08 de novembro de 2011 • 04h33
• atualizado às 04h52
Após a decisão de permanecer com a ocupação do prédio da
reitoria, alguns estudantes da Universidade de São Paulo (USP) agrediram
profissionais da imprensa que fazem a cobertura do fato no final da
noite dessa segunda-feira. O conflito começou depois que um estudante
jogou o microfone de uma repórter no chão por não gostar da abordagem da
profissional durante uma gravação, de acordo com informações da rádio CBN.
O clima ficou tenso e houve confusão, mas a polícia não foi chamada para intervir. Um cinegrafista ficou levemente ferido após levar uma pedrada na cabeça. Outro cinegrafista teve a câmera danificada. O prazo para a desocupação estipulado pela Justiça já se esgotou e o emprego da força policial está autorizado desde as 23h. Até o momento, no entanto, não há previsão se a polícia irá cumprir a ordem judicial.
O clima ficou tenso e houve confusão, mas a polícia não foi chamada para intervir. Um cinegrafista ficou levemente ferido após levar uma pedrada na cabeça. Outro cinegrafista teve a câmera danificada. O prazo para a desocupação estipulado pela Justiça já se esgotou e o emprego da força policial está autorizado desde as 23h. Até o momento, no entanto, não há previsão se a polícia irá cumprir a ordem judicial.
terça-feira, 8 de novembro de 2011 2:16
Jornalistas agredidos por invasores da Reitoria na USP
No
final da noite de ontem, alguns dos estudantes que mantêm a ocupação da
Reitoria da Universidade de São Paulo (USP), na zona oeste da capital,
agrediram os profissionais da imprensa que acompanham a invasão do
prédio, ocorrida na madrugada do último dia 2.
Uma
pedra foi arremessada contra a câmera do cinegrafista Marcos Vinícius,
do SBT, e atingiu de raspão a cabeça de Fábio Fernandes, cinegrafista da
TV Record. Ainda no empurra-empurra, o cinegrafista Alexandre Borba,
também da TV Record, teve a alça da câmera puxada, causando a queda do
equipamento.
O
fotógrafo Cristiano Novaes, da agência CPN, foi agredido a chutes e
teve a máquina tomada pelos invasores, que resolveram devolvê-la
posteriormente ao repórter fotográfico. A confusão teve início durante
uma discussão entre os jornalistas e os invasores do prédio. Um dos
alunos abordou a repórter Maria Paula, do SBT, e deu várias tapas contra
o microfone da jornalista.
Assim
que a poeira abaixou um pouco, um dos estudantes, que se identificou
como "Eduardo", disse que repudiava a atitude dos agressores e que
aquilo não representava o posicionamento do movimento em relação à
imprensa. Em nota divulgada no início desta madrugada, o Diretório
Central dos Estudantes (DCE) afirmou que "a presença da PM não garante a
segurança na universidade".
No
comunicado, o DCE também afirma: "Não é de hoje que temos propostas
para um outro plano de segurança dos campi da USP: aumento da circulação
de pessoas e integração da universidade com a sociedade (contra a
"catracalização"), maior iluminação, aumento dos ônibus circulares, uma
Guarda Universitária preventiva, gerenciada pela comunidade, com
treinamento voltado para os Direitos Humanos e aumento do seu efetivo,
principalmente feminino".
Os
estudantes, segundo ainda nota do DCE, devem realizar um ato às 12h de
hoje em frente à Reitoria, quando será protocolado um ofício pedindo a
revogação imediata do convênio USP/PM e a implantação de medidas de
curto e médio prazos de segurança nos campi. No mesmo ofício, será
requisitada a presença do reitor João Grandino Rodas na audiência
pública convocada pelo DCE para o dia 16, quando devem ser debatidas as
medidas de segurança tomadas pela Reitoria e as propostas do movimento
estudantil.
Por Reinaldo Azevedo
08/11/2011
às 1:06Delinqüentes agridem jornalistas na USP; são iguais aos traficantes do Rio que mataram cinegrafista. Cadeia para esses fascistas encapuzados!

Grupo de estudantes que ocupa reitoria da USP entra em confronto com membros da imprensa (Eduardo Anizelli/Folhapress)
A canalha
que ocupa a reitoria agrediu os jornalistas que estão na USP fazendo o
seu trabalho. Depois da redemocratização do país, é a primeira vez que
representantes da imprensa são agredidos de maneira organizada.
Segundo
informa a Folha Online, um cinegrafista caiu após ser empurrado, e um
fotógrafo teve a câmera arrancada e machucou as mãos. Ele foi levado ao
hospital. Os invasores jogaram pedras contra os jornalistas. Outro
cinegrafista se feriu.
No que
concerne ao direito de ir e vir, pouca coisa distingue esses animais dos
traficantes que matam Gelson Domingos da Silva, o cinegrafista da Band,
na Favela de Antares, no Rio. Os dois grupos se julgam donos do pedaço e
se impõem ao arrepio da Constituição e das leis. Magno Carvalho, o
chefão do Sintusp, tinha prometido sangue, não?
O lugar de uns e outros é cadeia.