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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Paulo Bernardo não convence e Gleisi precisa explicar o milagre da multiplicação na campanha



Caixa forte – Ministro das Comunicações, o petista Paulo Bernardo da Silva está com sua conta de convencimento enfraquecida. Durante audiência pública na Câmara dos Deputados, onde falou sobre rádio digital, Paulo Bernardo não foi convincente ao tentar explicar a alguns integrantes da oposição o imbróglio do jato de uma empreiteira do interior do Paraná.

Perguntado sobre o uso da aeronave, o ministro disse que apenas pegou carona e que não tinha procuração para falar em nome de sua mulher, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, acusada de voar no tal jato.

Paulo Bernardo, que empurrou o problema para a campanha da mulher, disse que os voos feitos durante a campanha foram pagos e que os gastos estão na contabilidade entregue à Justiça Eleitoral. De acordo com informações do Tribunal Regional Eleitoral, Gleisi Hoffmann gastou cerca de R$ 8 milhões para se eleger senadora pelo Partido dos Trabalhadores.

É preciso deixar a hipocrisia de lado e reconhecer que o valor declarado por Gleisi Hoffmann é insuficiente para custear a campanha de um candidato a deputado federal. Para que não restem dúvidas, um candidato a deputado federal por um estado do Nordeste precisa, para chegar à Câmara, o mesmo valor supostamente gasto pela chefe da Casa Civil.

A campanha de Gleisi foi milionária e só perdeu em pirotecnia para a de José Carlos Becker de Oliveira, o Zeca Dirceu, que se elegeu deputado federal pelo PT do Paraná. Então ministro do Planejamento, Paulo Bernardo não apenas garantiu recursos para a vitória de Gleisi, como despejou dinheiro nas campanhas de vários candidatos da coligação.







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