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terça-feira, 29 de setembro de 2009

GENERAL ALEGA QUE CERCO À EMBAIXADA É PARA PROTEGER ZELAYA



AMÉRICA CENTRALE E CARIBE

TEGUCIGALPA, 29 SET (ANSA) - O chefe do Estado Maior das Forças Armadas de Honduras, general Romeo Vásquez Velásquez, negou hoje que haja repressão no país e disse que o cerco militar mantido à Embaixada do Brasil em Tegucigalpa visa proteger as pessoas que estão no edifício, entre elas o presidente deposto, Manuel Zelaya.
Em entrevista concedida à emissora Telesur, o comandante afirmou que as manifestações não estão proibidas", como foi denunciado por partidários de Zelaya. "Segundo a Constituição, [os manifestantes] devem notificar com antecedência" as autoridades sobre os protestos que desejam realizar, justificou ele.
Velásquez não se referiu em qualquer momento ao decreto, publicado no Diário Oficial de Honduras na última sexta-feira, que impõe o estado de sítio em Honduras por 45 dias. Com a medida, qualquer concentração pública fica vetada em todo o território nacional.
Segundo ele, os militares estão cercando a Embaixada do Brasil na capital Tegucigalpa para "dar segurança ao prédio, para que não entre nenhum veículo que possa levar uma bomba".
"As forças militares estão sob mando da polícia para dar segurança ao ex-presidente Zelaya e às pessoas que estão com ele" na representação diplomática, afirmou.
Indagado sobre o fechamento da Rádio Globo e do canal de TV 36, emissoras acusadas de apoiar o mandatário destituído, o comandante das Forças Armadas declarou que "os meios de comunicação incitam a violência".
Os militares, por outro lado, "são geradores da paz", complementou. "Não estamos gerando violência", reiterou Velásquez.
Passados 86 dias do golpe que o tirou do poder, Zelaya voltou a Honduras inesperadamente na segunda-feira da semana passada e buscou abrigo na Embaixada do Brasil. Desde então, o governo de facto tem decretado toques de recolher diários para impedir mobilizações em seu favor.
Também hoje, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, disse estar profundamente preocupado com a situação e classificou como "intoleráveis" as ameaças contra a Embaixada do Brasil. (ANSA)










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