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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Licença maior para gestantes


Devido ao perigo da gripe suína, servidoras estaduais grávidas poderão ficar em casa por mais duas semanas

Rio - A licença para servidoras estaduais grávidas, que terminaria hoje, foi prorrogada até dia 11 de setembro pelo governador Sérgio Cabral. A medida tem como objetivo proteger as gestantes do possível contágio por gripe suína. A decisão seguiu orientação da Secretaria de Estado de Saúde que, mesmo observando redução de casos da doença em grávidas, considerou necessário o cuidado preventivo.

De 25 de abril a 22 de agosto, segundo dados do Ministério da Saúde, 58 grávidas morreram de gripe suína no Brasil, o que significa uma morte a cada dois dias. Ontem a secretaria confirmou mais cinco mortes no estado do Rio causadas pela nova gripe: de mulheres de 43 e 45 anos, moradoras de Caxias e da capital; de um homem de 46 anos, do Rio; de menina de 1 ano, de Araruama; e de bebê de apenas um mês, de Niterói. Com isso, os óbitos somam 55.

A Anvisa tornou ontem obrigatória a notificação e o monitoramento de efeitos colaterais relacionados ao Tamiflu, usado no tratamento da gripe suína. A medida foi adotada pela Anvisa para evitar a subnotificação de reações indesejadas, algo que, na avaliação da direção da agência, pode estar ocorrendo no País.

EFEITOS DO TAMIFLU

Até agora, a Anvisa recebeu relatos de quatro casos de reações adversas. Um número muito pequeno se comparado aos registros de outros países. O Ministério da Saúde não tem informação de quantos pacientes receberam a medicação. A pasta também não sabe qual o perfil dos pacientes. A comunicação de efeitos colaterais do oseltamivir deve ser feita por médicos, serviços de saúde e fabricantes. Entre os efeitos adversos estão náuseas, vômitos, insuficiência hepática, distúrbios neuropsiquiátricos (como delírio e automutilação).

O Brasil já tem confirmados 557 mortes pela doença. O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, ressaltou ontem que, em sua opinião, a maneira correta de se considerar as mortes em cada país não pode levar em consideração o número absoluto, mas sim a proporção de mortes a cada 100 mil habitantes. O Brasil está em 7º lugar em taxa de mortalidade, embora tenha o maior número absoluto de óbitos do mundo.









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