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segunda-feira, 11 de julho de 2011

Marta e Favre, pseudônimo de Felipe Belisario Wermus,



Após 36 anos de união, o casal estrela do
Partido dos Trabalhadores anuncia a separação
marcada por brigas políticas e cenas de ciúme

Cecília Maia, Cesar Guerrero e Gustavo Maia

Não passava das 15h30 do domingo de Páscoa e Eduardo Suplicy, 59 anos, juntou algumas peças de roupas – três camisas em um cabide, duas calças e dois pares de sapatos – em uma mala de mão. Deixou sua casa de cinco quartos e três salas, uma delas com lareira, que fica encravada num terreno de 1.500 metros quadrados no Jardim Europa, bairro nobre paulistano. Mudou de vizinhança. E de companhia também.

O senador petista foi para um apartamento de três dormitórios no quarto andar do condomínio Chatel Dijon no mesmo bairro. Deixou sua mulher, a prefeita de São Paulo Marta Suplicy, 56 anos, e seus três filhos – Eduardo, o Supla, 34, André, 31, e João, 26 anos –, para morar com a mãe Filomena, 92 anos. “Mãe, vou ficar por aqui por enquanto”, disse Suplicy assim que pisou no novo lar. “Não sei o que vai acontecer, mas eu e Marta nos separamos”, completou com a voz embargada.

order="0" cellpadding="1" cellspacing="0" width="221"> Fotos: Patricia Santos/Folha Imagem No dia seguinte ao anúncio da separação a prefeita Marta Suplicy cumpriu sua agenda de compromissos sem a aliança de casamento (destaque)

Suplicy chorou. E muito. Mal conseguiu dormir em um dos quartos do apartamento de sua mãe. Afinal, se encerrou naquela tarde ensolarada uma convivência diária de 36 anos com a mulher de sua vida por causa de disputas políticas e ciúmes.

No passado ficaram o namoro da juventude, as militâncias estudantis, a criação dos três filhos e as ascensões políticas de um casal, oriundo de famílias tradicionais, que se tornou um símbolo do Partido dos Trabalhadores. Na manhã do dia seguinte, a segunda-feira 16, uma lacônica nota de três linhas anunciou a separação que vinha sendo discutida havia 15 dias: “Informamos que resolvemos nos separar e, a partir de hoje, residiremos em casas diferentes. Trata-se de assunto pessoal e familiar, sobre o qual nenhum dos dois fará qualquer comentário”.



Ricardo Giraldez
Lula e José Dirceu aborrecidos com Suplicy
-family:Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;font-size:85%;">Foi verdade até o início da noite, quando o senador soltou algumas frases a esse respeito. “Só Deus sabe se vamos nos reconciliar. Às vezes Deus quer”, afirmou Suplicy, com voz embargada, se referindo à aliança de ouro que continuava em sua mão esquerda, depois de ter participado de uma reunião do partido em Botafogo, no Rio de Janeiro, na noite de segunda.

Em São Paulo, Marta mantinha-se firme. “Não falo nada sobre esse assunto”, afirmou, ao chegar no Palácio das Indústrias, sede da prefeitura de São Paulo, na única aparição pública do primeiro dia da separação. A aliança, contudo, tornou-se o símbolo mais palpável da posição de cada um em relação à separação. O senador manteve a sua, enquanto falava em re-conciliação, mas a prefeita chegou para trabalhar na terça-feira 17, com dois anéis de pedra preciosa no dedo anular esquerdo.

order="0" cellpadding="1" cellspacing="0" hspace="0" width="221"> Fotos: Felipe Barra O senador Eduardo Suplicy compareceu cabisbaixo aos trabalhos do Congresso Nacional na terça-feira 17 ainda usando a aliança na mão esquerda

Foi Marta quem colocou um ponto final no casamento, depois de uma última discussão com o marido. O senador está sofrendo e não esconde. “Posso sorrir pra todo mundo. Mas no coração é diferente”, confidenciou Eduardo Suplicy à Gente na terça-feira 17, nos corredores do Senado em Brasília.

