estar fantasiando e como todo catolico manipulado pela culpa, pelo pecado, que pode ser por qualquer idiotice como sentir raiva de alguem, xingar , duvidar de Deus , questinar por que a Depressão , por que acontecer com ela? Como Deus pode deixa-la doente ? Ter inveja de quem ainda consegue sorrir ... E na cabeça dela quaquer bobagem poderia ser algo grave e com a doença serve como uma lente de aumeto para o pessimismo ela não se considerava digna de afeto e adimiração . O que a quimica de nosso corpo pode fazer com a nossa mente !!!!)
Familiares da dona de casa - 22/01/2012 às 04:09h
Familiares de dona de casa que teve rosto desfigurado prestam novos depoimentos
Polícia encontrou registro de pesquisa sobre chumbinho em computador
Familiares da dona de casa que foi encontrada morta e com o rosto
desfigurado em Mairiporã, na Grande São Paulo, prestaram novos
depoimentos à polícia neste sábado (21). A delegada Cláudia Patrícia
Dálvia ouviu o marido, o filho e o genro de Geralda Lúcia Guabiraba.
No computador que a vítima usava, a polícia encontrou registro de
visita a um site que falava sobre chumbinho, substância pode ser usado
como veneno.
Na sexta (20), duas testemunhas afirmaram à polícia que viram um homem
forte de camisa vermelha dirigindo o carro da mulher na noite do crime,
no último dia 14. A polícia ainda quer ouvir dois porteiros do prédio de
Geralda e o psiquiatra dela, para saber se ele suspendeu o tratamento
que Geralda fazia com antidepressivos ou se ela deixou de tomar os
medicamentos por conta própria.
21/01/2012 07:30
Perícia rastreou visita a site sobre chumbinho em máquina usada por Geralda dois dias antes do crime
No computador usado por Geralda Lúcia
Ferraz Guabiraba, 54 anos, a Polícia Civil encontrou uma pesquisa sobre
o que é e quais são os efeitos do chumbinho (veneno de rato). A
consulta ao site foi feita dois dias antes de a dona de casa ter sido
encontrada morta com um corte no pescoço, sem os olhos e com a pele e
musculatura do rosto arrancados em frente à Pedra da Macumba, em
Mairiporã, na Grande São Paulo, na madrugada do último sábado.
O exame necroscópico feito na vítima vai revelar se ela foi
envenenada antes de ser assassinada. Para a perícia, a ausência de
lesões no corpo indicam que não houve luta corporal e reforçam a tese de
que ela estava sedada no momento do crime. A polícia não descarta a
hipótese de Geralda ter encomendado a própria morte, mas afirma que essa
não é a principal linha seguida pelos investigadores. Segundo
familiares e amigos, a dona de casa fazia tratamento psiquiátrico, parou
de tomar remédios controlados há dois meses e nunca tentou o suicídio.
No computador, afirma a polícia, não havia registro de nenhum site
relacionado a magia negra ou ocultismo.
Na tarde desta
sexta-feira, quatro pessoas prestaram esclarecimentos. Dois porteiros,
entre eles o que estava na guarita quando a dona de casa saiu do prédio
onde morava, em Lauzane Paulista, Zona Norte, forneceram informações
sobre a rotina da família, mas foram os depoimentos de dois homens que
deram novas pistas sobre o que pode ter acontecido na noite do
assassinato.
Novas evidências/ As duas testemunhas afirmam ter
visto uma Tracker, semelhante à de Geralda, seguir em direção à Pedra da
Macumba em alta velocidade. A caminhonete era digirida por um homem
forte, pardo e de camiseta vermelha. Atrás, outro carro com dois homens
dentro seguia o veículo, também em velocidade incompatível com a
permitida.
A delegada Cláudia Patrícia Dalvia, titular de Mairiporã, afirma que
as testemunhas viram os carros por volta da 0h45, mas câmeras do prédio
mostram que Geralda saiu de casa à 1h. “Ainda não está claro se ela foi
até a pedra sozinha ou encontrou com alguém antes”.
Cláudia diz
que os depoimentos e indícios colhidos até agora corroboram para a tese
de que Geralda foi vítima de algum ritual macabro. “Eu descarto que ela
participasse de seitas ou algo do tipo”, avaliou. A hipótese de
vingança também é apurada.
Sete dias após o homicídio, a investigação não identificou nenhum
suspeito. A delegada, entretanto, garantiu nesta sexta já ter
esclarecido a motivação do crime, mas não disse por qual motivo Geralda
foi assassinada para não prejudicar as investigações. “Nem mesmo a
família da vítima imagina o motivo disso tudo”, afirmou. Novas
testemunhas serão ouvidas na próxima semana.
Jovem teve olhos e pele arrancados no Campo Limpo
O
advogado Nathan Rosemblatt, policial civil aposentado do DHPP
(Departamento de Homicídios), procurou a delegada Cláudia na manhã desta
sexta para contar sua experiência em investigar um caso semelhante ao
de Geralda. Em setembro de 2000, a jovem Alessandra Martins, à época com
22 anos, saiu do escritório onde trabalhava para almoçar e foi
encontrada morta no Campo Limpo, Zona Sul. O crime também aconteceu em
uma sexta-feira e ela teve os olhos e o rosto retirados. A diferença é
que suas mãos estavam amarradas. O assassinato não foi esclarecido.
Remédios controlados encontrados no lixo
A
empregada doméstica encontrou os remédios de Geralda no lixo. Antes de
sair na noite em que foi morta, ela tirou os brincos e anel que usava
sempre.
A porta da cozinha foi deixada aberta e a bolsa, documentos e
dinheiro não foram levados. “Pode ser um indicativo de que ela não
pretendia voltar”, disse a delegada.
13 testemunhas foram ouvidas pela polícia em uma semana
Psiquiatra vai ser ouvido no inquéritoCláudia
pretende ouvir o médico que acompanhou o tratamento psiquiátrico de
Geralda. Ele está no exterior e deve prestar depoimento em fevereiro. O
padre da paróquia frequentada pela vítima já conversou com a polícia e
disse não ter notado nada de estranho. A dona de casa esteve na igreja
na semana em que foi morta.
Família não ligou para a polícia após sumiço
Às
3h de sábado, o filho mais novo de Geralda notou que a mãe estava fora
de casa, mas não ligou para a polícia. Foi através da placa do carro
localizado na cena do crime que a PM entrou em contato com a família
Guabiraba. Filho e marido da vítima disseram imaginar que ela estava na
casa da filha mais velha. Dois homens foram vistos com mulher morta em Mairiporã
Polícia acredita que crime tenha ligação com magia negra; homens não foram identificados
Uma testemunha contou à polícia nesta sexta-feira ter visto o carro da dona de casa Geralda Lúcia Guabiraba, de 54 anos, encontrada morta no último sábado (14), em Mairiporã,
na Grande São Paulo, sendo conduzido pela Estrada de Santa Inês por um
homem "forte" que vestia uma camisa vermelha. Segundo a Secretaria de
Segurança Pública (SSP), a testemunha relatou ainda que havia outro
homem dentro do veículo. Os homens ainda não foram identificados.
O corpo da dona de casa foi localizado na Pedra da Macumba, sem os
olhos e a pele do rosto. A polícia acredita que o crime esteja
relacionado com magia negra. Um especialista em magia negra será ouvido
pela delegada Cláudia Patrícia Dálvia, que investiga o caso.
O médico-legista responsável pelo exame necroscópico disse que
Geralda não esboçou qualquer reação antes de ser assassinada e que o
corte profundo no pescoço causou a morte dela. O laudo completo será
divulgado na segunda-feira (23).
A análise feita no celular da dona de casa mostrou que as últimas
ligações feitas por ela foram para parentes e amigos. Até o momento, 13
pessoas foram ouvidas. Perícia feita no computador usado por Geralda irá
auxiliar nas investigações.
Crime
O corpo de Geralda foi encontrado no km 8 da estrada de Santa Inês,
local costumeiramente utilizado para prática de rituais religiosos.
Imagens da câmera de segurança do prédio em Lauzane Paulista, zona norte
da cidade, onde ela morava com a família, mostram que ela saiu sozinha
de casa às 23h26 de sexta-feira (13).
O carro foi localizado a poucos metros do corpo. A chave estava no
contato e nada foi roubado. No veículo, os policiais recolheram um copo
de alumínio e uma garrafa plástica com uma substância esbranquiçada. O
material recolhido será periciado.
20/01/2012 16h36 - Atualizado em 20/01/2012 18h01
Corpo foi encontrado desfigurado em local de rituais em Mairiporã.
Comerciantes disseram que veículo era conduzido por homem forte e pardo.
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Segundo a delegada Claudia Patrícia Dalvia, do Distrito Policial central do município, as testemunhas acrescentaram que o veículo era seguido por outro carro. Uma das testemunhas disse que conseguiu visualizar o condutor porque ele estava com a janela aberta e diminuiu a velocidade ao passar por uma lombada.
Segundo a delegada, a linha mais forte de investigação é que o crime esteja relacionado com magia negra. “Esta linha está muito mais forte que a da vingança. Mas nenhuma hipótese está descartada.” Três fatores reforçam a ideia de que a dona de casa tenha morrido em um ritual: a data do crime – uma sexta-feira 13 –, o local onde ele foi realizado e o modo como foi executado. Além de ter sofrido um grande corte no pescoço, a vítima teve a pele do rosto e os olhos retirados.
