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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Suspeito de matar jovem Vanessa Vasconcelos Duarte, em SP é detido; laudo aponta violência











16 de fevereiro de 2011 20h48 atualizado às 20h58


Após ouvir testemunhas, a polícia fez um retrato falado do suspeito. Foto: Polícia Civil/Divulgação

Após ouvir testemunhas, a polícia fez um retrato falado de um dos suspeitos de matar Vanessa
Foto: Polícia Civil/Divulgação


A prefeitura de Barueri, na Grande São Paulo, entregou à polícia as imagens das câmeras de segurança municipal que registraram o carro em que estava a supervisora de vendas Vanessa Vasconcelos Duarte, 25 anos, pouco antes de ser assassinada. O corpo da jovem foi encontrado no domingo, próximo ao km 41 da rodovia Raposo Tavares. O laudo concluiu que a vítima teve várias lesões pelo corpo e foi violentada. No início da noite de hoje, um suspeito foi identificado e detido.

Segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), a polícia tenta reconhecer quem estava dentro do carro. Ontem, a Polícia Civil divulgou o retrato falado de um dos suspeitos de matar a supervisora de vendas. Hoje, três testemunhas prestaram depoimento à polícia, sendo uma delas familiar da vítima. O delegado Zacarias Katzer Tadros, da Divisão de Homicídios de Carapicuíba, não quis comentar o teor dos depoimentos.

Quatro pessoas foram detidas no início da noite desta quarta-feira, sendo que apenas uma era considerada suspeita do homicídio e as demais estavam em sua companhia. "Não há nenhum depoimento marcado, mas a qualquer momento pode aparecer uma testemunha importante e estamos dispostos a trabalhar a qualquer hora", afirmou o delegado Zacarias Tadros.

Por volta das 7h30 do último sábado, câmeras de segurança registraram dois homens parados próximos à casa de Vanessa. Pouco antes das 9h, ela saiu sozinha dirigindo um Fiesta e, logo adiante, outra câmera flagrou o carro da jovem passando. Havia um homem dirigindo e outro ao lado. Pelas imagens, não dá para identificar Vanessa, segundo a SSP.

A vítima foi encontrada seminua e apresentava sinais de violência. Próximo ao corpo, foram encontrados um preservativo e duas embalagens vazias do produto. Um dia antes, o carro em que a jovem foi vista pela última vez foi encontrado abandonado e com o banco do motorista parcialmente queimado. Segundo a PM, as chamas no banco foram contidas com o extintor do próprio veículo. Não havia queixa de roubo ou furto do carro, que é do noivo de Vanessa.


Caso Vanessa Duarte: polícia busca dois supeitos por assassinato

Câmeras de trânsito mostram carro de coordenadora de vendas no dia do sumiço. Laudo indica que Vanessa morreu às 10h30 do sábado

Márcio Apolinário, iG São Paulo | 16/02/2011 16:43 - Atualizada às 21:27


A Polícia Civil está a procura de dois suspeitos da morte da coordenadora de vendas Vanessa Duarte, de 25 anos, que foram identificados durante as investigações do crime. Segundo o delegado responsável pelo caso, Zacarias Tadros, os dois rapazes se enquadram aos retratos falados feitos pela corporação e podem ser apreendidos a qualquer momento. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo, quatro pessoas foram detidas para averiguação nesta tarde, mas foram liberadas após prestar depoimento.

"Assim que acharmos essas duas pessoas, vamos ouvi-las e averiguar seu álibis para só então dar o próximo passo. Posso dizer que esses suspeitos possuem alguma proximidade com a vítima, mas não posso adiantar se são amigos ou vizinhos, afirmou o delegado.

Vanessa Duarte pega o carro do noivo emprestado para ir a um curso de maquiagem
Foto: Arte/iG

Vanessa Duarte pega o carro do noivo emprestado para ir a um curso de maquiagem

O delegado acrescentou que as investigações deram um grande passo após ouvirem uma testemunha que afirmou ter visto a jovem no carro no banco do passageiro, imóvel e possivelmente amarrada e amordaçada. De acordo com ele, a testemunha foi ouvida informalmente. Ele afirmou ainda que por se tratar de uma investigação de homicídio todos são suspeitos.