O estopim foi o fato do senador ter apoiado a criação de uma comissão parlamentar de inquérito para investigar os contratos feitos pela prefeitura com empresas de coleta de lixo. “Você não poderia ter feito isso comigo”, disse Marta. “Acho que seria melhor para a sua administração, pois não há nada a esconder”, argumentou Suplicy. De fato, a discussão já havia começado dias antes: “A defesa da CPI foi um ato de falta de solidariedade do senador Suplicy com a prefeita, com o partido e com a bancada de vereadores”, alfinetou publicamente José Dirceu, presidente nacional do PT.

O amigo francês
Jarbas Oliveira / Folha Imagem
Suplicy admitiu sentir ciúmes de Luiz Favre ...

Luiz Favre chegou ao Brasil no início dos anos 80 como dirigente internacional de um movimento de ultra-esquerda. Tinha a missão de orientar os brasileiros que militavam no Comitê pela Reconstrução da 4ª Internacional, de orientação trotskista.

O grupo ficou mais conhecido pelo seu braço estudantil, a Libelu (Liberdade e Luta). Com o passar dos anos, Favre se afastou dos trotskistas franceses e se aproximou do partido socialista, do presidente François Mitterrand. No Brasil, tornou-se amigo do hoje presidente de honra do PT, Luiz Inácio Lula da Silva.

Alan Zambuja / Folha Imagem
... conselheiro de Marta

Elegante, bom orador, namorou algumas brasileiras até se casar com Marília Andrade, filha de um dos sócios da empreiteira Andrade Gutierrez, com quem mudou-se para Paris. Em 1992, a filha de Lula, Lurian, passou seis meses com o casal na capital francesa. Fazia um curso de dança.

Favre e Marília acabaram se separando e ela voltou para o Brasil. Ele continuou em Paris, onde virou uma espécie de embaixador do PT, marcando audiências e acompanhando visitas dos líderes do partido aos socialistas da França.


As discussões chegaram ao ápice, quando Marta disse a Eduardo Suplicy que ele deveria desistir de sua candidatura à Presidência da República porque Luiz Inácio Lula da Silva era muito melhor do que ele. “Você acredita nisso mesmo Marta?”, perguntou Suplicy. “Acredito piamente”, respondeu Marta.

No final da discussão, ela pediu a separação amigável e que ele deixasse a casa o mais rápido possível. E foi o que ele fez. Antes, porém, o silêncio imperou por alguns minutos, suficientes para o casal recompor os ânimos e informar a decisão aos filhos. “É melhor fazer uma nota oficial e ninguém falar mais nada”, sugeriu um dos filhos aos seus pais. “É um assunto que diz respeito ao meu pai e minha mãe”, disse a Gente por telefone, o caçula da família, João Suplicy, na segunda-feira 16. “É tudo o que a gente tem a dizer sobre o assunto”, concordou o irmão, o advogado André Suplicy.

Álbum de Família
Marta e Eduardo na época do namoro, quando ainda eram estudantes, em 1963

A separação do casal não foi recebida com surpresa pelos filhos e já extrapolava o reduto familiar. Dez dias antes, o primogênito Supla havia manifestado seu rancor com a situação familiar em entrevista ao jornal eletrônico NO.: “Meu pai ama minha mãe. Se não fosse meu pai, minha mãe não seria prefeita de São Paulo. Não seria nem política. Minha mãe seria uma burguesinha”.

Nos últimos tempos, a crise conjugal e o corre-corre político de ambos se refletiam no físico de cada um. Enquanto o senador emagreceu, a prefeita engordou cerca de seis quilos.

Além de não se sentir apoiado pela mulher, Suplicy ainda sofria por ter sido totalmente isolado das decisões na Prefeitura de São Paulo. Depois de ter trabalhado 24 horas por dia pela eleição da mulher e de ter sido o principal cabo eleitoral de Marta, o senador não era consultado sobre nenhum assunto relevante.

Álbum de Família
O casal e os filhos Supla e André em 1974: o caçula João ainda não havia nascido

AMIGO EM PARIS Marta preferiu ter ao seu lado o próprio José Dirceu, que foi convidado para assumir a Secretaria de Governo e políticos de seu grupo, como Rui Falcão, que assumiu o cargo, e o argentino naturalizado francês Luiz Favre.

