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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Traficantes de órgãos compram crianças na Amazônia

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marino25022011aSenadora Marinor Brito (PA) pede criação de CPI para investigar tráfico de seres humanos em diversos pontos da Amazônia e do Brasil. Criança no Pará é leiloada por R$ 5

CHICO ARAÚJO
chicoaraujo@agenciaamazonia.com.brEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

BRASÍLIA – Crianças e adolescentes de várias cidades da Amazônia são aliciadas e, posteriormente, vendidas a quadrilhas internacionais, inclusive com participação de brasileiros. Seus corpos utilizados no mercado clandestino de retirada de órgãos. “É um comércio criminoso, real”, denuncia a senador Marinor Brito (PSOL-PA).

Em Belém (PA), por exemplo, há casas especializadas no comércio de garotas. “Promove-se um bingo com cartela a R$ 5. Quem preencher uma quina no cartão, leva uma menina”, descreve. Em Macapá e Oiapoque, no Amapá, as menores chegam a ser comercializadas por 300 euros por turistas estrangeiros que cruzam a fronteira pela Guiana Francesa. Marinor afirma que, em muitos casos, há agentes do Estado envolvidos nesses negócios, “e por isso não se investiga a fundo”.

O tráfico de pessoas faz cerca de 2,5 milhões de vítimas e movimenta mais de US$ 32 milhões anuais, segundo dados do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Undoc). No Brasil ainda não há um cálculo de quanto esse tipo de comércio movimenta. O Brasil é signatário da Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional, mas, segundo Marinor, o País não se esforça de forma eficaz para coibir o tráfico de seres humanos.

De acordo com Marinor, o tráfico que acontece na Amazônia não está apenas vinculado as redes de prostituição, mas a outras práticas criminosas de violações aos direitos humanos. “Esse esquema criminoso também desloca as pessoas, geralmente adolescentes, para a comercialização de órgão”. Para mapear essa situação que envergonha o Brasil, a senadora Marinor Brito vai protocolar no Senado um pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a situação. A proposta da CPI, segundo Marinor, é fazer um raio-x do tráfico nacional e internacional de pessoas no Brasil, suas causas, consequências, rotas e responsáveis.

“Existem várias redes que atuam nesse mercado. Por exemplo, a garota se prostitui e contrai doenças venéreas, há um comércio bem articulado da venda de medicamentos”, explica Marinor. A estratégia dessas quadrilhas, seja de prostituição ou de tráfico de pessoas, é sempre manter as pessoas na condição de escravos.

Marinor explica que o tráfico de pessoas não sai apenas do Brasil. “Há a entrada de pessoas de outras nacionalidades, e esses estrangeiros vem para cá com a finalidade de atender o trabalho escravo”. Segundo os cálculos da senadora, o Brasil teria atualmente cerca de 25 mil trabalhadores vivendo em condições análogas á de escravo.

Dados alarmantes

Para justificar a criação da CPI do Tráfico Humano, Marinor Brito traz como exemplo as ocorrências verificadas em seu Estado, o Pará. Ali, de acordo com dados da CPI da Pedofilia do Senado, a prostituição e o tráfico de menores está disseminado em 143 municípios. As estatísticas do Centro Integrado de Atenção a Vítimas de Violência, de Belém (PA), são chocantes: a cada dia, dois menores são vítimas de algum tipo de violência. De 2004 a 2008 foram registrados 3.558 casos de violência, dos quais 3.057 contra menores.

No Pará, a maior incidência de casos ocorre nas cidades de Belém, Breves, Curralinho, Ilha do Marajó e Portel. No Amapá, as cidades com os maiores índices são Macapá e Oiapoque. “Ali [no Amapá] os crimes abrangem principalmente o tráfico de pessoas”, conta Marinor. De acordo com a senadora, o número de vítima pode ser ainda bem maior porque as vítimas não têm como denunciar por falta de delegacias. “Para pôr fim a essa vergonha, a CPI constitui instrumento fundamental”, lembra Marinor, ao ressaltar que a sociedade brasileira exige medidas urgentes dos poderes constituídos.


STJ ignora teto e paga "supersalário" a ministros, diz jornal
26 de fevereiro de 2011 20h08 atualizado às 20h18


De 30 ministros que compõe o Superior Tribunal de Justiça (STJ), 16 receberam mais do que a lei permite, de acordo com a edição deste domingo do jornal Folha de S. Paulo . O tribunal teria usado uma brecha para driblar o teto salarial de R$ 26,7 mil, imposto pela Constituição, e pagou em média, em 2010, R$ 31 mil aos ministros. O valor ultrapassa em R$ 5 mil o limite previsto pela lei. O STJ pagou, de acordo com o jornal, mais de 200 "supersalários", sendo que apenas 26 deles foram devolvidos.

De acordo com a reportagem, no ano passado foram gastos R$ 8,9 milhões com os salários dos ministros. Um único ministro teria recebido R$ 93 mil em um mês. Pelo menos 21 ministros receberam mensalmente R$ 2.792 e R$ 5.585 em vantagens pessoais, incluindo incorporação de 20% de funções anteriores e abonos por tempo de serviço.



Jornal: 18 presidentes de Assembleias Legislativas são milionários
26 de fevereiro de 2011 19h48 atualizado às 20h03


Dos 27 deputados estaduais que comandam as Assembleias Legislativas de seus Estados, 18 têm patrimônio superior a R$ 1 milhão e 13 apresentaram expressiva evolução patrimonial em quatro anos, informou uma reportagem da edição desde domingo O Estado de S. Paulo . De acordo com o jornal, onze deputados tiveram um crescimento acima de 100% entre os anos de 2006 e 2010 e outros dois declararam patrimônio zerado em 2006 e entregaram certidões com valores acima de R$ 100 mil no ano passado. Em quatro anos, os deputados que presidiram os Legislativos estaduais tiveram crescimento patrimonial médio de 52,6%.

Entre os chefes do Legislativo estadual com maior patrimônio estão Jardel Sebba (PSDB-GO), com R$ 3,69 milhões declarados; Jerson Domingos (PMDB-MS), com R$ 3,44 milhões; e Paulo Melo, do PMDB-RJ, com R$ 3,4 milhões. Já entre os que tiveram maior variação patrimonial entre 2006 e 2010 estão Cabo Patrício (PT-DF), Rodrigo Chamoun (PSB-ES) e Élson Santiago (PP-AC).





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