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O hotel de Sintra esteve fechado um ano para profundas obras de remodelação, de 6,5 milhões de euros, um investimento assumido pela concessionária deste património estatal, a cadeia Tivoli, do Grupo Espírito Santo.
Conceição Antunes
12:31 Segunda-feira, 9 de Mar de 2009
As obras envolveram 6,5 milhões de euros, suportados pela concessionária deste património estatal, a cadeia Tivoli, do Grupo Espírito Santo
DR
É um hotel histórico e uma referência constante nos escritos de Eça de Queirós ou de Camilo Castelo Branco. O Palácio de Seteais, que foi casa do Marquês de Marialva no início do séc. XIX, esteve encerrado desde Fevereiro de 2008 para remodelação e vai amanhã reabrir as portas ao público, estando a inauguração oficial agendada para 17 de Abril.
Orçadas em 6,5 milhões de euros, as obras envolveram investimentos de 6,5 milhões de euros, suportados pela concessionária deste património estatal, a cadeia Tivoli, do Grupo Espírito Santo. Foi recuperado todo o mobiliário do Palácio de Seteais, na sua maioria datado do séc. XVIII, pela Fundação Ricardo Espírito Santo Silva. O acervo é composto por cerca de 2 mil peças, como luminárias, têxteis, tapeçarias, pinturas murais, gravuras e porcelanas, além de mobiliário.
"Após um ano de obras profundas, estamos preparados para continuar a fazer a história de um dos hotéis mais emblemáticos de Portugal", salienta João Corte-Real, director-geral do hotel. Agora membro da cadeia internacional Preferred Boutique, o Palácio de Seteais continua a integrar 30 quartos, além de seis salas para a realização de reuniões ou banquetes.
As questões ambientais estiveram em foco no restauro do palácio de Seteais, no âmbito do programa "Neutros em carbono" levado a cabo pela cadeia Tivoli, que visa a gestão das emissões de carbono. Calcula-se que na primeira semana de actividade, o consumo de energia no Tivoli Palácio de Seteais implique a emissão de 32 toneladas de dióxido de carbono. Para compensar estas emissões, a cadeia Tivoli irá proceder à plantação de mais de 100 árvores autóctones na Tapada de D. Fernando II em Sintra, em parceria com a Parques de Sintra - Monte da Lua.
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