Na campanha de Marta à prefeitura de São Paulo, Favre foi o assessor mais freqüente ao lado da candidata. Nos debates na tevê, ele substituiu os responsáveis pela área de comunicação, e ficava nos bastidores orientando a fala de Marta com gestos. A aproximação entre os dois provocou ciúmes em Eduardo Suplicy. “Eu diria que posso ter tido ciúme, por essa pessoa ter tido influência sobre Marta”, disse Suplicy numa entrevista.

O sentimento do senador tinha sua razão. Com trânsito livre na sede da prefeitura desde o início da nova administração, Luiz Favre provocava ciúme e revolta no primeiro escalão de Marta pela influência que exercia nas principais decisões da prefeita.

Para mantê-lo oficialmente no País, Marta Suplicy enviou um projeto de lei à Câmara que autorizava a contratação de estrangeiros. A direção do PT, por sua vez, amainou os ânimos e conseguiu resolver um problema que vinha constrangendo a administração da prefeita de São Paulo, já que eles perceberam que o projeto não poderia garantir a contratação, pois Favre não tinha visto de trabalho no País.

O projeto foi retirado, sem nunca ter sido votado. “Já foi decidido. Vou ficar em Paris e não vou trabalhar no governo da Marta”, afirmou Luiz Favre de Paris por telefone à Gente na segunda-feira 16. Assim, Favre vai continuar a representar o PT na Europa, fazendo a ponte com os governos socialistas que podem ajudar as prefeituras governadas pelo partido.

Eduardo Simões
Marta com os três filhos na cozinha da mansão da rua Grécia em março de 1983

Quando Marta se candidatou à prefeitura, ele organizou uma viagem da petista à França. Nesse encontro, ele se aproximou da candidata e de Eduardo Suplicy. A amizade com Marta se estreitou no primeiro turno da eleição em 2000.

Favre enviava e-mails com orientações políticas para ela quase diariamente, até que uma tragédia acabou aproximando ainda mais os dois. Durante a campanha, uma das irmãs da prefeita, Irene, teve câncer e foi ser operada em Paris, na França. Ela não resistiu à doença e morreu logo depois da visita de Marta. Favre, que estava na capital francesa, deu todo o apoio à família.

Ed Viggiane
O casal arrumava tempo para o lazer em Picinguaba, litoral norte de São Paulo

O distanciamento entre Marta e Eduardo ficou evidente em 6 de abril. Na tarde daquela sexta-feira, Marta, Lula e o presidente da legenda, José Dirceu, foram se encontrar com o primeiro-ministro da França, o socialista Lionel Jospin.

O encontro foi articulado por Favre. Houve uma recepção na casa de Marta e Eduardo. Mas quem concentrava a atenção, ao lado de Marta, era Favre. O senador ficou isolado durante toda a estada do primeiro-ministro francês em São Paulo.




Piti Reali
Marta com os filhos envolvidos na campanha, no ano passado

Marta Suplicy conheceu Eduardo aos 15 anos de idade, de maneira prosaica. Na praia de São Vicente, litoral paulista, Marta comia uma feijoada com o primo Alexandre quando viu um homem se afogar e outro se jogar ao mar para salvá-lo.

Quando viu Eduardo saindo da água, Marta achou-o lindo e previu que se casaria com ele. Mais tarde, reencontrou-o numa festa na casa de amigos. Cansada de não estar chamando a atenção de Eduardo, jogou-o numa piscina. Telefonou no dia seguinte para saber como ele estava. “Resfriado”, respondeu, com humor. O namoro de quatro anos engatou, levando ao casamento em 1964.

Marcelo Mim
Suplicy e a mãe, Filomena: apoio acolhedor

A família de Marta Teresa Smith de Vasconcellos não gostou do rapaz, a quem chamava de “esquerdista”. Ele, quatro anos mais velho, estudava administração de empresas na Fundação Getúlio Vargas, onde tornou-se professor a partir de 1966. A família de Marta tinha uma fábrica de talheres de prata, a Fracalanza, e posições conservadoras.