Corte
O profundo corte do pescoço é a provável causa da morte de Geralda. O laudo do exame necroscópico feito pelo Instituto Médico-Legal (IML) só será divulgado na segunda (23). Para fazer o corte e, posteriormente, extrair a pele do rosto da vítima, o executor pode não ter utilizado instrumentos cortantes afiados. “Pode ter sido um caco de vidro ou uma faca cega, pelo tipo de corte feito”, afirmou Claudia.
Pela prévia à qual a delegada teve acesso sobre o laudo, também já é possível afirmar que os cortes no rosto da vítima foram feitos por alguém com alguma prática no manejo de instrumentos cortantes, como facas ou bisturis, mas que não se trata necessariamente de um especialista, como um cirurgião, por exemplo. A prévia indica ainda que a vítima também foi golpeada pelas costas, mas em momento algum esboçou reação, o que reforça a possibilidade de ela ter sido sedada antes de ser atingida.
De acordo com a delegada, a possível sequência da morte da dona de casa é a seguinte: primeiro ela foi sedada, em seguida morta com o profundo corte no pescoço e só depois teve o rosto desfigurado, com a pele e os olhos arrancados. Pela quantidade de sangue encontrado junto à Pedra da Macumba, onde o corpo foi localizado, na Estrada de Santa Inês, já em Mairiporã, a vítima deve ter sido morta no local.
Pelo menos 12 pessoas foram ouvidas até esta sexta pela polícia. Agora, os policiais pretendem ouvir no fim do mês ou no início de fevereiro o psiquiatra que a acompanhou durante um tempo.
Morte semelhante
Uma equipe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) cedeu a cópia de um inquérito ocorrido há cerca de 12 anos. O documento diz respeito a um assassinato ocorrido na Zona Sul de São Paulo em que a vítima, de 22 anos, sofreu lesões semelhantes. Neste caso, porém, o corpo foi encontrado com as mãos amarradas. O crime não foi esclarecido.
O ex-delegado Nathan Rosemblat, que cuidou do caso à época, esteve nesta sexta na delegacia. Ele negou que o crime de 2000 tenha tido relação com magia negra. “Foi inveja ou ciúmes o que deve ter despertado este furor. Pois era uma menina muito bonita.“ Ele não quis comentar a morte de Geralda. “Não estou credenciado para analisar o caso”, disse o ex-policial, que atualmente trabalha como advogado.
20/01/12
19/01/2012 17h16 - Atualizado em 19/01/2012 18h01
Laudo sobre morte de mulher em SP deve sair na segunda, diz delegada
Vítima foi encontrada com rosto desfigurado em estrada de Mairiporã.
Exame indica que cortes não necessariamente foram feitos por especialista.
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Pela prévia à qual ela teve acesso, já é possível afirmar, segundo a
delegada, que os cortes no rosto da vítima foram feitos por alguém com
alguma prática no manejo de instrumentos cortantes, como facas ou
bisturis, mas que não se trata necessariamente de um especialista, como
um cirurgião, por exemplo.Além disso, todo o procedimento para a retirada da pele do rosto pode ter durado de 5 a 20 minutos e a execução do crime pode ter acontecido no local conhecido como Pedra da Macumba, na Estrada de Santa Inês, que corta a Zona Norte da capital até chegar a Mairiporã, onde o corpo foi encontrado. A prévia indica ainda que a vítima foi golpeada pelas costas, mas em momento algum esboçou reação, o que reforça a possibilidade de ela ter sido sedada antes de ser atingida.
Tanto o padre da paróquia frequentada pela dona de casa quanto uma amiga da vítima já foram ouvidos pela delegada nesta quinta-feira. O teor dos depoimentos, no entanto, não foram revelados. Uma terceira pessoa, que não teve a identidade revelada, será ouvida ainda nesta quinta-feira, segundo a delegada. Ao todo, a polícia já colheu o depoimento, entre parentes e conhecidos, de nove pessoas no inquérito que apura o crime.
A delegada também já havia analisado a lista de ligações telefônicas da lista – o documento mostra que Geralda não conversou com nenhum desconhecido no dia em que foi morta.
“No dia 13 ela só fez contato com o filho pelo celular. Também não recebeu nenhum telefonema, a não ser da residência no horário em que ela não estava mais em casa e provavelmente já estava morta”, afirmou Dalvia.
Nesta quarta-feira (18), a polícia ouviu os depoimentos de três parentes e da empregada da família, e descobriu mais um detalhe: Geralda saiu de casa, horas antes de morrer, sem a aliança de casamento. Ela também deixou a bolsa, documentos e o celular.
A polícia agora tenta identificar três homens que foram vistos na terça-feira (17) no local do crime. Eles jogaram uma substância nas árvores mais próximas e derramaram um líquido ao redor da pedra na Estrada de Santa Inês. Um dos frascos que eles usavam tem um forte cheiro de óleo e ficou no local.
19/01/2012 06h50
- Atualizado em
19/01/2012 07h17
Polícia vai ouvir padre e amiga de mulher morta em Mairiporã, SP
Dona de casa foi encontrada com rosto desfigurado no fim de semana.
Delegada acredita que ela foi vítima de ritual de magia negra.
“No dia 13 ela só fez contato com o filho pelo celular. Também não recebeu nenhum telefonema, a não ser da residência no horário em que ela não estava mais em casa e provavelmente já estava morta”, afirmou a delegada Claudia Patrícia Dalvia.
Nesta quarta-feira (18), a polícia ouviu os depoimentos de três parentes e da empregada da família, e descobriu mais um detalhe: Geralda saiu de casa, horas antes de morrer, sem a aliança de casamento. Ela também deixou a bolsa, documentos e o celular.
A polícia agora tenta identificar três homens que foram vistos na terça-feira (17) no local do crime. Eles jogaram uma substância nas árvores mais próximas e derramaram um líquido ao redor da pedra na Estrada de Santa Inês. Um dos frascos que eles usavam tem um forte cheiro de óleo e ficou no local.
A dona de casa foi encontrada morta com o rosto desfigurado. O local onde o corpo foi encontrado é muito usado para rituais religiosos. A polícia vai pedir uma nova perícia no carro da vítima, que tem manchas de sangue. Mas a delegada acredita que Geralda foi morta ao lado da pedra.
Os investigadores também já sabem que o dono do carro em que estavam os três homens vistos na terça-feira no local do crime têm passagem pela polícia.
Padre foi ouvido pela polícia nesta manhã; amiga de dona de casa presta depoimento à tarde
Segundo Cláudia Patrícia Dálvia, responsável pelo caso, as investigações estão caminhando muito bem – ela confirmou que o crime está ligado a um ritual macabro - e o exame será importante para dar continuidade ao caso, assim como as perícias no carro e no computador, já que a quebra do sigilo telefônico pouco acrescentou.
- Espero receber o exame necroscópico na segunda. Vou saber a causa da morte e se ela estava sedada, por exemplo.
No entanto, a delegada ressalta que o exame avalia apenas a presença de drogas rotineiras, portanto tanto o copo quanto a garrafa encontrados com pó branco próximos ao local do crime terão de ser reencaminhados para uma análise comparativa mais específica.
Na manhã desta quinta-feira (19), a delegada ouviu o padre da congregação da qual a dona de casa fazia parte. Segundo ela, o religioso não acrescentou nada além do que ela já sabe. No período da tarde, ainda será ouvida pela polícia uma amiga de Geralda.
Um pai de santo foi à delegacia na quarta-feira (18) e conversou informalmente com Claudia, passando informações sobre rituais religiosos. O marido e o genro de Geralda também já prestaram depoimento. Os porteiros ainda serão convocados para depor.
A Polícia Civil encaminhou para a perícia o carro da dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba. O veículo será periciado nesta quarta-feira. De acordo com a SSP (Secretaria de Segurança Pública), o objetivo da análise será buscar indícios de pessoas que tenham estado no carro, que foi encontrado ao lado do corpo da vítima.
O computador e o celular de Geralda também foram encaminhados para o Instituto de Criminalística da capital. De acordo com a polícia, a descoberta dos sites que a dona de casa visitava pode ajudar nos rumos da investigação, pois familiares afirmaram que ela passava boa parte de seu tempo navegando na internet.
Ritual macabro A delegada Cláudia Patrícia Dálvia diz acreditar que a mulher foi vítima de algum ritual macabro.
- Pelas características do corpo, a polícia acredita que se trata de um crime de magia. Foi muita crueldade. Aquele lugar [estrada Santa Inês] é usado para trabalhos religiosos.
Mesmo estando com o rosto desfigurado, a vítima teve o corpo reconhecido pelo marido, que é executivo do Grupo Estado, e pelo único filho. Os dois prestaram depoimento à polícia na tarde deste sábado.
Segundo eles, Geralda era uma mulher muito religiosa – usava um escapulário no pescoço quando foi morta - e sem inimigos.
Durante depoimento, os familiares afirmaram que ela sofria de depressão e tinha parado de tomar os medicamentos.
