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terça-feira, 22 de dezembro de 2009

'Ele diz que não fez nada', afirma mãe de homem que agrediu jovem em livraria


Homem usou taco de beisebol e deixou jovem em estado gravíssimo.
Ele estava tomando medicamentos, mas mãe não sabe para quê.

Priscila Dal Poggetto Do G1, em São Paulo


A mãe do homem de 38 anos que agrediu um outro de 21 com um taco de beisebol na tarde desta segunda-feira (21) dentro da Livraria Cultura, em São Paulo, disse à noite que o filho insiste em afirmar não ter cometido o ato violento.

"Ele diz que não fez nada", afirmou Judith Machado Aleixo, na delegacia, após conversar com o filho.

Segundo ela, ele trabalha como personal trainer e tem um filho de 10 anos.

Ela disse ainda que ele estava tomando medicamentos nos últimos tempos, mas não sabe para quê. Chorando muito, a mãe lamentou que "outra família estivesse envolvida com isso e sofrendo tanto".

Antes desse episódio, Alessandre Fernando Aleixo já havia destruído a vitrine da loja em abril do ano passado.

Desta vez, ele deixou uma vítima. O designer Henrique Pereira, de 21 anos, teve traumatismo craniano e está internado em estado gravíssimo no Hospital das Clínicas.

O agressor foi preso e deverá responder por tentativa de homicídio – isso se a vítima sobreviver às graves lesões.

A Polícia Militar diz que recebeu o chamado para a ocorrência às 14h15. O homem que agrediu o cliente com o taco de beisebol foi encaminhado ao 78º DP (Jardins).

A vítima estava ajoelhada lendo um livro no local quando foi atingida pelo taco. Segundo o 2º tenente Marco Aurélio Genghini, da PM, ele parecia "meio perturbado", mas não desobedeceu as ordens de soltar o taco e se render.

Taco de beisebol é usado em agressão na Livraria Cultura. (Foto: Fabio Braga/Folha Imagem)

O delegado Luís Ricardo Kojo disse que o homem "não fala nada com nada", mas não estava sob efeito de drogas.

A loja está localizada no prédio do Conjunto Nacional. Ali, são vendidos livros de arte e culinária.

Em abril do ano passado, ele já havia sido detido após destruir, com um taco de beisebol, a vitrine de vidro da mesma loja. A ação assustou clientes e funcionários, mas ninguém ficou ferido. Na ocasião, ele foi liberado após assinar termo circunstanciado no 78º DP.










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