Max Pinto
Supla e o pai durante a campanha de Marta ao governo do Estado em 1998

Marta estudou nos melhores colégios de São Paulo, onde as aulas eram ministradas em francês. Suplicy também vinha de uma família rica, a Matarazzo, uma das mais tradicionais de São Paulo. Na década de 60 freqüentavam os círculos universitários e foram amigos do casal Fernando Henrique e Ruth Cardoso.

A amizade se prolonga até hoje, embora com menos intensidade. Marta e Suplicy mantêm suas respectivas agendas de trabalho. O senador mudou, porém, a mensagem de sua caixa postal do celular pela qual homenageava a administração de Marta e do PT. Agora, ele pede opiniões sobre a validade de sua candidatura.

O fim de um símbolo - CONTINUAÇÃO

Fotos: Manuel Marques / Julio Vilela / Cláudio Gatti / Ricardo Giraldez
Durante a campanha de Marta em 1998, o casal teve inúmeras demonstrações de carinho (1). Marta passou o ano seguinte estudando os problemas da cidade de São Paulo, mas sempre encontrava tempo para estar com o marido (2). No aniversário de Marta, em março de 2000 (3). O senador teve papel decisivo na corrida eleitoral do ano passado (4). Já vitoriosa, Marta passa a receber conselhos de outros caciques do partido e causa ciúmes no marido que se sente isolado (5).
Com Luciana Franca, de São Paulo, e Luís Edmundo Araújo, do R

Casamento
‘‘Sim!!!’’
A prefeita Marta Suplicy casa-se com o
argentino Luis Favre, que gritou sim ao
aceitá-la como esposa, em cerimônia para
400 pessoas, num sítio, em São Paulo

Jonas Furtado


Divulgação
Já casados, Marta e Favre deixam a tenda armada especialmente
para a cerimônia. Ao fundo, o presidente Luiz Inácio Lula da
Silva e a primeira-dama Marisa, padrinhos da noiva

Eram quase 14h do sábado 20 quando chegou o grande momento de todo casamento. No altar, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um dos padrinhos da noiva, prova maior de que aquela não era uma cerimônia comum, conteve seu sempre espirituoso humor e não proferiu uma só palavra. Foi em silêncio quase absoluto que todos ouviram o generoso “sim” dito em altíssimo e bom som por Luis Favre ao ser perguntado se aceitava a prefeita de São Paulo Marta Suplicy como sua mulher. “Foi o sim mais alto que já ouvi na vida”, diz a psicanalista Eleonora Mendes Caldeira, uma das madrinhas do noivo. “Todo mundo tinha que ouvir”, justifica Luis Favre. Com o casamento ele ganhou a cidadania brasileira e foi contratado po R$ 20 mil mensais para trabalhar na agência de publicidade de Duda Mendonça. “Marta e eu realizamos um sonho em nossas vidas.”

Divulgação
Marta põe a aliança no dedo de Favre

Sonho que começou a ser traçado dois anos antes, quando iniciaram o namoro, e foi ficando mais perto de ser concretizado na noite de sexta-feira 19, quando Marta chegou à estância Santa Rita de Cássia, em Itupeva, a 75 quilômetros de São Paulo. Favre ficou na capital paulista, ao lado de três de seus quatro filhos, que vieram da França para a cerimônia. No sítio do casal Raul e Yeda Saigh, amigos de longa data e padrinhos da noiva, Marta despertou cedo, tomou café da manhã e foi pessoalmente conferir os últimos detalhes da festa. Tranqüila, começou a ser preparada em um dos quartos da casa pelo cabeleireiro Celso Kamura às 11h, pouco depois de encontrar-se com Favre, que chegara ao local meia hora antes.

Divulgação
Observado pela primeira-dama Marisa e pelos
noivos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva
assina os papéis como testemunha da união

Com atraso de trinta minutos, devido à demora de uma das madrinhas – Margareth Palocci, esposa do ministro da Fazenda Antônio Palocci, ausente devido à reunião do FMI em Dubai, nos Emirados Árabes – a celebração começou às 13h30. Ao final de duas canções interpretadas pela cantora Fortuna, amiga de Favre, os padrinhos entraram em cortejo na tenda onde já estavam os convidados, dentre os quais destacava-se o casal formado pelo filho mais velho da prefeita, Supla, e a namorada Isabel Ibsen – que “mais parecia a Branca de Neve”, segundo Marta. Em seguida, sob o som da “Pavane”, de Maurice Ravel, surgiram, de braços dados, os noivos. Favre, ao contrário da prefeita, parecia nervoso.