Crime na Pedra da Macumba durou menos de 2 horas
Testemunha anônima disse à polícia ter visto o carro de Geralda chegar ao local do homicídio às 0h45
O suposto ritual de magia negra que terminou na morte de
Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, 54 anos, durou menos de duas horas. A
dona de casa foi encontrada no último sábado, dia 14, na Estrada da
Santa Inês, em Mairiporã, Grande São Paulo, com o pescoço cortado, sem
os olhos e a pele do rosto.
O corpo de Geralda estava jogado em frente à Pedra da Macumba, local conhecido pela prática de rituais religiosos. Câmeras de segurança do prédio em que a vítima morava, no Lauzane Paulista, Zona Norte, mostram que a dona de casa saiu depois da meia-noite. Na noite de segunda-feira, a polícia recebeu um telefonema anônimo de um homem que viu a caminhonete de Geralda estacionar no local do crime por volta da 0h45. A Polícia Militar foi informada sobre o assassinato às 2h30 e chegou ao local do crime às 3h.
QUEBRA-CABEÇA/Ontem, a delegada Cláudia Patrícia Dalvia ouviu o marido da vítima, o publicitário José Pereira Guabiraba, e o genro do casal. Em depoimento, Guabiraba disse que a mulher quebrou toda a rotina do casamento de 30 anos naquela noite. Segundo ele, a mulher saiu de casa pela porta da cozinha e não a trancou, deixou os documentos e tirou as joias.
Pelas imagens, a polícia sabe que ela levava uma sacola, com um copo e uma garrafa. Segundo o marido, ela costumava carregar água benta nesse recipiente. Havia um líquido esbranquiçado no copo e na garrafa e a perícia vai dizer que tipo de substância estava ali.
A polícia quer saber se outra pessoa esteve no carro da dona de casa e se ela foi dopada. Patrícia disse que o caso é um quebra-cabeças e é o mais difícil em toda sua carreira como delegada.
O corpo de Geralda estava jogado em frente à Pedra da Macumba, local conhecido pela prática de rituais religiosos. Câmeras de segurança do prédio em que a vítima morava, no Lauzane Paulista, Zona Norte, mostram que a dona de casa saiu depois da meia-noite. Na noite de segunda-feira, a polícia recebeu um telefonema anônimo de um homem que viu a caminhonete de Geralda estacionar no local do crime por volta da 0h45. A Polícia Militar foi informada sobre o assassinato às 2h30 e chegou ao local do crime às 3h.
QUEBRA-CABEÇA/Ontem, a delegada Cláudia Patrícia Dalvia ouviu o marido da vítima, o publicitário José Pereira Guabiraba, e o genro do casal. Em depoimento, Guabiraba disse que a mulher quebrou toda a rotina do casamento de 30 anos naquela noite. Segundo ele, a mulher saiu de casa pela porta da cozinha e não a trancou, deixou os documentos e tirou as joias.
Pelas imagens, a polícia sabe que ela levava uma sacola, com um copo e uma garrafa. Segundo o marido, ela costumava carregar água benta nesse recipiente. Havia um líquido esbranquiçado no copo e na garrafa e a perícia vai dizer que tipo de substância estava ali.
A polícia quer saber se outra pessoa esteve no carro da dona de casa e se ela foi dopada. Patrícia disse que o caso é um quebra-cabeças e é o mais difícil em toda sua carreira como delegada.
Depoimentos mantêm mais mistérios sobre morte de dona de casa em SP
Geralda Guabiraba foi assassinada na madrugada de sábado. Rosto estava mutilado. Foram arrancados olhos, pele e toda a musculatura da face.
A polícia ouviu nesta quarta-feira (18) os depoimentos de quatro parentes de Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, os quais revelaram que, além da bolsa e do celular, ela tirou a aliança de casamento antes de sair de casa.
Geralda foi assassinada na madrugada de sábado. O corpo dela foi encontrado ao lado de uma pedra que fica numa estrada de Mairiporã, na Grande São Paulo. O rosto estava mutilado. Foram arrancados os olhos, a pele e toda a musculatura da face.
O laudo do exame feito no corpo ainda não ficou pronto, mas a polícia já sabe que Geralda foi atingida com um golpe nas costas, e as marcas na calça indicam que, em algum momento do crime, ficou ajoelhada.
A polícia também tenta descobrir a identidade de três homens que foram vistos nesta terça-feira (17) no local do crime. Eles borrifavam alguma substância nas árvores mais próximas e derramavam um líquido ao redor da pedra. Um dos frascos que eles usavam ainda está jogado na região e tem uma espécie de óleo, com cheiro muito forte.
Os investigadores já sabem que o dono do carro em que estavam os três homens tem passagem pela polícia. “Vou fazer umas pesquisas para verificar quem são, e, se for o caso, notificá-los para comparecer à delegacia para que seja esclarecido”, diz a delegada Cláudia Patrícia Dalvia.
Uma nova perícia vai ser feita no carro da vítima porque foram encontradas manchas de sangue. A hipótese mais forte, até agora, porém, é a de que Geralda tenha sido assassinada ao lado da pedra.
A delegada responsável pelo caso pretende ouvir, nos próximos dias, o padre da igreja que a dona de casa frequentava. “Eu quero que ele me relate a rotina dela, se ele percebeu alguma coisa diferente nela que indicasse o motivo do crime ou o executor do crime, alguma coisa que me auxilie”, afirma Dalvia.
A delegada disse ainda que o laudo das ligações do telefone celular da vítima indica que, no dia do crime, ela não telefonou para pessoas desconhecidos.
Nova perícia pode esclarecer morte de dona de casa em Mairiporã (SP)
Vídeo mostra que mulher com rosto desfigurado saiu sozinha
16 de janeiro de 2012 • 23h59
• atualizado em 17 de janeiro de 2012 às 00h05 :
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A delegada Cláudia Patrícia Dalvia, que está investigando o caso da
mulher que foi encontrada morta ontem em Mairiporã, sem os olhos e sem a
pele do rosto, disse que vai recolher hoje à tarde alguns objetos
pessoais da vítima que possam auxiliar na investigação, assim como as
imagens de segurança do prédio.
O corpo da dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba foi encontrado em uma estrada de Mairiporã, na região metropolitana de São Paulo, ao lado de seu carro na altura do km 8 da estrada Santa Inês. Ela estava sem os documentos ou celular, e só foi identificada após a polícia localizar familiares a partir da placa do carro.
O marido da vítima, o publicitário José Pereira Guabiraba, disse à polícia ter tomado remédios e ido dormir na sexta-feira (12) sem ver a mulher sair de casa. Ele disse acreditar, porém, que ela deixou o prédio onde moram, na zona norte de São Paulo, por volta das 23h30.
Emocionalmente abalado, o marido não prestou depoimento formal, mas conversou com a delegada. Segundo o marido, Geralda já teve problemas com depressão e estava "estranha" nos últimos dias, passando muito tempo na internet. Guabiraba é um dos diretores do departamento comercial do Grupo Estado.
O enterro da vítima foi realizado hoje e a delegada ainda não marcou o dia para tomar os depoimentos formais dos familiares. Segundo a delegada, o resultado do laudo IML ainda deve demorar aproximadamente 20 dias para ficar pronto e identificar a causa da morte.
14/01/2012 - 21h09
Polícia encontra corpo de mulher sem os olhos em Mairiporã (SP)
ANDRÉ MONTEIRO
DE SÃO PAULO
Uma mulher de 54 anos foi encontrada morta sem os olhos e sem a pele do
rosto na madrugada deste sábado em uma estrada de Mairiporã, na região
metropolitana de São Paulo.
DE SÃO PAULO
De acordo com a delegada Cláudia Patrícia Dalvia, o corpo da dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba estava ao lado de seu carro na altura do km 8 da estrada Santa Inês.
Ela estava sem os documentos ou celular, e só foi identificada após a polícia localizar familiares a partir da placa do carro.
Seu marido, o publicitário José Pereira Guabiraba, disse à polícia ter tomado remédios e ido dormir na sexta-feira (12) sem ver a mulher sair de casa. Ele disse acreditar, porém, que ela deixou o prédio onde moram, na zona norte de São Paulo, por volta das 23h30.
Emocionalmente abalado, o marido não prestou depoimento formal, mas conversou com a delegada. Segundo o marido, Geralda já teve problemas com depressão e estava "estranha" nos últimos dias, passando muito tempo na internet. Guabiraba é um dos diretores do departamento comercial do Grupo Estado.
Para a delegada, o caso ainda é um incógnita. Ela disse que pedirá uma perícia técnica no computador para tentar descobrir por quais sites a mulher navegou.
Também vai analisar imagens das câmeras de segurança do prédio para saber se ela deixou o local sozinha ou acompanhada. A delegada já analisou as últimas ligações de seu telefone e não identificou nenhum número suspeito.
Uma das linhas de investigação, segundo Dalvia, é que a mulher tenha sido vítima de praticantes de magia negra, apesar de ser descrita pelo marido como católica muito religiosa. O local onde o corpo foi deixado é conhecido como Pedra da Macumba.
"Ficamos bem assustados. Estou aqui há quatro meses, mas outros funcionários mais antigos disseram que nunca viram nada parecido", disse a delegada.
