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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Romário critica desapropriações


Correio Braziliense - 24/08/2011

Deputado disse estar preocupado com o processo de retiradas de pessoas na realização de obras do Mundial. Correio alertou para o problema em julho

"Não podemos admitir que nossos cidadãos sejam surpreendidos por retroescavadeiras que aparecem de repente para desalojá-los"
Romário, ex-jogador e deputado federal (PSB-RJ)

Em 27 de julho deste ano, o Correio publicou reportagem de três páginas sobre o processo de desalojamento de cerca de 65 mil pessoas que terão que abandonar suas casas para que o Brasil conclua as obras de infraestrutura da Copa de 2014. Nesta semana, o ex-jogador e deputado federal Romário (PSB-RJ) retomou o assunto em discurso na tribuna da Câmara.

"Acompanho com apreensão as notícias sobre o modo como têm sido realizadas, em alguns casos, as desapropriações para a realização das obras. Há denúncias e queixas sobre falta de transparência, a falta de diálogo e de negociação com as comunidades afetadas em diversas capitais. Há denúncias também de truculência por parte dos agentes públicos. Isso é inadmissível", declarou o parlamentar.

Na reportagem, o Super Esportes já havia alertado para o nebuloso processo e mostrado as histórias de famílias no Rio de Janeiro e em São Paulo que não sabiam para onde iriam ou quando seriam transferidas. "Não podemos admitir que nossos cidadãos sejam surpreendidos por retroescavadeiras que aparecem de repente para desalojá-los."

Romário tomou como base do discurso um estudo das Nações Unidas que sugere a interrupção das desapropriações até que as autoridades garantam a devida transparência nas ações de despejo. "Como frisou a senhora Raquel Rolnik, relatora da ONU, "remoções têm que ser chave a chave". Ou seja, morador só sai quando receber a chave da casa nova", disse o ex-jogador.







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