BRASÍLIA
- Mais um escândalo do PT, o primeiro "dinheiro na cueca" protagonizado
pelo deputado José Nobre Guimarães (PT-CE) e seu ex-assessor
parlamentar petista José Adalberto Vieira da Silva, aos poucos, também
vai virando piada de salão. Como o mensaleiro João Paulo Cunha (PT-SP),
que foi reabilitado e dirige hoje a Comissão de Constituição e Justiça
(CCJ), a principal comissão da Câmara, o suposto dono dos US$ 100 mil
transportados na cueca de Adalberto, no auge do escândalo do mensalão,
em junho de 2005, é uma estrela em ascensão e galga, a passos largos,
postos de comando na Casa.
SÓ RINDO:
Guimarães é vice-líder do governo e despacha em reuniões no gabinete do líder Cândido Vaccarezza (PT-SP). O próximo passo é assumir a liderança do PT na Câmara em substituição a Paulo Teixeira (PT-SP), em fevereiro.
Em seu segundo mandato de deputado federal, o irmão do ex-deputado José Genoino - como ainda é apontado por muitos no Congresso apesar de já ter estrela própria - não esconde o prestígio que adquiriu no comando de articula$ções para votação de matérias estratégicas para o governo.
Ele foi o relator da MP que instituiu o polêmico Regime de Contratação Diferenciada (RDC) para obras da Copa de 2014. E colaborou, entre outras matérias, com o projeto que definiu regras mais rígidas para crimes de lavagem de dinheiro, em parceria com o líder Vaccarezza, e que foi aprovado semana passada no plenário.
Quando o ex-presidente Lula e o PT viviam o auge das revelações diárias do mensalão, em 2005, o flagra do que ficou conhecido como o caso dos "dólares na cueca" foi mais um baque no governo. Foram denunciados pelo Ministério Público o então deputado estadual José Nobre Guimarães e o ex-auxiliar flagrado no aeroporto em São Paulo, no dia 8 de julho, com US$ 100 mil na cueca e mais R$ 209 mil numa mala.
Leia a íntegra desta reportagem na Edição Digital de O Globo (somente para assinantes).
SÓ RINDO:
Guimarães é vice-líder do governo e despacha em reuniões no gabinete do líder Cândido Vaccarezza (PT-SP). O próximo passo é assumir a liderança do PT na Câmara em substituição a Paulo Teixeira (PT-SP), em fevereiro.
Em seu segundo mandato de deputado federal, o irmão do ex-deputado José Genoino - como ainda é apontado por muitos no Congresso apesar de já ter estrela própria - não esconde o prestígio que adquiriu no comando de articula$ções para votação de matérias estratégicas para o governo.
Ele foi o relator da MP que instituiu o polêmico Regime de Contratação Diferenciada (RDC) para obras da Copa de 2014. E colaborou, entre outras matérias, com o projeto que definiu regras mais rígidas para crimes de lavagem de dinheiro, em parceria com o líder Vaccarezza, e que foi aprovado semana passada no plenário.
Quando o ex-presidente Lula e o PT viviam o auge das revelações diárias do mensalão, em 2005, o flagra do que ficou conhecido como o caso dos "dólares na cueca" foi mais um baque no governo. Foram denunciados pelo Ministério Público o então deputado estadual José Nobre Guimarães e o ex-auxiliar flagrado no aeroporto em São Paulo, no dia 8 de julho, com US$ 100 mil na cueca e mais R$ 209 mil numa mala.
Leia a íntegra desta reportagem na Edição Digital de O Globo (somente para assinantes).
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