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sexta-feira, 22 de julho de 2011

Lula recebe título de Doutor Honoris Causa


22/07/2011 | 07h47 | Santa Isabel




No segundo dia de visita ao Recife, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe esta manhã a outorga do título de Doutor Honoris Causa pelas uUniversidades Federal de Pernambuco (UFPE), Rural de Pernambuco (UFRPE) e de Pernambuco (UPE). O título é atribuído à personalidades que se tenham se destacado pelo saber ou pela atuação em prol das artes, das ciências, da filosofia, das letras ou do melhor entendimento entre os povos.

A cerimônia acontece no Teatro de Santa Isabel, sendo presidida pelo reitor Amaro Lins e tendo como presidente de honra o governador Eduardo Campos. Participam ainda do evento reresentantes dos Conselhos Universitários das três instituições de ensino superior e outros convidados das universidades, do Governo do Estado e da Prefeitura do Recife.

A concessão do título pela UFPE foi aprovada pelo Conselho Universitário em 2002, sendo a primeira universidade a fazer esta homenagem a Lula. Os demais títulos foram concedidos posteriormente, a UFRPE, em 2003, e a UPE, em 2009. No entanto, a entrega do título acontece agora por decisão do próprio Lula, que preferiu receber homenagens desta natureza somente depois que deixasse a presidência.

DIARIODEPERNAMBUCO










Pressionado, irmão de Romero Jucá deixa Conab

Reportagem de VEJA revelou que Oscar Jucá Neto fez um pagamento de 8 milhões de reais de forma irregular

Luciana Marques
O senador Romero Jucá: líder do governo, ele procurou o vice Michel Temer para defender o irmão

O senador Romero Jucá: líder do governo, ele procurou o vice Michel Temer para defender o irmão (Geraldo Magela/Agência Senado)

O diretor financeiro da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Oscar Jucá Neto, pediu demissão na tarde desta quinta-feira ao ministro da Agricultura, Wagner Rossi. A solicitação foi feita após uma série de reuniões ao longo da semana com a cúpula do PMDB, inclusive com a presença do vice-presidente, Michel Temer. Oscar Jucá Neto é irmão do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR).

Jucazinho não teve tempo nem de esquentar a cadeira: sua demissão ocorreu logo depois que ele completou um mês no cargo. E cinco dias após VEJA ter revelado que ele autorizou, por conta própria, o pagamento de uma dívida de 8 milhões de reais a uma empresa de armazenagem chamada Renascença. Havia, porém, um empecilho legal para pôr um ponto final no litígio: o dinheiro para saldar a dívida não existia no orçamento, o que levou a Conab a ter a área de um estacionamento penhorada pela Justiça como garantia de pagamento.

Pressa - Apenas duas semanas depois de assumir o cargo, Jucazinho aproveitou que o presidente da Conab, Evangevaldo Moreira, estava fora, numa reunião de trabalho com o ministro da Agricultura, e decidiu resolver o caso. Como diretor financeiro, ele tem a senha da conta da Conab. Sem avisar nada a ninguém, ele verificou que havia dinheiro em caixa e fez a transferência. Jucazinho tinha tanta pressa que não atentou para o fato de que estava sacando dinheiro de um fundo que só pode ser usado para comprar alimentos. Dois dias depois, o presidente da Conab descobriu a fraude e levou o assunto ao conhecimento do ministro Wagner Rossi.

Chamado a se explicar na frente do ministro, Jucazinho desafiou seus superiores. Disse que pagou porque era preciso pagar - e pronto. Não se deu ao trabalho de explicar o porquê da pressa, do descuido com os procedimentos administrativos, de ter feito tudo na surdina. Diante do enfrentamento, Rossi, um cacique menor se comparado ao senador Jucá, decidiu demitir Jucazinho.

Ao tomar conhecimento das intenções do ministro, o senador Jucá procurou Michel Temer para defender o irmão. O vice-presidente ficou numa situação delicada. De um lado, seu afilhado político, Wagner Rossi, que foi desautorizado. Do outro, Jucazão, o homem de confiança, artífice de todas as tarefas sujas do partido. Diante do impasse, Temer lavou as mãos - e combinou com os correligionários que o problema seria resolvido sem alarde para evitar desgastes. Em tempo: o agora milionário dono da Renascença integra uma lista de pessoas carentes candidatas a receber uma casa popular do governo.



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