Geralda deixou dois filhos, que não tiveram as idades divulgadas.
Exibir mapa ampliado
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José Pereira Guabiraba, diretor comercial do Estadão, e Luís Fernando Monteleone, da 9INE Crédito: Renato Batata
José Pereira Guabiraba é o novo diretor Comercial do Grupo Estado
O Grupo Estado comunica a
contratação do executivo José Pereira Guabiraba como diretor Comercial.
Pereira ocupava anteriormente o cargo de diretor Comercial Local do
Diário de S. Paulo, sendo responsável por toda a área comercial do
veículo e dos jornais Emprego Já e Imóveis Já. O executivo, que possui
mais de 20 anos de experiência no segmento, volta à empresa, onde
trabalhou de 1993 a 2006, exercendo as funções de supervisor, gerente e
gestor Comercial de Classificados dos jornais O Estado de S. Paulo e
Jornal da Tarde.
Mulher é morta em Mairiporã
- 14 de janeiro de 2012 |
- 22h27 |
Categoria: Polícia
A dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, de 54 anos, foi
encontrada morta, na madrugada deste sábado, 14, em Mairiporã, Grande de
São Paulo. O carro da vítima, um Chevrolet Tracker, estava a poucos
metros do corpo. O crime ocorreu em um local conhecido como “Pedra da
Macumba”.De acordo com moradores da região, a área faz parte de uma propriedade privada e costuma ser utilizada para a realização de rituais religiosos. A “Pedra da Macumba” fica próxima à Estrada Santa Inês, a cerca de três quilômetros da divisa com São Paulo. No mesmo local foram encontrados corpos de pelo menos duas vítimas de homicídios nos últimos anos, segundo policiais civis.
O caso foi registrado na Delegacia Geral de Polícia de Mairiporã como homicídio qualificado. Segundo o boletim de ocorrência, o rosto de Geralda estava desfigurado e apresentava sinais de violência. Nenhum objeto foi roubado. Por enquanto, a polícia não divulgou qualquer hipótese do que possa ter motivado o crime, nem apontou suspeitos.
O corpo passou por perícia no Instituto Médico Legal de Franco da Rocha e o laudo sobre a causa da morte deve ser concluído nos próximos dias. A delegada responsável pelo caso passou todo o dia de sábado investigando pistas em São Paulo, onde a vítima morava.
Segundo informações preliminares da polícia, o marido da vítima – José Pereira Guabiraba, um dos diretores do Departamento Comercial do Grupo Estado – compareceu à delegacia mas, abalado, não teve condições de dar depoimento e foi hospitalizado em Mairiporã em seguida.
Geralda morava com a família em Lauzane Paulista, na zona norte da capital. A polícia vai solicitar imagens do circuito interno do prédio para saber se a vítima deixou o edifício sozinha ou não. O enterro estava previsto para as 11h de domingo, 15, no Cemitério Parque da Cantareira, na zona norte.
Mulher de executivo do Estadão sai na sexta-feira 13 e é encontrada sem os olhos
POLÍCIA ANALISARÁ COMPUTADOR DE MULHER ACHADA MORTA NA GRANDE SP
Corpo foi encontrado na Pedra da Macumba, na Estrada de Santa Inês (Foto: Luna D'Alama/G1)
A polícia acredita que a mulher de 54 anos encontrada morta neste sábado (14) em Mairiporã, na Grande São Paulo, tenha sido vítima de um crime relacionado à magia negra. Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba foi localizada na altura do km 8 da Estrada de Santa Inês com o rosto desfigurado, sem os olhos e a pele da face. Para a delegada titular de Mairiporã, Cláudia Patrícia Dalvia, o local onde o corpo foi encontrado, conhecido como Pedra da Macumba, tem relatos de outros crimes de magia negra, o que contribui para a hipótese.
Segundo ela, o carro da vítima já foi periciado. No interior do veículo foram encontrados um copo de alumínio e uma garrafa plástica. Nos dois recipientes havia uma substância branca que será analisada. A polícia, entretanto, acredita que isso tenha sido usado para sedar a vítima.“Ela era uma dona de casa católica, pacata, bem tranquila”, definiu a delegada. Neste domingo (15), a polícia irá até a casa da vítima, em Lauzane Paulista, na Zona Norte de São Paulo, para recolher documentos, o celular e o computador usados por Geralda. A delegada também vai analisar as imagens de segurança do prédio. “Enquanto a família não trouxer informações que ajudem a polícia, fica difícil desvendar o crime”, disse Cláudia.
Ainda segundo a polícia, ela foi morta do lado de fora do carro. O corpo foi encontrado após uma denúncia feita pelo telefone 190. Do lado do cadáver estavam três cestas de vime vazias. O corpo tinha um corte profundo no pescoço. Um pedaço de vidro foi encontrado no local, mas a polícia ainda não sabe se ele foi usado para ferir Geralda. A vítima usava um escapulário – objeto religioso usado por católicos.
Segundo a delegada, não havia sinais de luta ou violência no corpo. A delegada considerou o crime como brutal, e será investigado como homicídio duplamente qualificado – uso de crueldade e impossibilidade de resistência da vítima.
Para delegada, crime tem relação com práticas de magia negra (Foto: Luna D'Alama/G1)
Comportamento estranho
Em depoimento informal à polícia, o marido e o genro de Geralda afirmaram que ela estava depressiva nos últimos tempos, falava muito sobre a morte, apresentava um comportamento estranho e passou a usar muito a internet . Ela não estava tomando remédios antidepressivos.
Segundo os familiares, Geralda não costumava sair de casa no momento em que foi vista deixando o prédio – entre 23h e 23h30 de sexta-feira (13). O porteiro informou à polícia que ela saiu de carro vestindo pijama. Entretanto, o corpo foi encontrado com outra roupa. A vítima não levou nem documentos nem celular.
O marido de Geralda tomava medicamento para dormir e, por isso, não viu a esposa sair de casa. Ele deverá prestar depoimento quando tiver condições, segundo a delegada, já que está muito abalado.
SP: polícia recolhe objetos de mulher achada morta sem os olhos
15/01 17h43
Investigadores da Delegacia de Mairiporã, em São Paulo, apreenderam na tarde deste domingo o computador, o celular e outros objetos pessoais da mulher que foi encontrada morta ontem sem os olhos e sem a pele do rosto em uma estrada do município. De acordo com a delegada responsável pelo caso, Cláudia Patrícia Dalvi, as imagens do circuito interno do prédio onde a vítima morava também serão analisadas. "Não conseguimos as fitas essa tarde porque o síndico ainda não havia separado, mas amanhã à tarde já as teremos em mãos", disse.
A dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, 54 anos, foi encontrada morta na madrugada de ontem na estrada de Santa Inês, em um local conhecido como Pedra da Macumba. Ela estava ao lado do carro da família com o rosto desfigurado. Segundo a polícia, o lugar é utilizado para a prática de rituais religiosos.
O marido da vítima, o publicitário José Pereira Guabiraba, 53 anos, disse, em depoimento informal, que a mulher estava com um quadro depressivo e que se comportava de forma estranha nos últimos tempos. A delegada começará a ouvir a família nesta segunda-feira. "Iniciaremos pelo genro da vítima. O marido e os filhos darão seu depoimento após o período de luto."
De acordo com Cláudia, já foram realizadas a perícia no veículo e no local onde o corpo foi encontrado. Dentro do carro, foram localizados um copo e uma garrafa plástica com uma substância esbranquiçada, que foi encaminhada para análise.
A delegada não descarta que o crime esteja ligado a rituais religiosos. "Pela maneira como o crime foi executado, pode ser que tenha sido um ritual de magia negra. Mas isso é uma dentre várias possibilidades. Pode ter sido vingança ou mesmo uma vítima aleatória. O depoimento dos familiares será determinante para o rumo das investigações", disse.
O resultado do laudo do Instituto Médico Legal (IML) ficará pronto dentro de 20 dias. Geralda foi enterrada na tarde deste domingo.
Corpo foi localizado sem olhos e pele do rosto em estrada de Mairiporã.
Na tarde deste domingo, investigadores estiveram na casa dela, em Lauzane Paulista, na Zona Norte da capital, para buscar documentos que possam ajudar a esclarecer o crime.
Para a delegada titular de Mairiporã, Cláudia Patrícia Dalvia, o local onde o corpo foi encontrado, conhecido como Pedra da Macumba, tem relatos de crimes de magia negra, principal hipótese para o homicídio. “Ela era uma dona de casa católica, pacata, bem tranquila”, diz a delegada.
O carro da vítima já foi periciado. No interior do veículo foram encontrados um copo de alumínio e uma garrafa plástica. Nos dois recipientes havia uma substância branca que será analisada. A polícia, entretanto, acredita que isso tenha sido usado para sedar a vítima.
Ainda segundo a polícia, ela foi morta do lado de fora do carro. O corpo foi encontrado após uma denúncia feita pelo telefone 190. Do lado do corpo estavam três cestas de vime vazias. O corpo tinha um corte profundo no pescoço. Um pedaço de vidro foi encontrado no local, mas a polícia ainda não sabe se ele foi usado para ferir Geralda. A vítima usava um escapulário – objeto religioso usado por católicos.
