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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Irã deverá liberar brasileiros de visto para entrar no país








17 de novembro de 2009 16h42 atualizado às 23h25


Um dos países mais fechados do mundo em termos de recepção a estrangeiros, o Irã deverá autorizar a partir do próximo ano que brasileiros permaneçam até duas semanas no país a passeio ou negócios. Outra ideia é liberar diplomatas e empresários brasileiros da obrigatoriedade de obtenção de visto para entrar em território iraniano.

As duas mudanças estão na pauta de negociações dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Mahmoud Ahmadinejad, na próxima segunda-feira. Em entrevista nesta terça-feira à Agência Brasil, o embaixador do Irã em Brasília, Mohsen Shaterzadeh, afirmou que o objetivo é ampliar o acordo de liberação de vistos para toda a população.

"Inicialmente, diplomatas e empresários deverão ser liberados do visto. Depois, a população em geral. Há estudos também deverá ser autorizada a permanência (de brasileiros no Irã) por até 15 dias", afirmou.

Em outubro, o vice-ministro das Relações Exteriores do Irã, Alireza Salari, afirmou que a visita de Ahmadinejad ao Brasil vai fortalecer as relações consulares entre os dois países. Com isso, o Brasil passaria ser um dos poucos países a não exigir visto para cidadãos iranianos.

Para Salari, as conversas entre os presidentes vão gerar ainda um processo de integração econômica e cultural, em decorrência dos perfis do Brasil e do Irã. De acordo com Salari, as duas economias, em fase de desenvolvimento, são complementares e têm um Produto Interno Bruto (PIB) da ordem de US$ 1 trilhão.

Estudos realizados pelo governo iraniano indicam que os acordos em projetos industriais e comerciais devem envolver não apenas as empresas públicas, mas o setor privado. De acordo com Shaterzadeh, durante a visita de Ahmadinejad ao Brasil, serão negociados vários acordos nas áreas culturais incluindo música e cinema.

No próximo fim de semana, o presidente do Irã desembarca em Brasília com uma comitiva de 300 pessoas. São empresários que atuam nas mais diferentes áreas desde indústrias até mineração, agricultura, agronegócios e pesquisas, entre outros. A visita do iraniano gera críticas e ocorre uma semana depois de o presidente de Israel, Shimon Peres, ter estado no Brasil.


Agência Brasil




17/11/2009 - 17h51

Irã condena cinco à morte por protestos pós-eleitorais

Folha Online

O Irã condenou à morte cinco pessoas pelos protestos que se seguiram à contestada eleição presidencial do país em junho, informou a TV estatal nesta terça-feira. Pelo menos outros três envolvidos já haviam recebido sentenças de morte anteriormente.

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A Justiça deu início em agosto a um julgamento coletivo de figuras proeminentes da oposição e ativistas, por uma série de acusações de espionagem a rebelião e conspiração, no que as autoridades chamaram de "revolução suave" para derrubar os governantes islâmicos do país.

A oposição liderou grandes protestos de rua, marcados por choques com as forças de segurança e milícias islâmicas leiais ao governo na semana seguinte à eleição presidencial de 12 de junho. A oposição alegou fraudes depois que as autoridades eleitorais declararam o presidente Mahmoud Ahmadinejad em primeiro turno. A revolta desencadeou os distúrbios internos mais graves no país nos últimos 30 anos, desde a Revolução Islâmica, que instalou o regime clerical xiita.

Durante os protestos, cerca de 4.000 pessoas foram detidas e 140 foram indiciados.

Em um comunicado, o Departamento de Justiça disse que os cinco condenados à morte eram membros de "grupos terroristas e armados da oposição", informou a televisão estatal. Segundo o comunicado, os tribunais condenaram um total de 89 réus desde o início do julgamento, e 81 deles receberam penas de prisão entre seis meses e 15 anos. Três foram absolvidos.

"Os veredictos emitidos aqui não são definitivos e podem ser objeto de recurso," informou o comunicado, acrescentando que o tribunal emitiu a declaração para "prevenir a propagação de boatos infundados e irreais sobre a forma de emissão dos veredictos."

Em outubro, a agência de notícias iraniana Isna informou que três pessoas haviam sido condenadas à morte por acusações relacionadas à pós-agitação votação e as ligações a grupos de oposição no exílio.

Eles foram acusados de filiação a um grupo pró-monarquia e ao Mujahideen do Povo do Irã, uma organização de oposição no exílio, considerado pelo governo iraniano e pelos Estados Unidos como um grupo terrorista.

A Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, pediu no mês passado que os tribunais de recursos revisassem a três penas de morte cuidadosamente.

A oposição diz que mais de 70 pessoas morreram nos distúrbios pós-eleitorais. Nas contas das autoridades, o número de mortos cai para a metade e inclui membros da milícia islâmica Basij.

O Conselho dos Guardiães do Irã, órgão responsável por ratificar o resultado do pleito, aceitou fazer uma recontagem parcial dos votos para acalmar a oposição, mas confirmou a reeleição de Ahmadinejad depois de afirmar que a fraude em cerca de 3 milhões de votos não era suficiente para mudar o resultado das urnas.

Apesar de os protestos de rua terem acabado nos últimos meses, o reformista Mor Hossein Mousavi, segundo colocado na eleição, e outras figuras da oposição, como o ex-presidente Mohammad Khatami, recusaram-se ao silêncio. O mais explícito dos oposicionistas tem sido o também candidato Mehdi Karubi, que denunciou torturas e estupros contra prisioneiros políticos --o que foi veementemente negado pelo governo.

O líder supremo do país, aiatolá Ali Khamenei informou no mês passado que enviou mensagens particulares para aqueles que continuavam a questionar a eleição dizendo que eles poderiam não ser capazes de controlar o rumo dos acontecimentos --uma ameaça implícita de ação governamental adicional se não cessassem as suas atividades.

No último dia 4, centenas de opositores se manifestaram em Teerã de forma paralela à concentração convocada pelo regime iraniano para comemorar o 30° aniversário da invasão da embaixada dos EUA no país por militantes islâmicos. Segundo a polícia, 109 pessoas foram detidas, das quais 47 foram libertadas sob fiança e 62 foram presas e processadas.

Com Associated Press, Reuters e Efe




Trânsito em SP pela Rádio SulAmérica





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