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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Espírito Santo e Mato Grosso registram as primeiras mortes por gripe suína

H1N1


Publicada em 28/08/2009 às 18h01m

O Globo, com agências internacionais

Foto: Pablo Jacob/O Globo

SÃO PAULO - Os estados de Mato Grosso e Espírito Santo confirmaram, nesta sexta-feira, as primeiras mortes por gripe suína nestes estados. No Espírito Santo, a primeira vítima da doença foi uma gestanteque estava internada há quase 20 dias em um hospital da rede particular. O caso foi confirmado como positivo, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, na última segunda-feira. A gestante foi internada com suspeita de gripe suína no dia 10 de agosto, no Hospital Metropolitano, na Serra, na Grande Vitória, e morreu nesta sexta. O estado tem outros 23 casos confirmados da doença. Desde o início da pandemia, em maio, uma grávida morreu a cada dois dias, em média, por causa das complicações da doença.

No Mato Grosso, a primeira vítima foi uma moradora de Rondonópolis, a 212 quilômetros de Cuiabá. A mulher, de 32 anos, faleceu no município de Toledo, no Paraná, perto da divisa com o Mato Grosso. O marido e os dois filhos dela receberam atendimento médico no Paraná, foram medicados e passam bem.

Em Santa Catarina, mais oito mortes foram confirmadas. Com isso, sobe para 20 o número de vítimas fatais no estado. Sete pessoas das oito que morreram faziam parte de grupos de risco e tinham chances maiores de complicação do quadro clínico.

Ainda nesta sexta-feira, a Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu alerta sobre uma forma mais grave da nova gripe, que atinge diretamente os pulmões, mesmo em jovens saudáveis, e exige tratamento hospitalar de alto custo. Segundo a OMS, alguns países têm relatado que até 15% dos pacientes infectados pelo novo vírus pandêmico H1N1 precisam de cuidado hospitalar, pressionando ainda mais os já sobrecarregados sistemas de saúde.

Para a OMS, as minorias e as populações indígenas também podem apresentar um risco maior de ficar gravemente doentes com o H1N1.

- Em alguns estudos, o risco desses grupos é de quatro a cinco vezes maior do que na população geral - disse a OMS.

A organização alerta ainda que o vírus da gripe suína agora é a variedade dominante na maior parte do mundo. De acordo com um comunicado no site da organização, provas recolhidas em vários locais onde ocorreram epidemias do vírus A (H1N1) mostraram que ele proliferou rapidamente. A OMS também advertiu que "a pandemia vai persistir nos próximos meses enquanto o vírus continua se movendo entre as populações suscetíveis".

Em sua declaração, a OMS afirma que há o risco de uma segunda grande onda de contaminação pelo novo vírus.

- Países de clima tropical, onde o vírus da pandemia chegou mais tarde, também precisam se preparar para um aumento do número de casos - diz a nota.

- Países nas partes temperadas do hemisfério sul devem permanecer atentos. (...) Locais restritos com aumento de transmissão podem continuar surgindo mesmo quando a pandemia já tiver atingido seu auge no nível nacional - alerta.








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