22 de dezembro de 2010 • 09h31 • atualizado às 12h17
Depois que PayPal, Mastercard e Visa se recusaram a processar doações ao WikiLeaks, as opções para quem quer colaborar financeiramente com o site de denúncias se tornaram muito burocráticas, envolvendo transferências bancárias tradicionais ou mesmo envio de espécie pelo correio, prática ilegal no Brasil. Mas uma opção que não está listada nos sites oficiais do WikiLeaks pode ser uma solução mais simples: o Flattr, site de doações que funciona de maneira similar ao botão de "Curtir" do Facebook.
A proposta do site é simples: paga-se uma taxa fixa mensal cujo valor é distribuído igualmente entre todos os sites que você gostou no mês. Por exemplo, ao pagar uma mensalidade de 2 euros (R$ 4,50) e clicar no botão "flattr" para 10 sites, cada site receberá 20 centavos de euro (R$ 0,45). Se no mês seguinte, você só gostar de um, o site receberá os dois euros integralmente. Como o pagamento só precisa ser feito uma vez e somente ao Flattr, as doações ficam mais simples e a taxa fixa mensal estimula as doações de impulso.
O apoio explícito do Flattr ao WikiLeaks não surpreende se observarmos que o criador do Flattr é Peter Sundle, fundador do The Pirate Bay e barulhento defensor do livre trânsito de informações na internet. Embora não haja o botão do Flattr na página de arrecadação ou nos artigos do WikiLeaks, o perfil do site no Flattr (http://j.mp/dGSBcc) continua ativo para quem quiser fazer doações.
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