Segundo a delegada, não havia sinais de luta ou violência no corpo. O caso será investigado como homicídio duplamente qualificado – uso de crueldade e impossibilidade de resistência da vítima.
O marido de Geralda tomava medicamento para dormir e, por isso, não viu a mulher sair de casa. Ele deverá prestar depoimento quando tiver condições, segundo a delegada, já que está muito abalado.
O enterro foi realizado na manhã deste domingo. Durante a tarde, o genro dela saiu de carro com a equipe de investigadores para fazer um "levantamento", segundo a delegada, e ajudar a achar pistas sobre a morte.
Polícia recolhe objetos de mulher achada morta em Mairiporã
Segundo a delegada Cláudia Patrícia Dalvia, responsável pelo caso, o objetivo é tentar encontrar pistas sobre o crime.
Seu marido, José Pereira Guabiraba, um dos diretores do departamento
comercial do Grupo Estado, disse à polícia que nos últimos dias ela
estava passando muito tempo na internet. A delegada afirmou que vai
pedir perícia técnica para tentar descobrir por quais sites a mulher
navegou.
O corpo da dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, 54, foi encontrado ao lado de seu carro na altura do km 8 da estrada Santa Inês. O local é um ponto de trabalhos religiosos conhecido como Pedra da Macumba.
A mulher estava sem documentos ou celular, e só foi identificada após a polícia acionar familiares a partir da placa do carro.
Hoje, investigadores estiveram no apartamento do casal, na zona norte de São Paulo, e conversaram com vizinhos. Amanhã devem ser recolhidas as imagens das câmeras de segurança do prédio --a polícia quer saber se ela deixou o local acompanhada.
A delegada disse que já analisou as últimas ligações de seu telefone, mas não encontrou nenhum número suspeito.
Emocionalmente abalado, o marido ainda não prestou depoimento formal, mas já conversou com a delegada. Ele disse que tomou remédio para dormir na sexta e que não viu a mulher sair, mas acredita que ela deixou o prédio por volta das 23h30.
Segundo afirmou, Geralda já sofreu com depressão.
A delegada deve ouvir familiares, amigos e funcionários do prédio nesta semana, e aguarda um laudo do IML sobre a causa da morte, que deve demorar cerca 20 dias.
O enterro da vítima foi realizado ontem no cemitério Parque da Cantareira, na zona norte. Ela deixou um casal de filhos.
Vítima foi encontrada desfigurada em Mairiporã, na Grande SP.
O assassinato da dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, de 54
anos, encontrada no sábado (14) com o rosto desfigurado, sem os olhos e
sem a pele do rosto em Mairiporã, na Grande São Paulo, pode ter relação
com um ritual de magia negra ou vingança. A informação foi divulgada na
manhã desta segunda-feira (16) pela delegada titular Cláudia Patrícia
Dalvia, da delegacia central de Mairiporã. Nesta tarde, o genro da
vítima e o porteiro que trabalha no imóvel onde ela morava devem prestar
depoimento.
A polícia trabalhava inicialmente apenas com a possibilidade de o
assassinato ter sido cometido em um ritual de magia negra, porque o
corpo foi encontrado com um ferimento profundo no pescoço, em um local
conhecido como Pedra da Macumba, na altura do km 8 da Estrada de Santa
Inês, onde são praticados rituais.
“Existe a possibilidade de vingança, mas isso vai depender do depoimento de familiares e do que eu conseguir no computador”, disse a delegada. Ela se negou a dar mais detalhes para não atrapalhar as investigações. O computador e o celular da dona de casa foram apreendidos pela polícia em buscas de pistas para esclarecer o homicídio. Nesta manhã, Cláudia voltou a afirmar que a dona de casa era “pacata e recatada”. Cláudia era casada com José Pereira Guabiraba, diretor comercial do Grupo Estado.
Até esta manhã, a Polícia Civil não tinha recolhido nenhum depoimento formal. Entretanto, os policiais já sabiam que a dona de casa saiu sozinha na noite de sexta-feira (13). As imagens do circuito do imóvel onde ela morava também devem chegar até a polícia ainda nesta segunda. A Polícia Civil vai solicitar as imagens de uma câmera da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), que está no trajeto entre a casa da vítima, na Zona Norte de São Paulo, e local do crime.
Perícia
O carro da vítima já foi periciado. No interior do veículo foram encontrados um copo de alumínio e uma garrafa plástica. Nos dois recipientes havia uma substância branca que será analisada. A polícia, entretanto, acredita que isso tenha sido usado para sedar a vítima.
Ainda segundo a polícia, ela foi morta do lado de fora do carro. O
corpo foi encontrado após uma denúncia feita pelo telefone 190. Do lado
do corpo estavam três cestas de vime vazias. O corpo tinha um corte
profundo no pescoço. Um pedaço de vidro foi encontrado no local, mas a
polícia ainda não sabe se ele foi usado para ferir Geralda. A vítima
usava um escapulário – objeto religioso usado por católicos.
Segundo os familiares, a vítima não costumava sair de casa no momento em que foi vista deixando o prédio – entre 23h e 23h30 de sexta-feira (13).
O marido de Geralda tomava medicamento para dormir e, por isso, não viu a mulher sair de casa. Ele deverá prestar depoimento quando tiver condições, segundo a delegada, já que está muito abalado. O enterro foi realizado na manhã de domingo.
Comportamento estranho
Em depoimento informal à polícia, o marido e o genro de Geralda afirmaram que ela estava depressiva nos últimos tempos, falava muito sobre a morte, apresentava um comportamento estranho e passou a usar muito a internet . Ela não estava tomando remédios antidepressivos.
Segundo os familiares, Geralda não costumava sair de casa no momento em que foi vista deixando o prédio – entre 23h e 23h30 de sexta-feira (13). O porteiro informou à polícia que ela saiu de carro vestindo pijama. Entretanto, o corpo foi encontrado com outra roupa. A vítima não levou nem documentos nem celular.
O marido de Geralda tomava medicamento para dormir e, por isso, não viu a esposa sair de casa. Ele deverá prestar depoimento quando tiver condições, segundo a delegada, já que está muito abalado.
15/01 17h43
Investigadores da Delegacia de Mairiporã, em São Paulo, apreenderam na tarde deste domingo o computador, o celular e outros objetos pessoais da mulher que foi encontrada morta ontem sem os olhos e sem a pele do rosto em uma estrada do município. De acordo com a delegada responsável pelo caso, Cláudia Patrícia Dalvi, as imagens do circuito interno do prédio onde a vítima morava também serão analisadas. "Não conseguimos as fitas essa tarde porque o síndico ainda não havia separado, mas amanhã à tarde já as teremos em mãos", disse.
A dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, 54 anos, foi encontrada morta na madrugada de ontem na estrada de Santa Inês, em um local conhecido como Pedra da Macumba. Ela estava ao lado do carro da família com o rosto desfigurado. Segundo a polícia, o lugar é utilizado para a prática de rituais religiosos.
O marido da vítima, o publicitário José Pereira Guabiraba, 53 anos, disse, em depoimento informal, que a mulher estava com um quadro depressivo e que se comportava de forma estranha nos últimos tempos. A delegada começará a ouvir a família nesta segunda-feira. "Iniciaremos pelo genro da vítima. O marido e os filhos darão seu depoimento após o período de luto."
De acordo com Cláudia, já foram realizadas a perícia no veículo e no local onde o corpo foi encontrado. Dentro do carro, foram localizados um copo e uma garrafa plástica com uma substância esbranquiçada, que foi encaminhada para análise.
A delegada não descarta que o crime esteja ligado a rituais religiosos. "Pela maneira como o crime foi executado, pode ser que tenha sido um ritual de magia negra. Mas isso é uma dentre várias possibilidades. Pode ter sido vingança ou mesmo uma vítima aleatória. O depoimento dos familiares será determinante para o rumo das investigações", disse.
O resultado do laudo do Instituto Médico Legal (IML) ficará pronto dentro de 20 dias. Geralda foi enterrada na tarde deste domingo.
15/01/2012 16h45
- Atualizado em
15/01/2012 16h48
Polícia recolhe computador e objetos de mulher encontrada morta em SP
Corpo foi localizado sem olhos e pele do rosto em estrada de Mairiporã.
Investigadores foram à casa da mulher na Zona Norte de SP neste domingo.
Investigadores chegam a prédio de mulher para recolher computador e documentos (Foto: Luna D'Alama/G1)
A polícia recolheu na tarde deste domingo (15) o computador, o celular e
objetos da mulher de 54 anos que foi encontrada morta em Mairiporã, na
Grande São Paulo. O corpo de Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba foi
localizado no sábado (14) na altura do km 8 da Estrada de Santa Inês com
o rosto desfigurado, sem os olhos e a pele da face.Na tarde deste domingo, investigadores estiveram na casa dela, em Lauzane Paulista, na Zona Norte da capital, para buscar documentos que possam ajudar a esclarecer o crime.
