secretário nacional de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães.
Da Redação
A falta de equipamentos faz os pacientes do SUS esperarem mais de cem dias para fazer uma radioterapia. A situação é mais crítica nas regiões Norte e Nordeste. O dado integra relatório do TCU (Tribunal de Contas da União), que realizou uma auditoria na política nacional de atenção oncológica.
"Temos vazios de atendimento também no Centro-Oeste e em regiões do Sul e do Sudeste", afirma o secretário nacional de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães.
Intervalo - O relatório do Tribunal de Contas aponta ainda que, em média, o paciente leva mais de 70 dias entre a detecção do tumor e o início da quimioterapia e somente 35,6% conseguem o tratamento até 30 dias após o diagnóstico, indicação de urgência apropriada para o tratamento.
Diagnóstico de linfoma chega tarde no SUS
Por AESão Paulo, (AE) - Uma pesquisa em São Paulo com pacientes que sofrem de câncer no sistema linfático (linfoma) revela que apenas 18,4% daqueles que se tratam pelo Sistema Único de Saúde (SUS) conseguem receber um diagnóstico da doença em seu estágio inicial. Nos hospitais
particulares, essa porcentagem mais que dobra: 39% das pessoas chegam cedo aos centros especializados, o que aumenta a chance de cura.
Para os especialistas, a diferença tem a ver com a demora enfrentada na rede pública na hora de marcar consultas e passar pelos exames necessários para identificar a doença.
Os dados são de um estudo coordenado pelo diretor da Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (ABHH), Carlos Chiattone, apresentado hoje no congresso Hemo-2011. Esse é um linfoma altamente curável, chega a 80% com tratamentos tradicionais. Receber pacientes em estágio avançado é inaceitável. Não é questão de recurso financeiro, mas de gestão do sistema, avalia.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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