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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

#lula "Por que não nomear Lullinha para um ministério?




Ana de Hollanda

Ana de Hollanda

@anadehollanda Brazil
Twitter oficial da cantora e compositora. Escolhida pela presidente eleita, Dilma Rousseff, para o Ministério da Cultura.






-> - Foto: WEB
Embora sabendo que a política é o reduto dos traidores, nunca pensei que Lulla começasse a ser "passado para trás", antes mesmo de deixar o poder. O fato é que durante a montagem desse seu "ministeriozinho mequetrefe", Dilma está cometendo uma enorme injustiça, ao deixar de fora o filho de Lulla, um "gênio das finanças", tido por muitos como o "Bill Gates brasileiro", que bem poderia ser colocado no Ministério da Fazenda. Se é para nomear parentes de aliados como forma de agradecimento, ninguém foi aliado mais fiel de Dilma, no esquema montado para "enrolar" os eleitores brasileiros, do que Lulla, motivo porque, ao invés de priorizar a nomeação da irmã de Chico Buarque, uma cantorazinha "meia boca", para o Ministério da Cultura, seria mais lógico nomear o "primeiro filho", um empresário de visão, para o ministério encarregado de cuidar das finanças do Brasil. Já pensou se ele, à frente do Ministério da Fazenda, conseguisse repetir a performance obtida à frente de suas empresas? O Brasil ia "bombar", pois, em matéria de ganhar dinheiro, Lullinha é "fera"! Pouquíssimos foram os brasileiros que na última década conseguiram tanto êxito nos negócios quanto ele. Afinal, vencendo as dificuldades que fato de ser filho do Presidente da República trazia para sua vida empresarial, notadamente nos momentos em que precisava obter empréstimos oficiais, ou fazer parceria com empresas que tivessem vínculos com o Governo. Lullinha foi à luta e venceu, tornando-se milionário por méritos próprios, após criar uma trajetória com resultados nunca vistos na história desse país. Acorda, Dilma!

(Fonte: http://www.ex-vermelho.blogspot.com/)

VAMOS PRIVATIZAR CHICO BUARQUE!

Ana de Hollanda, com dois eles, a irmã de Chico Buarque de Holanda, com um ele só, vai assumir o Ministério da Cultura. Ok. É uma boa oportunidade para lançar uma campanha nacional, cuja síntese pode ser esta: “VAMOS PRIVATIZAR CHICO BUARQUE”.

Por que escrevo isso sobre o nosso colecionador de Jabutis? A Caixa Econômica Federal, fundada em 1861, faz 150 anos em 2011. Resolveu investir R$ 12,5 milhões num certo Projeto Chico Buarque, que já teve início neste ano. O banco patrocinou um livro, lançado pela Companhia das Letras, chamado “Esta História Está Diferente”. Dez autores escreveram contos inspirados nas músicas do compositor. Mesmo com a bufunfa da CEF — quer dizer, sua, leitor —, o livro pode ser comprado por R$ 45. O projeto foi concebido em 2008 como parte das comemorações pelos 60 anos de Chico, que tinha 64 àquela época, e se concretizou em 2010, aos 66. A poesia não respeita as fronteiras da matemática.

A CEF patrocina também, como parte das festividades pelos seus 150 anos, um filme inspirado na música “Olhos nos Olhos”, dirigido pelo diretor Karim Aïnouz. O diretor deu uma pista do roteiro a um site: “É a história de um casal que está junto há 14 anos, acaba de se mudar para um apartamento novo em Copacabana e se separa. O personagem do marido é um locutor e dublador que, sem coragem de olhar nos olhos dela, literalmente, grava uma mensagem dizendo que está indo embora. O filme é 24 horas na vida dessa mulher…” Original. Acredito que ela se vingue no fim, para poder dizer ao marido: “Quero ver como suporta me ver tão feliz…” O banco também vai patrocinar uma minissérie inspirada na obra do autor e um DVD com o show que estréia no ano que vem.

O Ministério da Cultura — mesmo a atual gestão, destronada pela turma de Ana de HoHollanda, a maninha, e Antonio Grassi — aprovou em outubro a captação de R$ 1,5 milhão pela Lei Rouanet para a montagem de uma peça inspirada no jabutizado Leite Derramado.

Se você clicar aqui, verá quanto a CEF pretende investir em cultura em 2011 fora do capítulo “Chico Buarque”: R$ 33,1 milhões. Projetos podem ser contemplados com uma verba que varia de R$ 50 mil a R$ 400 mil. Chico, sozinho, sai pela bagatela de R$ 12,5 milhões. Entendo. Vocês sabem que articulistas já derramaram rios de leite exaltando a tal compreensão que Chico teria da alma feminina. Pois é. A presidente da CEF, Maria Fernanda Ramos Coelho, também pode se orgulhar de compreender a alma de Chico Buarque.

É evidente que esses projetos poderiam ser tocados sem dinheiro da CEF. A iniciativa privada financiaria tudo e qualquer coisa relativa a Chico porque vende e rende — pô, o cara é considerado até o nosso maior romancista, mesmo sem saber escrever romances! Então por que a obsessão pelo dinheiro público? Vai ver essa coisa toda está ligada àquela velha desconfiança que o nosso mais importante marxista (em prosa e verso) tem do capitalismo. Ele só se sente à vontade se suas metáforas forem patrocinadas pelo povo.

Está lançada uma nova campanha: VAMOS PRIVATIZAR CHICO BUARQUE!

Por Reinaldo Azevedo

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