Para a delegada titular de Mairiporã, Cláudia Patrícia Dalvia, o local onde o corpo foi encontrado, conhecido como Pedra da Macumba, tem relatos de crimes de magia negra, principal hipótese para o homicídio. “Ela era uma dona de casa católica, pacata, bem tranquila”, diz a delegada.
saiba mais
Entre os objetos recolhidos na casa estão remédios receitados para a
mulher. Segundo o marido e o genro de Geralda, ela estava depressiva nos
últimos tempos, falava muito sobre a morte, apresentava um
comportamento estranho e passou a usar muito a internet . Mas não estava
tomando os medicamentos antidepressivos.
Corpo foi localizado em local conhecido como
Pedra da Macumba (Foto: Luna D'Alama/G1)
A delegada também vai analisar as imagens de segurança do prédio. Uma equipe deverá buscá-las nesta segunda (16).Pedra da Macumba (Foto: Luna D'Alama/G1)
O carro da vítima já foi periciado. No interior do veículo foram encontrados um copo de alumínio e uma garrafa plástica. Nos dois recipientes havia uma substância branca que será analisada. A polícia, entretanto, acredita que isso tenha sido usado para sedar a vítima.
Ainda segundo a polícia, ela foi morta do lado de fora do carro. O corpo foi encontrado após uma denúncia feita pelo telefone 190. Do lado do corpo estavam três cestas de vime vazias. O corpo tinha um corte profundo no pescoço. Um pedaço de vidro foi encontrado no local, mas a polícia ainda não sabe se ele foi usado para ferir Geralda. A vítima usava um escapulário – objeto religioso usado por católicos.
Segundo a delegada, não havia sinais de luta ou violência no corpo. O caso será investigado como homicídio duplamente qualificado – uso de crueldade e impossibilidade de resistência da vítima.
Para delegada, crime tem relação com práticas de
magia negra (Foto: Luna D'Alama/G1)
Segundo os familiares, Geralda não costumava sair de casa no momento em
que foi vista deixando o prédio – entre 23h e 23h30 de sexta-feira
(13).magia negra (Foto: Luna D'Alama/G1)
O marido de Geralda tomava medicamento para dormir e, por isso, não viu a mulher sair de casa. Ele deverá prestar depoimento quando tiver condições, segundo a delegada, já que está muito abalado.
O enterro foi realizado na manhã deste domingo. Durante a tarde, o genro dela saiu de carro com a equipe de investigadores para fazer um "levantamento", segundo a delegada, e ajudar a achar pistas sobre a morte.
15/01/2012
-
22h58
Polícia analisa computador de mulher encontrada morta em Mairiporã
ANDRÉ MONTEIRO
DE SÃO PAULO
A polícia recolheu neste domingo para análise o computador da mulher encontrada morta em Mairiporã (Grande São Paulo) ontem (14) sem os olhos e sem a pele do rosto.
DE SÃO PAULO
Polícia recolhe objetos de mulher achada morta em Mairiporã
Segundo a delegada Cláudia Patrícia Dalvia, responsável pelo caso, o objetivo é tentar encontrar pistas sobre o crime.
Acervo Pessoal/Reprodução/Facebook |
Geralda Lucia Ferraz Guabiraba foi encontrada morta em Mairiporã (Grande São Paulo), no último sábado (15) |
O corpo da dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, 54, foi encontrado ao lado de seu carro na altura do km 8 da estrada Santa Inês. O local é um ponto de trabalhos religiosos conhecido como Pedra da Macumba.
A mulher estava sem documentos ou celular, e só foi identificada após a polícia acionar familiares a partir da placa do carro.
Hoje, investigadores estiveram no apartamento do casal, na zona norte de São Paulo, e conversaram com vizinhos. Amanhã devem ser recolhidas as imagens das câmeras de segurança do prédio --a polícia quer saber se ela deixou o local acompanhada.
A delegada disse que já analisou as últimas ligações de seu telefone, mas não encontrou nenhum número suspeito.
Emocionalmente abalado, o marido ainda não prestou depoimento formal, mas já conversou com a delegada. Ele disse que tomou remédio para dormir na sexta e que não viu a mulher sair, mas acredita que ela deixou o prédio por volta das 23h30.
Segundo afirmou, Geralda já sofreu com depressão.
A delegada deve ouvir familiares, amigos e funcionários do prédio nesta semana, e aguarda um laudo do IML sobre a causa da morte, que deve demorar cerca 20 dias.
O enterro da vítima foi realizado ontem no cemitério Parque da Cantareira, na zona norte. Ela deixou um casal de filhos.
16/01/2012 11h51
- Atualizado em
16/01/2012 14h27
Polícia investiga possibilidade de vingança em morte de dona de casa
Vítima foi encontrada desfigurada em Mairiporã, na Grande SP.
Genro e porteiro devem prestar depoimento na tarde desta segunda.
14 comentários
Polícia investiga também se crime aconteceu em ritual de magia negra (Foto: Luna D'Alama/G1)
“Existe a possibilidade de vingança, mas isso vai depender do depoimento de familiares e do que eu conseguir no computador”, disse a delegada. Ela se negou a dar mais detalhes para não atrapalhar as investigações. O computador e o celular da dona de casa foram apreendidos pela polícia em buscas de pistas para esclarecer o homicídio. Nesta manhã, Cláudia voltou a afirmar que a dona de casa era “pacata e recatada”. Cláudia era casada com José Pereira Guabiraba, diretor comercial do Grupo Estado.
Até esta manhã, a Polícia Civil não tinha recolhido nenhum depoimento formal. Entretanto, os policiais já sabiam que a dona de casa saiu sozinha na noite de sexta-feira (13). As imagens do circuito do imóvel onde ela morava também devem chegar até a polícia ainda nesta segunda. A Polícia Civil vai solicitar as imagens de uma câmera da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), que está no trajeto entre a casa da vítima, na Zona Norte de São Paulo, e local do crime.
Perícia
O carro da vítima já foi periciado. No interior do veículo foram encontrados um copo de alumínio e uma garrafa plástica. Nos dois recipientes havia uma substância branca que será analisada. A polícia, entretanto, acredita que isso tenha sido usado para sedar a vítima.
Segundo os familiares, a vítima não costumava sair de casa no momento em que foi vista deixando o prédio – entre 23h e 23h30 de sexta-feira (13).
O marido de Geralda tomava medicamento para dormir e, por isso, não viu a mulher sair de casa. Ele deverá prestar depoimento quando tiver condições, segundo a delegada, já que está muito abalado. O enterro foi realizado na manhã de domingo.
SÃO
PAULO - A polícia investiga duas hipóteses para o assassinato da dona
de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, de 54 anos, encontrada com o
rosto desfigurado, sem os olhos e sem a pele do rosto em Mairiporã, na
Grande São Paulo. Ela pode ter sido morta durante um ritual de magia
negra ou foi vítima de vingança, segundo disse à TV Globo, nesta
segunda-feira, a delegada titular Cláudia Patrícia Dalvia, da delegacia
central de Mairiporã. Na tarde desta segunda-feira, vão prestar
depoimento o genro da vítima e o porteiro que trabalha no imóvel onde
ela morava.
O computador e o celular de Geralda já estão com a delegada que investiga o caso. Ela era mulher de um dos diretores do departamento comercial do Grupo Estado, o publicitário José Pereira Guabiraba. Antes de serem enviados para a perícia, serão analisados pela delegada e por um investigador. A hipótese de magia negra foi levantada pela polícia porque o corpo foi encontrado com um ferimento profundo no pescoço, em um local conhecido como Pedra da Macumba, na altura do km 8 da Estrada de Santa Inês, onde são praticados rituais. O local fica a 25 km de onde ela mora.
Geralda saiu de casa por volta das 23h30 de sexta-feira e não voltou mais. ÀS 2h48, a PM recebeu um telefonema de que um corpo havia sido encontrado na Pedra da Macumba. Na frente do corpo estava o veículo da vítima.
- Com perícia vamos confirmar se magia negra ou não. Precisamos também saber se ela saiu sozinha ou acompanhada. Por isso, pedimos as imagens do circuito do imóvel onde ela morava (na Zona Norte da capital) - falou à TV Globo a delegada Cláudia Dalvia. A delegada também vai solicitar à Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) cópias de imagens de trânsito para ver se Geralda estava sozinha no carro durante o trajeto ou se o veículo foi perseguido por outro.
Familiares disseram à polícia que a dona de casa era uma pessoa recatada. o, e local do crime. O carro da vítima já foi periciado. No interior, foram encontrados um copo de alumínio e uma garrafa plástica. Nos dois recipientes havia uma substância branca que será analisada. A polícia, entretanto, acredita que isso tenha sido usado para sedar a vítima.
O computador e o celular de Geralda já estão com a delegada que investiga o caso. Ela era mulher de um dos diretores do departamento comercial do Grupo Estado, o publicitário José Pereira Guabiraba. Antes de serem enviados para a perícia, serão analisados pela delegada e por um investigador. A hipótese de magia negra foi levantada pela polícia porque o corpo foi encontrado com um ferimento profundo no pescoço, em um local conhecido como Pedra da Macumba, na altura do km 8 da Estrada de Santa Inês, onde são praticados rituais. O local fica a 25 km de onde ela mora.
Geralda saiu de casa por volta das 23h30 de sexta-feira e não voltou mais. ÀS 2h48, a PM recebeu um telefonema de que um corpo havia sido encontrado na Pedra da Macumba. Na frente do corpo estava o veículo da vítima.