Divulgação
Os noivos com o casal Reynaldo
Gianecchini e Marília Gabriela

No altar o clima era de cumplicidade. Favre e Marta e entreolhavam-se constantemente e trocavam cochichos ao pé do ouvido enquanto o tabelião Luiz Roberto Raymundo lia os termos do casamento. Em menos de meia hora, a cerimônia foi encerrada com uma salva de palmas, pouco depois
do inesquecível “sim” do noivo. O casal saiu, então,
pelo meio dos convidados, atravessando uma chuva de pétalas de rosas e arroz, e dirigiu-se por uma passarela à plataforma que adentrava o lago da propriedade, onde foi montada a estrutura para o almoço, servido às 15hs.
No cardápio do bufê Badebec, tutu de feijão, leitão à pururuca, pernil, filé mignon, saladas, arroz e feijão,
entre outras iguarias brasileiríssimas.

A essa altura, o clima de emoção tinha dado lugar às brincadeiras animadas, especialmente entre a turma do PT. Em seguida, teve início a valsa dos noivos. Marta e Favre foram os primeiros a ensaiar alguns passos, seguidos por Lula e a primeira-dama Marisa. Ao final, Lula dançou com Marta e Favre com Marisa. Motivado pelo forte calor, o presidente abandonou o terno, logo seguido por quase todos os homens. A festa atravessou o dia e avançou pela noite. Passava das 19hs e ainda havia gente curtindo o som do DJ Fernando Figueiredo, que, a pedidos de Favre, não cansava de repetir a canção “Only You”, uma das preferidas do casal. Aliviada com o sucesso da cerimônia e radiante, a prefeita confidenciou às amigas: “Foi um dia perfeito. Não teve sequer um senão. Tudo deu certo.”


20 de fevereiro de 2009 | N° 8352AlertaVoltar para a edição de hoje

CASAMENTO

Marta e Favre se separam

A pós oito anos de relacionamento, a ex-ministra do Turismo Marta Suplicy e o franco-argentino Luis Favre se separaram. O romance de Marta com o ex-consultor do PT para assuntos internacionais ficou conhecido em agosto de 2001, alguns meses após o fim de seu casamento de 36 anos com o senador Eduardo Suplicy (SP). A cerimônia civil aconteceu em setembro de 2003, com cerca de 400 convidados. O presidente Lula e a primeira-dama, Dona Marisa, foram padrinhos da noiva.



Martha "Favre", de apologista do sexo a suplicante de igrejas PDF Imprimir E-mail
20 de outubro de 2008
marta_flor

Do Observatório de Inteligência
Por Orion Alencastro

No tempo da guerra fria, uma inusitada psicóloga educada pelas freiras do Sion ganhou espaço na mídia brasileira ao se apresentar em programa de TV como sexóloga. Tinha como objetivo "desmistificar" a sexualidade humana e provocar a sua liberação dentro do contexto sócio-cultural de uma sociedade representativamente cristã e discreta em seus costumes e intimidades carnais.

Na perspectiva da abertura política dos anos 70, após um período de defesa da sociedade contra investidas da penetração ideológica no campo psicossocial, propagou-se pelo país a vulgarização do sexo, sobretudo com diversas publicações na área, que contribuíram para a antecipação do conhecimento e prática entre os adolescentes. A partir dos anos 80, assistimos ao crescimento indiscriminado da prostituição nas novas gerações, aliada ao consumo de bebidas alcóolicas e drogas.

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Mr. Da Silva quer, a todo custo, fazer valer a sua bandeira vermelha em todo o país. Pura perda de tempo. São Paulo ostenta, com orgulho, a cor verde-amarela da Bandeira Nacional.

