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sexta-feira, 5 de março de 2010

Autor de disparos do Pentágono fez vídeo contra política dos EUA

John Bedell morreu nesta quinta; homem trocou tiros com policiais em estação de metrô próxima ao prédio

Efe

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WASHINGTON - O homem que trocou tiros com a polícia em uma estação de metrô de Washington próxima ao Pentágono e morreu no tiroteio deixou um vídeo no qual critica o sistema político dos Estados Unidos, revelou nesta sexta-feira, 5, a emissora de televisão ABC.

John Patrick Bedell, de 36 anos, de Hollister (Califórnia), foi atingido por um tiro na cabeça e morreu na quinta à noite no Hospital George Washington.

"Os valores morais das pessoas e das comunidades são cada vez mais atacados por um sistema político no qual o engano é rotineiro e aceito como única medida de poder", afirma Bedell no vídeo divulgado pela ABC.

Segundo o chefe da Polícia do Pentágono, Richard Keevil, "até agora não parece que mais alguém tenha atuado junto a Bedell". Para Keevil, "aparentemente se trata de apenas um indivíduo que tinha algum problema".

Keevil disse que Bedell caminhava bem vestido, quando se aproximou dos guardas na estação de metrô adjunta à sede do Departamento de Defesa dos EUA, o Pentágono, um edifício no qual trabalham mais de 23 mil pessoas.

A estação onde ocorreu o ataque permanece fechada, o que causa problemas no serviço de duas linhas do sistema de metrô.


Morre homem que atirou em policiais perto do Pentágono

Incidente provocou fechamento de estação de metrô; oficiais sofreram ferimentos leves e retornaram fogo

estadao.com.br


Polícias do Pentágono e de Arlington, FBI e seviço secreto  investigam o episódio

Yuri Gripas/Reuters

Polícias do Pentágono e de Arlington, FBI e seviço secreto investigam o episódio

WASHINGTON - O homem que abriu fogo contra dois policiais em uma estação de metrô de Washington próxima ao Pentágono na noite da quinta-feira morreu na madrugada desta sexta, 5, informaram as autoridades americanas ao canal de notícias CNN.

O suspeito, identificado como John Patrick Bedell, de 36 anos, morador da cidade de Hollister, na Califórnia, se aproximou dos oficiais e sacou um revolver quanto os policiais pediram sua identificação para entrar no Pentágono. Eles sofreram ferimentos leves e abriram fogo contra o homem, disse Richard S. Keevill, chefe da Polícia do Pentágono. "O suspeito não demonstrava nenhum sentimento no rosto", disse.

"Conforme os policiais começaram a questioná-lo sobre sua autorização para entrar no prédio, ele sacou o revólver e começou a atirar a menos de um metro de distância", disse o chefe da polícia. Keevill não identificou o suspeito, mas elogiou os policiais por agirem "rápida e decisivamente para neutralizá-lo como uma ameaça".

Sozinho

Segundo as investigações das autoridades americanas, Bedell agiu sozinho e não tem vínculos com grupos terroristas. "Não há indícios, neste momento, de que houvesse algum vínculo terrorista doméstico ou internacional", disse Keevill, assegurando que as causas do tiroteio são desconhecidas.

"Aparentemente trata-se de um indivíduo que sofria de algum tipo de distúrbio mental", acrescentou. Bedell, de acordo com o chefe da polícia, estava bem vestido, não usava colete à prova de balas e portava duas pistolas calibre 9 milímetros no momento do ataque.

Metrô

As operações na estação de metrô próxima do local do incidente estão interrompidas e os trens não farão paradas para embarque ou desembarque. A situação só será normalizada quando o FBI encerrar as investigações, disseram autoridades de transporte urbano.

A estação do Pentágono, um dos locais mais movimentados de Washington, serve duas linhas de metrô e recebe vários ônibus de linha. Os passageiros serão afetados enquanto a estação permanecer fechada e os pontos de ônibus forem transferidos. "Os trens passarão pela estação, mas não farão paradas", informou o Metrô por meio de comunicado. Cerca de 750 mil pessoas utilizam o sistema metroviário de Washington.

A Polícia do Pentágono, a Polícia de Arlington, o serviço secreto e o FBI estão envolvidos nas investigações, segundo Keevill. Cerca de 23 mil militares e civis trabalham no Pentágono, o Ministério da Defesa dos EUA.






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