Varejista divulga apoio à campanha de Michelle Obama, primeira-dama do país, de combate à obesidade infantil
A campanha contra a obesidade infantil de Michelle Obama, primeira dama dos Estados Unidos, ganhou um forte aliado: o Walmart, a maior varejista de alimentos americana e a maior do mundo. Com essa nova bandeira, a cadeia americana reforça a sua estratégia de marketing, que busca associar a imagem da empresa a causas “nobres”.
Bill Simon, presidente do Walmart nos EUA, e Michelle Obama durante anúncio de campanha contra obesidade
Em encontro com Michelle Obama, o Walmart divulgou na quinta-feira que vai reformular milhares de produtos para torná-los mais saudáveis e vai exigir que os seus fornecedores façam o mesmo.
No passado, o Walmart já foi alvo de duras críticas da imprensa americana, sobretudo pelas más condições oferecidas aos seus trabalhadores, o que causou arranhões à sua marca na época.
Já há alguns anos, o Walmart abraçou a causa ambiental, passando a exigir que os seus fornecedores reduzam a quantidade de embalagens utilizadas nos seus produtos, por exemplo. A implementação de medidas ambientalmente corretas foi trazida pela varejista ao Brasil, e outras redes de supermercados também passaram a adotar o discurso “verde” em suas campanhas.
A nova bandeira defendida agora, de combate à obesidade infantil, pode inspirar seus concorrentes.
Os principais vilões nos alimentos são o sódio e o açúcar. Além de reduzir o teor desses componentes, o Walmart se comprometeu a abrir lojas em áreas pobres, baixar os preços e desenvolver uma logomarca para alimentos mais saudáveis.
Pelo seu tamanho, o apoio do Walmart poderá dar uma nova dimensão à campanha, já que a varejista é duas vezes maior que a segunda maior cadeia de supermercados dos Estados Unidos, a Kroger.
“Nenhuma família deveria ter de escolher entre um alimento que é saudável e um que pode pagar”, afirmou o Bill Simon, presidente do Walmart para a divisão americana.
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