- Com perícia vamos confirmar se magia negra ou não. Precisamos também saber se ela saiu sozinha ou acompanhada. Por isso, pedimos as imagens do circuito do imóvel onde ela morava (na Zona Norte da capital) - falou à TV Globo a delegada Cláudia Dalvia. A delegada também vai solicitar à Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) cópias de imagens de trânsito para ver se Geralda estava sozinha no carro durante o trajeto ou se o veículo foi perseguido por outro.
Familiares disseram à polícia que a dona de casa era uma pessoa recatada. o, e local do crime. O carro da vítima já foi periciado. No interior, foram encontrados um copo de alumínio e uma garrafa plástica. Nos dois recipientes havia uma substância branca que será analisada. A polícia, entretanto, acredita que isso tenha sido usado para sedar a vítima.
Vídeo mostra que mulher com rosto desfigurado saiu sozinha
16 de janeiro de 2012 • 23h59
• atualizado em 17 de janeiro de 2012 às 00h05
A Polícia Civil procurava, nesta segunda-feira, pistas no computador e
no celular da dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, 54 anos, para
desvendar seu misterioso assassinato. Ela foi encontrada morta sem os
olhos e sem a pele do rosto em uma estrada de Mairiporã, na região
metropolitana de São Paulo. Segundo imagens da câmera do prédio, por
volta das 23h30 da última sexta-feira, a vítima saiu sozinha de casa,
sem acordar o marido, e sem levar bolsa ou celular. As informações são
do Jornal Nacional.
Considerada muito religiosa, Geralda tinha parado de tomar remédios contra a depressão no fim do ano passado, segundo a família. Desde essa época, falava com frequência em morte e passava horas na internet. Quando o corpo da dona de casa foi encontrado em Mairiporã, próximo ao veículo Chevrolet Tracker, a polícia encontrou as chaves no contato e constatou que nada havia sido roubado. Por causa das condições do corpo e da data (sexta-feira, 13 de janeiro), uma das suspeitas da polícia é que o motivo do crime tenha sido um ritual de magia negra. Outras linhas de investigação apontam para vingança ou mesmo que ela tenha sido uma vítima aleatória. Para auxiliar no caso, a polícia deve pedir a quebra dos sigilos telefônico e de comunicações de Geralda na internet. Por enquanto, ninguém foi apontado como suspeito.
Considerada muito religiosa, Geralda tinha parado de tomar remédios contra a depressão no fim do ano passado, segundo a família. Desde essa época, falava com frequência em morte e passava horas na internet. Quando o corpo da dona de casa foi encontrado em Mairiporã, próximo ao veículo Chevrolet Tracker, a polícia encontrou as chaves no contato e constatou que nada havia sido roubado. Por causa das condições do corpo e da data (sexta-feira, 13 de janeiro), uma das suspeitas da polícia é que o motivo do crime tenha sido um ritual de magia negra. Outras linhas de investigação apontam para vingança ou mesmo que ela tenha sido uma vítima aleatória. Para auxiliar no caso, a polícia deve pedir a quebra dos sigilos telefônico e de comunicações de Geralda na internet. Por enquanto, ninguém foi apontado como suspeito.
SÃO PAULO - O computador e o
celular da dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, de 54 anos,
encontrada morta na madrugada de sábado, 14, em Mairiporã, na Grande São
Paulo, serão enviados nesta terça-feira, 17, para o Instituto de
Criminalística (IC). A informação é da Secretaria de Segurança Pública
(SSP).
O corpo de Geralda foi encontrado no km 8 da estrada de Santa Inês, em um local conhecido como Pedra da Macumba, costumeiramente utilizado para prática de rituais religiosos. Ela estava com o rosto desfigurado e os olhos arrancados. A análise nos objetos permitirá saber com quem ela manteve contato nos últimos dias e em quais sites ela navegou.
A vítima chegou até o local no carro da família, um Chevrolet Tracker, localizado a poucos metros do corpo. A chave estava no contato e nada foi roubado. No veículo, os policiais recolheram um copo de alumínio e uma garrafa plástica com uma substância esbranquiçada. O material será periciado. A polícia acredita que a dona de casa tenha sido sedada antes do crime.
A Polícia Civil está com as imagens do circuito interno do condomínio onde Geralda morava. As imagens mostram que ela saiu de casa pela última vez na sexta-feira, 13, à noite.
Geralda era mulher de José Pereira Guabiraba, um dos diretores do Departamento Comercial do Grupo Estado. Ele está muito abalado e seu depoimento ainda será marcado.
O corpo de Geralda foi encontrado no km 8 da estrada de Santa Inês, em um local conhecido como Pedra da Macumba, costumeiramente utilizado para prática de rituais religiosos. Ela estava com o rosto desfigurado e os olhos arrancados. A análise nos objetos permitirá saber com quem ela manteve contato nos últimos dias e em quais sites ela navegou.
A vítima chegou até o local no carro da família, um Chevrolet Tracker, localizado a poucos metros do corpo. A chave estava no contato e nada foi roubado. No veículo, os policiais recolheram um copo de alumínio e uma garrafa plástica com uma substância esbranquiçada. O material será periciado. A polícia acredita que a dona de casa tenha sido sedada antes do crime.
A Polícia Civil está com as imagens do circuito interno do condomínio onde Geralda morava. As imagens mostram que ela saiu de casa pela última vez na sexta-feira, 13, à noite.
Geralda era mulher de José Pereira Guabiraba, um dos diretores do Departamento Comercial do Grupo Estado. Ele está muito abalado e seu depoimento ainda será marcado.
17/01/2012 às 07h00:
Polícia pede imagens de trânsito para saber se
mulher desfigurada chegou ao local do crime sozinha
Corpo de Geralda Guabiraba foi achado ao lado de pedra da Macumba, em Mairiporã
A polícia solicitou à empresa responsável pelo monitoramento de trânsito da região em que a dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba foi encontrada morta, no último sábado (14), imagens das câmeras de segurança. O objetivo é descobrir se Geralda chegou sozinha ao local chamado pedra da Macumba, em Mairiporã, na Grande São Paulo. O corpo dela foi achado ao lado da pedra sem os olhos e sem a pele do rosto.
A delegada responsável pelo caso, Cláudia Patrícia Dalvia, disse, na segunda-feira (16), que investiga a possibilidade de o crime ser uma vingança ou se tratar de um ritual macabro. Geralda era religiosa e, segundo a família, nos últimos tempos, andava triste e passava muitas horas na internet.
Também na segunda, a delegada informou que irá pedir a quebra dos sigilos telefônico e de internet para saber em que sites ela passava o tempo e com quem falava. Os depoimentos do genro da vítima e do porteiro do prédio em que ela morava, que estavam previstos para serem realizados na tarde da segunda, não ocorreram. Cláudia informou que eles devem ser realizados nos próximos dias, mas ainda não há data marcada.
Sobre as imagens das câmeras de segurança do prédio em que a dona de casa morava, a delega informou que já teve acesso às cenas, que confirmaram que Geralda saiu de casa na noite da sexta-feira (13), por volta das 23h, sozinha.
...................................
Polícia recebe ligação sobre caso de mulher morta em Mairiporã
17/01/2012
-
13h11
DE SÃO PAULO
A delegada que investiga a morte
da dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, 54, encontrada sem os
olhos e sem a pele do rosto em Mairiporã (Grande São Paulo), recebeu uma
ligação anônima nesta terça-feira com informações sobre o caso.
Polícia ouve testemunhas sobre morte em Mairiporã
Mulher achada morta em Mairiporã saiu de prédio sozinha
Polícia recolhe objetos de mulher achada morta em Mairiporã
Reprodução/Facebook |
Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, 54; imagem foi postada por sua filha no Facebook com a legenda "Te amo...Saudades" |
Estão previstos para hoje os primeiros depoimentos formais à polícia sobre o caso. Devem ser ouvidos parentes, conhecidos e funcionários do prédio onde a dona de casa morava, na zona norte de São Paulo. O marido da vítima, um dos diretores do departamento comercial do Grupo Estado, está abalado e não deve depor ainda.
Também nesta terça-feira será encaminhado para o IC (Instituto de Criminalística) o computador e o celular de Geralda, que passarão por análise.
O marido ainda não prestou depoimento formal, mas já conversou com a delegada. Ele disse que nos últimos dias a mulher estava passando muito tempo na internet. A perícia vai tentar descobrir por quais sites ela navegou.
As imagens das câmeras de segurança do prédio já estão com a polícia e mostram que ela deixou o local sozinha antes de ser morta, às 23h26. A polícia ainda investiga se ela foi seguida.
Nas imagens, ela carrega uma sacola plástica. Segundo informações levantadas pela polícia, dentro da sacola podem estar a garrafa plástica e o copo de alumínio encontrados dentro de seu carro.
Os objetos também foram encaminhados para análise. A delegada quer saber que substância tinha dentro e se ela pode ter sido usada para dopar a dona de casa.
PEDRA
O corpo de Geralda foi encontrado na manhã de sábado (14) ao lado de seu carro na altura do km 8 da estrada Santa Inês. O local é um ponto de trabalhos religiosos conhecido como Pedra da Macumba.