Ainda nesta tarde, Tadros recebeu a informação que os peritos concluíram o laudo no IML e as informações serão anexadas aos autos na quinta-feira. De acordo com a SSP, o laudo informa que Vanessa foi morta às 10h30, cerca de 2h após deixar a casa do noivo. O delegado também descartou a segunda perícia no carro, que estava programada para a tarde desta quarta-feira.

Depoimentos

Foto: AE Ampliar

Valéria Duarte deixa delegacia após prestar depoimento

A Polícia Civil ouviu nesta quarta-feira a irmã gêmea de Vanessa Duarte, Valéria Duarte, seu noivo Alex Veras da Silva e o policial Alexandro Batista de Amorin, que esteve presente no momento em que o corpo foi encontrado. As testemunhas saíram do Setor de Homicídios da delegacia de Carapicuíba por volta das 14h15 após quase quatro horas de depoimento. Eles não quiseram dar declarações à imprensa. Uma quarta testemunha, não revelada, deixou a delegacia às 15h10.

Durante as investigações, a polícia ouviu informalmente ao menos quatro testemunhas, sendo que três delas auxiliaram na concepção de dois retratos falados. Um deles não foi divulgado por lembrar a característica física de uma pessoa que poderia comprometer as investigações.

O delegado informou ainda que a polícia recebeu imagens de câmeras de segurança da guarda civil metropolitana de Barueri e outras imagens de áreas particulares. Segundo ele, essas imagens mostram o momento em que Vanessa é abordada e levada por dois suspeitos. Ela é levada no banco do passageiro, um dos suspeitos segue ao volante e o outro, em uma moto fazendo a escolta do veículo.

Retrato falado

A família da coordenadora de vendas Vanessa de Vasconcellos Duarte, de 25 anos, não reconheceu o suspeito descrito no retrato falado divulgado pela Polícia Civil de Carapicuiba, na terça-feira, elaborado com base no depoimento de uma testemunha que a polícia civil ouviu.

Um dos irmãos da vítima, Danilo Duarte, de 22 anos, disse ao ver o retrato falado, mostrado à família pela reportagem do iG, que aquela pessoa não fazia parte do círculo de amizades de Vanessa. A família ainda não tinha visto a imagem divulgada pela polícia. “Essa pessoa eu nunca vi na vida. Posso dizer que não fazia parte dos amigos que a família conhecia”, afirmou o assistente de inventário.

A mesma opinião foi dada por Viviane Duarte, irmã mais velha de Vanessa. “Ela era uma pessoa muito reservada, mas conhecíamos quase todos os amigos dela, e essa pessoa do retrato não lembra nenhum dos amigos próximos dela. Nunca vi!”, disse.

Foto: Reprodução

Vanessa Duarte ao lado do noivo Luiz Vanderlei de Oliveira

Mesmo estando muito abalados e não atendendo a reportagem, os pais da vítima também apresentaram a mesma opinião sobre o retrato falado, segundo relato do casal de irmãos.

O irmão afirma que, por ser muito reservada, a irmã não divulgou para muitas pessoas que ela estava matriculada no curso de maquiagem, que duraria um dia completo. “Eu mesmo não sabia que ela faria esse curso. Depois que aconteceu tudo isso eu fiquei sabendo que ela queria fazer esse curso para poder se automaquiar para o seu casamento que seria ainda este ano. E para maquiar nossa outra irmã, Valéria Duarte, que tem o casamento marcado para o mês de maio.”

Viviane de Vasconcellos relata que sua irmã era muito vaidosa e queria aprender a fazer maquiagem de forma profissional. “Tudo o que ela fazia ela queria que fosse da melhor forma possível. Era o orgulho da família. Tudo o que fazia era motivo de satisfação. Agora perdemos nossa boneca.”

O caso

O corpo da coordenadora de vendas foi encontrado no domingo, no km 41,5 da Rodovia Raposo Tavares, em Cotia, Grande São Paulo. Ela estava desaparecida desde que saiu da casa do noivo, em Barueri, também na região metropolitana, entre 8 e 9h de sábado, para encontrar suas amigas e irem juntas a um curso de maquiagem, mas não chegou ao local combinado. O corpo foi achado no meio da mata, seminu e apresentando sinais de violência. Próximo ao corpo foram encontrados um preservativo e duas embalagens vazias.

