A juíza Patrícia Inigo Funnes, da 5ª Vara Criminal de São Paulo, recebeu a denúncia formulada pelo promotor de Justiça José Carlos Blat contra seis dirigentes e ex-dirigentes da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop) por crime de formação de quadrilha, estelionato e tentativa de estelionato, falsidade ideológica e crime de lavagem de capitais por desvios de recursos no total aproximado de R$ 70 milhões e prejuízo de aproximadamente R$ 100 milhões a cooperados que não receberam suas unidades habitacionais.
Com isso, tornaram-se réus na ação o ex-presidente da Bancoop João Vaccari Neto, tesoureiro do PT, Ana Maria Érnica, diretora-financeira da cooperativa, Tomás Edson Botelho Fraga, ex-diretor administrativo-financeiro da Bancoop, Leticya Achur Antonio, advogada da cooperativa, e Henir Rodrigues de Oliveira e Helena da Conceição Pereira Lage, ambas sócias de empresas envolvidas no suposto esquema. A juíza também decretou, a pedido do Ministério Público, a quebra dos sigilos bancários e fiscal de Vaccari Neto e de Ana Maria Érnica.
O Ministério Público tomou ciência da decisão hoje. A juíza indeferiu o pedido de bloqueio de bens de Vaccari Neto e Ana Maria e Tomás Botelho, mas o promotor José Carlos Blat vai reiterar o pedido depois de analisar as informações bancárias e fiscais resultantes da quebra de sigilo.Sphere: Related Content
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