A mulher estava sem documentos, e só foi identificada após a polícia acionar familiares a partir da placa do carro.
O marido disse à polícia que tomou remédio para dormir na sexta e que não viu a mulher sair. Segundo afirmou, Geralda já sofreu com depressão e estava "estranha" nos últimos dias.
Uma das linhas de investigação, segundo a delegada Dalvia, é que a mulher tenha sido vítima de praticantes de magia negra, apesar de ser descrita pelo marido como católica muito religiosa. Outra possibilidade é que o crime tenha sido cometido por vingança.
.....................................................
17/01/2012 17h22
- Atualizado em
17/01/2012 20h00
Polícia ouve marido e genro de dona de casa morta em Mairiporã
Depoimentos não contribuíram para elucidar o crime, segundo delegada.
Ela pediu urgência para perícias no Instituto de Criminalística.
O marido José Pereira Guabiraba, que é diretor comercial do Grupo Estado, contou à delegada que, na sexta-feira (13), o comportamento dela ao deixar a residência foi muito diferente do habitual. “Ela nunca saiu de casa sem bolsa, sem o celular. Ela saiu pela porta da cozinha, o que ela nunca fazia. Ele também está com um ponto de interrogação na cabeça. É um quebra-cabeças realmente”, afirmou.
saiba mais
Segundo o depoimento, ela ainda tirou as joias que usava antes de
deixar o apartamento. Apenas o escapulário, objeto religioso utilizado
por católicos, foi encontrado junto ao corpo da dona de casa. Os óculos
dela, porém, não foram encontrados.A polícia ainda trabalha com as hipóteses de morte por vingança ou que o ocorrido tenha alguma relação com magia negra. “Pode ser que ela não praticasse [magia negra], mas os seus executores, sim”, afirmou a delegada. A dona de casa era muito católica.
A delegada afirmou ainda que a ligação anônima que ela recebeu na segunda-feira (16) falava sobre a chegada do carro da vítima à Pedra da Macumba. Claudia afirmou que por volta das 0h45 uma testemunha viu o carro da vítima na estrada de Santa Inês, no sentido Mairiporã. No momento em que chegava ao local, o carro não era seguido, mas a pessoa não viu se havia mais alguém dentro do veículo.
A Polícia Civil deve checar ainda nesta terça se as imagens feitas por câmeras do circuito de segurança de uma casa que fica em uma residência no trajeto de cerca de 10 km, entre a casa da vítima e o local onde foi encontrada sem vida.
Próximos passos
A polícia pretende ouvir ainda outros familiares, mas, segundo a delegada, os filhos de Geralda não têm condições emocionais de prestar depoimento.
A polícia vai solicitar uma nova perícia no carro da vítima, que não tem rastreador. O objetivo é fazer uma varredura para verificar se mais alguém esteve no carro, além das pessoas da família.
Os laudos do Instituto de Criminalística de São Paulo sobre os objetos devem sair nos próximos dias. De acordo com a delegada, o laudo sobre o celular já está pronto. A perícia do computador da dona de casa também deve ser concluída nos próximos dias. Nesta manhã, materiais colhidos na Pedra da Macumba e na casa de Geralda foram encaminhados para o IC. A delegada também aguarda o laudo do Instituto Médico-Legal de Guarulhos sobre a causa da morte de Geralda. A polícia quer saber se ela foi sedada ou se um ferimento profundo no pescoço a teria matado.
17/01/2012 - 19h51
Dona de casa morta em Mairiporã estava diferente, diz família
Publicidade
FERNANDA NEVES
DE SÃO PAULO
A Polícia Civil ouviu na tarde desta terça-feira o marido e o genro de Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, 54, encontrada morta no último sábado (14) sem os olhos e a pele do rosto em Mairiporã, na Grande São Paulo.
DE SÃO PAULO
Polícia recebe ligação sobre caso de mulher morta em Mairiporã
Mulher achada morta em Mairiporã saiu de prédio sozinha
Polícia recolhe objetos de mulher achada morta em Mairiporã
Reprodução/Facebook |
Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, 54; imagem foi postada por sua filha no Facebook com a legenda "Te amo...Saudades" |
Segundo o depoimento do marido da vítima, José Pereira Guabiraba --um dos diretores do departamento comercial do Grupo Estado--, não era comum ela sair do apartamento sozinha, à noite, sem levar bolsa e celular. Ele disse que tomou remédio para dormir e que não viu a mulher sair. Segundo afirmou, ela já sofreu com depressão.
As imagens das câmeras de segurança mostram que Geralda saiu do prédio onde morava, na zona norte de SP, às 23h26 de sexta-feira.
Nas imagens, ela carrega uma sacola roxa, que, segundo informações levantadas pela polícia, continha a garrafa plástica e o copo de alumínio encontrados depois dentro de seu carro.
O corpo da dona de casa foi encontrado ao lado de seu carro na altura do km 8 da estrada Santa Inês. O local é um ponto de trabalhos religiosos conhecido como Pedra da Macumba. Ela estava sem documentos ou celular, e só foi identificada após a polícia acionar familiares a partir da placa do carro.
A delegada Cláudia Patrícia Dalvia afirmou que os depoimentos do marido e do genro não acrescentaram muito às investigações. Ela afirmou que espera ouvir mais duas testemunhas ainda hoje, mas não revelou os nomes. Amanhã (18) serão ouvidos dois porteiros do prédio.
A expectativa da delegada é que a análise feita no celular e no computador de Geralda fique pronta nos próximos dias. O marido disse que nos últimos dias a mulher estava passando muito tempo na internet --a perícia vai tentar descobrir por quais sites ela navegou.
O carro da vítima também deverá passar por nova perícia para determinar se mais alguém, além de parentes e amigos, esteve no veículo.
LIGAÇÃO
A delegada responsável pelo caso afirmou hoje que recebeu uma ligação anônima com informações sobre o caso. A pessoa que ligou afirmou ter visto o carro de Geralda na estrada de Santa Inês por volta da 0h45 de sábado.
Uma das linhas de investigação, segundo a delegada Dalvia, é que a mulher tenha sido vítima de praticantes de magia negra, apesar de ser descrita pelo marido como católica muito religiosa. Outra possibilidade é que o crime tenha sido cometido por vingança.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012 - 14h45
Atualizado em
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012 - 14h48
SP: polícia faz perícia no carro de vítima
A vítima era uma mulher pacata, que quase não saía e frequentava a Igreja
O veículo foi levado para o Instituto de Criminalística de São Paulo
GRIZAR JUNIOR / AE
Da Redação
noticias@band.com.br
A polícia fará a perícia do carro de Geralda
Lúcia Guabiraba, de 54 anos, encontrada morta no último sábado sem os
olhos nem a pele do rosto, no local conhecido como Pedra da Macumba, em
Mairiporã, na Grande São Paulo.
O veículo foi levado para o Instituto de Criminalística de São Paulo para o procedimento.
Na última terça-feira, a delegada Cláudia
Patrícia Dalvia, da Delegacia-Geral de Mairiporã, colheu depoimentos do
viúvo e do genro da vítima para conhecer seus hábitos: uma mulher
pacata, que quase não saía e frequentava a Igreja.
18/01/2012 14h54
- Atualizado em
18/01/2012 14h54
Polícia ouvirá novas testemunhas sobre crime em Mairiporã, SP
Geralda foi encontrada morta no sábado (14) sem os olhos.
Veículo da dona de casa passará por nova perícia.
Comente agora
Outra medida anunciada pela Polícia é a realização de uma nova perícia no veículo de Geralda, que estava próximo do local do crime. Na primeira perícia, foi detectado que não havia sangue no interior do automóvel. O objetivo agora é descobrir se alguma outra pessoa fora da família esteve no veículo recentemente.
Geralda teria sido morta do lado de fora do carro. O corpo foi encontrado após uma denúncia feita pelo telefone 190. Do lado do corpo estavam três cestas de vime vazias. O corpo tinha um corte profundo no pescoço. Um pedaço de vidro foi encontrado no local, mas a polícia ainda não sabe se ele foi usado para ferir Geralda.
A delegada Claudia Patrícia Dalvia, da Delegacia Central de Mairiporã na Grande São Paulo, responsável por investigar o caso, afirmou na terça-feira (17) que seriam ouvidos familiares da dona de casa. Contudo, não revelou o nome das pessoas que prestariam depoimento.
Porteiro e filhos de dona de casa morta em Mairiporã serão ouvidos
18/01/2012 17h31
- Atualizado em
18/01/2012 18h04
Polícia tenta identificar homens vistos em local de crime em Mairiporã
Três pessoas foram flagradas borrifando líquido na Pedra da Macumba.
Depoimentos continuam a ser ouvidos pela delegada.
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A polícia continua a colher depoimentos: três testemunhas serão ouvidas nesta quarta (18). Elas podem ajudar a esclarecer a morte da mulher, que foi encontrada com o rosto desfigurado, sem os olhos e a pele da face.
O corpo da dona de casa foi encontrado na madrugada de sábado ao lado da Pedra da Macumba. Os investigadores tentam descobrir a identidade de três homens que foram vistos borrifando uma espécie de óleo ao redor da pedra na terça. A delegada já sabe que o dono do carro que eles usavam tem passagem pela policia.
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