Na mesma manhã, as amigas estranharam a demora e tentaram achá-la. Um policial militar e dois amigos da coordenadora decidiram realizar buscas por contra própria. O carro que a jovem usava foi encontrado abandonado em Vargem Grande Paulista, também na Grande São Paulo, pela Polícia Militar. Uma moradora da região disse que viu quando o veículo foi deixado no local por um homem.

Foto: Futurapress

Carro foi recuperado com pequeno foco de incêndio



Dois suspeitos de matar jovem em SP são ‘próximos’ dela, diz delegado

Vanessa Duarte foi encontrada morta no dia 13 em um matagal.
Para o delegado, descrição dos homens bate com a dos retratos falados.

Carolina Iskandarian Do G1 SP

O delegado Zacarias Tadros, responsável pela investigação da morte da supervisora de vendas Vanessa de Vasconcelos Duarte, 25, disse na tarde desta quarta-feira (16) que tem uma equipe na rua à procura de dois suspeitos do assassinato e que eles “são próximos à vítima”. O corpo da jovem foi encontrado no dia 13, em um matagal em Vargem Grande Paulista, na Grande São Paulo.

“Os investigadores estão na rua para realizar a detenção de pelo menos dois elementos. São pessoas que batem com a descrição do retrato falado”, afirmou Tadros, que é titular do Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa em Santana de Parnaíba. Ele ressaltou que o fato de os suspeitos serem próximos de Vanessa não quer dizem que sejam da família. “A pessoa está próxima. Não quer dizer que seja parente ou vizinho.”

A polícia tem em mãos dois retratos falados confeccionados a partir de depoimentos de testemunhas. Além disso, está com imagens gravadas pelo circuito de segurança da Guarda Municipal e de residências particulares na região. Elas mostram Vanessa sentada no banco do carona, ao lado de um homem. Uma terceira pessoa é vista no banco de trás.

O delegado contou em uma entrevista rápida aos jornalistas que ouviu uma outra testemunha – a que ele se refere como “pessoa”, sem dizer o sexo – e que ela disse ter visto Vanessa ser levada para o matagal. “Tenho uma testemunha presencial de parte do crime”, revelou Tadros.

Em seguida, completou: “ela (testemunha) viu o momento em que a menina estava sendo levada para o local. A pessoa visualizou uma pessoa dirigindo o veículo, a menina no banco do passageiro, possivelmente com as mãos amarradas e amordaçada, e um motoqueiro atrás (acompanhando o carro)”.

Com relação às imagens da Guarda Municipal, Tadros informou que elas não são muito nítidas e não há como melhorá-las. Por isso, ele não disse se os mesmos suspeitos dos retratos falados são os que aparecem nas gravações. O delegado também descartou, nesse momento, só uma linha de investigação. “Trabalhamos com todas as linhas. Crime passional, latrocínio...”.

Depoimento

A irmã gêmea da vendedora Vanessa de Vasconcelos Duarte, Valéria, seu noivo Alex Veras da Silva e o policial militar José Alves da Silva foram à delegacia na tarde desta quarta, mas só o depoimento de Valéria foi tomado formalmente. O teor das declarações não foi divulgado.

O veículo usado pela vítima e que foi abandonado a cerca de 7 km de onde o corpo estava foi levado à delegacia para passar novamente por perícia. A polícia localizou o automóvel no sábado (12).

Carro passará por perícia novamente (Foto: Kleber Tomaz/G1)Carro passará por perícia novamente (Foto: Kleber
Tomaz/G1)

Desaparecimento
Vanessa desapareceu no sábado, quando deixou a casa onde morava com o noivo, em Barueri. Ela seguia para Carapicuíba, para pegar mais três amigas. Todas planejavam participar de um curso de maquiagem na capital paulista. O sumiço da vendedora ocorreu pela manhã, entre 8h30 e 9h, de acordo com análises preliminares da perícia. Ainda de acordo com a investigação, a vítima foi pega pelos criminosos nesse intervalo de tempo após sair da residência.

