Com isso, subiu para 18 número de mortos na cidade de Sapucaia
Foto: Pablo Jacob/Agência O Globo
Cinco pessoas de uma mesma família se abrigaram em um Fusca e morreram
Leia também: Tragédia na Região Serrana completa um ano
Segundo o governo municipal, foi achado na rua dos Barros, no distrito de Jamapará, um Fusca onde uma família inteira se abrigou quando houve o deslizamento na madrugada da última segunda-feira (9). De dentro do carro, foram retirados os corpos de cinco pessoas.
De acordo com a Prefeitura, estavam no veículo, Francisco Edézio Lopes, de 46 anos, sua mulher, Valdinéia, as duas filhas do casal, Francine, de 15 anos, e Vitória, de 7, e ainda um primo, Sebastião Lopes.
O deslizamento na rua dos Barros provocou a morte de 17 pessoas. Oito casas foram soterradas. Em um outro ponto de Jamapará, um homem morreu em consequência do desabatamento de uma casa.
A Prefeitura estima que entre quatro e seis pessoas ainda estejam desaparecidas na região.
Foto: Divulgação
Bombeiros localizaram Fusca onde estaria família foi soterrada
O prefeito de Sapucaia, Anderson Zanon, decretou hoje estado de emergência devido aos últimos acontecimentos ocorridos em Jamapará, quarto distrito.
Zanon espera que em curto espaço de tempo ocorra a homologação da situação de emergência no município pelo governo estadual e também pelo Governo Federal com vistas a reconstrução de áreas afetadas.
De acordo com a Prefeitura, depois de homologado, o decreto de emergência garante o envio de recursos do Estado e da União para o município.
A Defesa Civil interditou 30 imóveis na cidade. O número de desalojados subiu para 204 pessoas e o número de desabrigados continua em 50.
Veja mapa com a localização dos deslizamentos em Sapucaia:
Foto: Arte iG
Deslizamentos que provocaram mortes em Sapucaia ocorreram em dois pontos
Dinheiro serviu apenas para ações emergenciais após tragédia de 2011, admite prefeito de Petrópolis (RJ)
Janaina GarciaDo UOL, em São Paulo
A maior parte dos R$ 7 milhões que Petrópolis recebeu do governo federal após as fortes chuvas de 12 de janeiro de 2011 foram destinadas a ações emergenciais, e não à reconstrução do que foi destruído, tampouco a medidas de prevenção.
No caso de Petrópolis, a área mais devastada fica no Vale do Cuiabá, localidade rural do distrito de Itaipava. Lá, são comuns cenas de encostas sem obras ou com obras insipientes, pontes destruídas e não refeitas, areia dragada de rios já assoreados e queixas de abandono por parte de moradores e comerciantes do bairro.
Tragédia na região serrana do Rio - um ano depois
Foto 2 de 127 - Um
ano depois da tragédia que matou mais de 900 pessoas, a região serrana
do Rio de Janeiro ainda vive os efeitos dos estragos. O rio Cuiabá, por
exemplo, localizado no distrito de Itaipava, em Petrópolis, tem vários
trechos de assoreamento e um vale dominado por construções abandonadas e
muitas ainda destruídas. Ao todo, 74 pessoas morreram só no vale do
Cuiabá. Na foto, areia tirada do rio e que acaba sendo depositada nas
margens Mais Daniel Ramalho/UOL
A dragagem de rios e pontes destruídas, reconhece o prefeito, são as ações mais afetadas por esses atrasos e também as mais urgentes. Para 2012, contudo, ele cita a instalação de um sistema de alerta por sirenes –que gera controvérsias sobre a eficácia, constatou a reportagem, em bairros de Teresópolis– como primordial. “As demais ações seguem um planeamento e serão feitas em cima de estudos técnicos”, resumiu.
Indagado sobre a nota que dá à própria gestão nesses 12 meses após a tragédia, de zero a dez, Mustrangi desconversou: “Não me dou nota, mas, em termos de pronto-atendimento, digo que nossa ação foi boa. Falhas sempre há, mas também é difícil agradar todo mundo”, finalizou.
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