Jornal da Band
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A polícia liberou, no início da noite desta quarta-feira, quatro homens que haviam sido detidos como suspeitos pela morte da supervisora de vendas Vanessa de Vasconcelos Duarte, de 25 anos. Segundo os policiais, eles não foram reconhecidos pelas testemunhas que viram dois homens próximo ao local do crime.
O IML (Instituto Médico Legal) divulgou o laudo da morte de Vanessa. Segundo o documento, ela foi torturada e morta asfixiada por esganadura. Vanessa apresentou muitos machucados pelo corpo.
Vanessa foi encontrada morta em um matagal próximo à rodovia Raposo Tavares, na noite de domingo pelo noivo da irmã e por um policial amigo da família.
As prisões desta tarde foram feitas com base em dois retratos-falados. Apenas um deles foi divulgado pela polícia.
De acordo com as investigações, o segundo retrato não foi divulgado porque o suspeito tem um sinal que pode ser de alguém muito próximo à família. Os investigadores encontraram ainda uma pista no carro, que pode levar a um terceiro suspeito.
O delegado Zacarias Tadros, responsável pelo caso, afirmou que a polícia continua com a tese de que o assassino seja “alguém próximo da família”.
A irmã gêmea, Valéria Duarte, e o noivo de Vanessa, Alex Veras da Silva, estiveram na tarde desta quarta-feira na delegacia e não reconheceram o homem do retrato. Valéria Duarte foi a única a prestar depoimento.
Polícia identifica os dois suspeitos de matar supervisora
Uma testemunha viu ambos com Vanessa Duarte no carro pouco antes do crime. A vítima estava no banco do carona, amarrada e amordaçada
DIÁRIO SP
Segundo o delegado Zacarias Tadros, responsável pelas investigações, uma testemunha viu os suspeitos no Fiesta de Vanessa, em Barueri, pouco antes de ela ser morta. A vítima estava no banco do passageiro, amarrada, e tinha um absorvente higiênico enfiado na boca. Um dos criminosos dirigia o veículo e o outro ocupava o banco de trás. A informação sobre essa testemunha chegou à polícia por meio do apresentador José Luiz Datena.
A partir do depoimento da testemunha e de outras três pessoas a polícia elaborou o retrato falado dos dois homens. Mas divulgou a imagem de apenas de um deles para não prejudicar as investigações.
Duas equipes policiais estão nas ruas atrás deles. Quatro homens chegaram a ser detidos nesta quarta à tarde, mas foram liberados pouco depois porque ninguém os reconheceu.
LAUDO / O IML de Cotia concluiu o laudo sobre a causa da morte de Vanessa. Segundo o "SPTV", que teve acesso ao documento, a supervisora morreu por asfixia mecânica provocada por esganadura. Ela apresentava hematomas na perna e braço direitos, arranhões no corpo, queimaduras nas costas e fratura no crânio provocada por espancamento. O legista Jorge Pereira de Oliveira, que assina o documento, afirma que a vítima foi cruelmente torturada.
Também prestaram depoimento nesta quarta a irmã gêmea de Vanessa, Valéria de Vasconcelos Duarte, e o soldado da PM José Alves da Silva, um dos dois policiais amigos da família da vítima que localizaram o corpo, no domingo à noite, em uma ribanceira em Vargem Grande Paulista, na Grande São Paulo. Valéria estava acompanhada do noivo, o gerente de banco Alex Veras da Silva, que foi ouvido informalmente. Outras testemunhas deverão ser convocadas nos próximos dias, entre elas o noivo de Vanessa, Luís Vanderlei de Oliveira.
O delegado Tadros diz ter provas que ligam os suspeitos do retrato falado ao caso. Mesmo assim, retornará nesta quinta ao local onde o corpo de Vanessa foi localizado em busca de novos indícios. Já a perícia minuciosa no carro da vítima, prevista para ocorrer terça-feira, foi cancelada porque, segundo Tadros, o perito já havia recolhido tudo o que a investigação esperava. Sphere: Related Content
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