Segundo as amigas de Vanessa, o telefone dela estava na caixa-postal naquele sábado. Depois, uma testemunha informou ter visto o Fiesta abandonado em Vargem Grande e ligou para a Polícia Militar. Segundo dois boletins de ocorrência registrados sobre o caso, parentes da vendedora, dois policiais militares conhecidos da família da mulher, um motoboy e o noivo da irmã dela ajudaram nas buscas até achar o corpo da vítima.

O corpo de Vanessa estava seminu, com marcas de violência, num barranco em Vargem Grande. Existe a suspeita de que ela tenha sido estuprada porque foram achados preservativos no local. O material foi levado para testes pelos peritos. Vanessa foi morta por asfixia, segundo informações do Instituto Médico-Legal (IML) à polícia


O pai da vendedora afirmou nesta terça ao G1 que ainda não consegue acreditar nessa hipótese. Por telefone, o comerciante Mariano Duarte Leite, de 56 anos, disse à reportagem que as pessoas que ele conhece e mantiveram contato com sua filha estão acima de qualquer suspeita. Acha mais provável que ela tenha sido confundida com alguém.

“Não sei, não faço ideia, mas ela não tinha inimigos. Ela pode ter sido pega por engano talvez. Poderia ser a pessoa errada que estavam procurando. Alguma inveja. Soube que teria ocorrido um assalto ali perto de onde ela foi vista pela última vez. Não sei se é verdade. É preciso ver isso melhor”, disse o pai da vítima.

Retrato falado divulgado neste terça-feira pela
Polícia Civil (Foto: Kleber Tomaz/G1
O G1 não conseguiu localizar Luiz para comentar o assunto. A informação da família de Vanessa é que o noivo estava nesta terça na casa onde a vítima morava com os pais. “Tenho o Luiz como um filho. Ele está sofrendo muito. Fazia seis meses que minha filha morava com ele. Eles iriam se casar e isso é normal no século 21”.“Não posso descartar nada, mas reitero que minha família e o noivo dela [o engenheiro Luiz Vanderlei de Oliveira, de 34 anos] estão acima de qualquer suspeita. Não tem ninguém na minha casa que faria uma barbaridade dessas”, completou o pai de Vanessa.

Mulheres reconhecem suspeito de matar namorada da web em MG
16 de fevereiro de 2011 21h23


Ney Rubens
Direto de Belo Horizonte

A delegada Karla Silveira, que investiga a morte da secretária e estudante de psicologia Janinha Pereira de Freitas, 35 anos, em Montes Claros, norte de Minas Gerais, disse nesta quarta-feira que outras seis mulheres telefonaram para a delegacia e afirmaram ter sido vítimas do homem que é suspeito do crime. Janinha teria sido morta durante um encontro com um homem que conheceu pela internet.

As supostas vítimas souberam da morte da estudante pela imprensa e são de outras cidades de Minas Gerais, Bahia, Piauí, São Paulo e Mato Grosso do Sul. "Todas afirmaram que conheceram esse suspeito em sites de relacionamento na internet. Algumas relataram terem sido roubadas, o restante relatou ter tido outros problemas. Vamos checar estas informações" afirmou. A delegada disse que as supostas vítimas serão contatadas para prestarem depoimento.

Janinha foi encontrada morta por estrangulamento e sinais de violência sexual na manhã da última segunda-feira. O suspeito do crime é um homem que se apresentou à vítima como Danilo Fernandes e que teria saído de São Paulo para encontrar com a secretária depois que os dois se conheceram em um site de relacionamentos na internet.

Segundo a polícia, a vítima foi encontrada enrolada em um lençol e teria sido sufocada com um fio. Após constatar o crime, as autoridades notaram que o computador, dinheiro e alguns objetos pessoais da estudante tinham sido levados.

A polícia acredita que o homem tenha usado um nome falso para se aproximar da secretária. Ele teria chegado, segundo relatos de uma testemunha, que é amiga da vítima, na sexta-feira a Montes Claros e se hospedado na casa de Janinha.

A delegada informou ainda que a perícia analisa imagens do circuito de segurança de uma padaria que mostram Janinha e o suspeito fazendo compras um dia antes dela ter sido encontrada morta. Nas cenas o homem está vestido com uma camisa verde, do Palmeiras.

Na quinta-feira, a polícia vai ouvir o depoimento de oito pessoas, dentre elas da amiga da vítima que teve contato com o suspeito no domingo.




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