Sexo no manual comunista

Na verdade, a onda do exercício da sexualidade apenas cumpria o velho manual de psicopolítica de Lavrentiy Pavlovich Beria, que recomendava sua vulgarização e acesso desde tenra idade, com reforço da pornografia, para o enfraquecimento moral dos adversários frente à expansão do movimento comunista. Assim, a estimulação dos instintos animais, do desvio de conduta e da promiscuidade seriam os elementos de destruição das forças morais e da instituição família nas sociedades democráticas e do enfraquecimento da Nação.

Oriunda de excelente linhagem familiar, a psicóloga Marta Teresa Smith de Vasconcelos Suplicy adquiriu vulgaridade e notoriedade como grande agente sexóloga que inaugurou a temática do sexo, em todos os seus matizes, na mídia brasileira.

Sem sombra de dúvida, prestou um grande serviço ao Movimento Comunista e ao marxismo deletério, pois o sexo tinha que se converter em produto de contestação, desestruturação social e ruptura da base moral e dos bons costumes.

Igreja Católica arrebentada

Nesse contexto, a grande prejudicada foi a Igreja Católica Apostólica Romana do frei Henrique de Coimbra que, desvirtuada em seus fundamentos, com sacerdotes pedófilos e homossexuais, encontrou no assanhamento da CELAN de Medelin em 1967, o marco da expansão de frades e padrecos enebriados com a devastadora Teologia da Libertação, avivando as questões da tolerância da cultura do sexo.

Assim, o enfraquecimento dos instintos mais nobres da espiritualidade do homem e o fortalecimento dos atributos do corpo comstituíram-se em facilitadores da cultura da promiscuidade. Paralelamente, ganharam espaço os organizados cultos evangélicos, notadamente os episcopais, cuja expansão alarma o Vaticano e a Cúria brasileira, com seus templos registrando evasão de fiéis e uma legião de católicos de frouxas convicções.

gilbertocarvalho_planalto

O sacristão do Palácio do Planalto, Gilberto Carvalho, que até hoje não procurou usar seu prestigio para desvendar a morte do seu ex-chefe Celso Daniel, pensa que o eleitorado cristão de São Paulo vai profanar o voto na candidata sexóloga que tungou com o seu atual consorte franco-argentino empreiteiros da coleta de lixo e transportadores do povo assalariado. Em Paris tudo se sabe. Na Interpol, também.

Sexóloga apela a Mr. Da Silva, católicos e crentes

Causa arrepios aos católicos e evangélicos de bom senso o desenxabido presidente do governo mais corrupto da história, Mr. Da Silva, despachar o seu chefe de gabinete, Gilberto Carvalho, detentor do título de ex-seminarista, para fazer uma costura política de líderes religiosos na capital paulista, em apoio à consagrada sexóloga Marta Suplicy "Favre", a enrustida pioneira do proselitismo ao estímulo da devassidão e da ninfomania em nossa sociedade, reprovada pelas correntes conservadores do catolicismo.

Registra-se que a burguesa sexóloga fez carreira no Partido dos Trabalhadores pelas mãos do seu ex-marido, o probo e respeitável senador Eduardo Suplicy, e pleiteia seu retorno ao governo da cidade de São Paulo, desfilando com o atual consorte, o franco-argentino Luis Favre, pseudônimo de Felipe Belisario Wermus, figura que causa desconforto nas sinagogas de Piratininga, Buenos Aires e, provavelmente, Paris.

A previsível derrota da candidata do PT em São Paulo amargará o sultão do Alvorada que subestimou e saudou a "marola" e, agora, se angustia em meio ao turbilhão da economia mundial, demonstrando a artificialidade do seu governo, que se favoreceu da conjuntura dos últimos seis anos.

Gilberto Carvalho deveria melhor se penitenciar pelo brutal desaparecimento do seu ex-chefe e amigo, o pranteado prefeito Celso Daniel, torturado e morto pelos seus algozes, que procuravam o paradeiro da mala com 80 milhões de dólares e pelo mal que a esquerda propiciou ao solapamento da Igreja Católica no país. Dom Cláudio Hummes, ex-bispo de Santo André e Cardeal de São Paulo, hoje, murmura nos corredores e salões do Vaticano a lamentável experiência da sua igreja com terroristas, partidos políticos e sindicatos, no Brasil. (OI/Brasil acima de tudo)

/brasilacimadetudo.lpchat.





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