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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Aluno de 10 anos que se matou em escola em SP era filho de guarda municipal


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ANDRÉ CARAMANTE
JULIANNA GRANJEIA
MARIANA DESIDÉRIO
DE SÃO PAULO
Atualizado às 18h11.
O garoto de 10 anos que atirou contra uma professora e depois se matou em uma escola municipal em São Caetano do Sul (Grande SP), na tarde desta quinta-feira, era filho de um guarda municipal e usou a arma do pai --um revólver calibre 38-- para fazer os disparos, de acordo com informações da polícia.
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O pai sentiu falta da arma na manhã de hoje e procurou seu filho mais velho, que não estava com ela. A família soube que o garoto de 10 anos havia pego o revólver do pai somente após o ocorrido. Segundo o secretário municipal de Segurança Pública, Moacyr Rodrigues, a arma é particular e não pertence à guarda.
O caso aconteceu na escola Professora Alcina Dantas Feijão. Segundo a Prefeitura de São Caetano, o garoto --aluno do 4º ano-- disparou contra a professora Rosileide Queiros de Oliveira, 38, dentro da sala de aula, às 15h50. No momento do disparo, 25 alunos estavam na sala.

Adriano Lima/Fotoarena/Folhapress
Professora baleada dentro de escola em São Caetano do Sul (Grande SP) foi socorrida pelo helicóptero Águia da PM; veja imagens
Professora baleada dentro de escola em São Caetano do Sul (Grande SP) foi socorrida pelo helicóptero Águia da PM; veja imagens
De acordo com a polícia, ele estava na aula e pediu para ir ao banheiro. Quando voltou, já estava com a arma e atirou contra a professora.
Em seguida, o aluno se retirou da sala de aula, sentou em uma escada e disparou nele próprio, na cabeça.
Ambos foram socorridos com vida. O aluno foi atendido no Hospital de Emergência Albert Sabin, em São Caetano. Ele teve duas paradas cardíacas e morreu às 16h50, ainda de acordo com a prefeitura da cidade.
A professora foi levada a um hospital da região e, depois, transferida para o hospital das Clínicas, em São Paulo. Seu estado é considerado estável.
A escola --de ensino fundamental e médio da rede municipal-- fica na rua Capivari, na altura do número 500, no bairro Nova Gerty.


"Ele era bem tímido, não tinha amigos", diz colega de aluno que se matou no ABC Paulista

Raíssa Mokarzel
Especial para o UOL Notícias
Em São Caetano do Sul (SP)


O estudante L.P., 14, afirmou que o garoto D.M.N., 10, que atirou na professora e se matou na tarde desta quinta-feira (22) na escola municipal Professora Alcina Dantas Feijão, em São Caetano do Sul (SP), no ABC Paulista, era muito tímido e não tinha amigos. L.P. é amigo do irmão de D.M.N., ambos estudavam na mesma escola.
“Ele era muito tímido, e por isso sofria bullying. Não tinha muitos amigos e não falava com muitas pessoas”, afirma o estudante.

Aluno atira em professora no ABC Paulista

Foto 4 de 11 - Professora Rosileide Queiros de Oliveira, 38, é socorrida após ser atingida por um tiro disparado por um aluno de 10 anos, do 4º ano C da escola Alcina Dantas Feijão, em São Caetano do Sul, no ABC Paulista. O aluno se retirou da sala de aula e disparou nele próprio Mais Adriano Lima / Fotoarena / Agência O Globo
O caso ocorreu por volta das 15h50 desta quinta-feira (22). O aluno D. M. N., do 4º ano, efetuou os disparos contra a professora e atirou duas vezes contra a própria cabeça. Ele morreu uma hora depois no hospital de emergência Albert Sabin, em São Caetano, após duas paradas cardíacas.
Baleada no quadril, a professora Rosileide Queiros de Oliveira, 38, foi encaminhada ao Hospital das Clínicas, mas não corre risco de morte. A arma utilizada pelo garoto foi um revólver calibre 38, que pertence ao pai, o guarda municipal Nilton Nogueira.
L.P. presenciou os momentos de desespero na escola que se seguiram após a tragédia.  “A turma inteira saiu correndo quando ouviu o barulho. Achávamos que era bandido. Quando vimos que uma criança tinha sido atingida, fomos para a sala e trancamos a porta com cadeiras”, relembra.
Durante a correria, L.P. conta que viu o irmão de D.M.N.: “ele não estava chorando, mas estava tremendo muito”, afirma.

Arma era do pai

Segundo o capitão do 6º BPM de São Caetano, Robinson Castropil, a criança pediu para ir ao banheiro e quando voltou, atirou contra a professora, saiu para o corredor e atirou em si mesma.
De acordo com a delegada Lucy Fernandes, que investiga o caso, o guarda municipal Nilton Nogueira foi até o colégio antes do fato para tentar recuperar seu revólver, após sentir falta da arma.
Ainda não se sabe o motivo do crime. A polícia afirmou que vai tentar traçar um perfil psicológico do aluno para esclarecer o caso. O corpo do menino foi levado para o IML (Instituto Médico Legal) do município. Ainda não se sabe onde a família fará o velório e enterro da criança.



Pai sentiu falta da arma e foi até a escola


DIÁRIO SP
O guarda municipal Nilton Evangelista Nogueira costumava guardar o revólver calibre 38, de uso pessoal e registrada em seu nome, em cima do armário do quarto. Nesta quinta à tarde,  antes de o filho Davi, de 10 anos, atirar na professora e se suicidar, elenotou a ausência do artefato e foi até o colégio para questionar os filhos. Além de Davi, o filho mais velho, de 14 anos, também estuda no local.

Segundo a  delegada Lucy Fernandes, do 3 DP de São Caetano, Nilton disse que suspeitava que o garoto mais velho tivesse pego a arma e levado para a escola.  "Eles negaram e Davi ainda disse ao pai que ele poderia revistar a mochila dele", contou a delegada. Mas Nilton não achou necessário fazer a revista.

O pai pode ser responsabilizado pelo ato do filho. O delegado Francisco José, do 1º DP de São Caetano, disse que Nilton pode ser indiciado por homicídio culposo (sem intenção). Já a delegada Lucy, que vai chefiar a investigação, disse que os pais podem ser responsabilizados por omissão na guarda da arma, mas tem dúvidas quanto ao homicídio. Hoje, as testemunhas começam a ser ouvidas, a maioria crianças. "Só vamos conversar com elas quando tiverem condições psicológicas e de saúde", disse a delegada.

“Menino deve ter sido induzido ao crime”

Professora do irmão da criança que atirou em outra professora e depois de matou em escola da Grande SP disse que ele era bom menino
Escola onde ocorreu o crime, nesta quinta-feira, em São Caetano / Alessandro Valle/ABCDIGIPRESS/AE Escola onde ocorreu o crime, nesta quinta-feira, em São Caetano Alessandro Valle/ABCDIGIPRESS/AE

Professora do irmão do menino de dez anos que baleou uma professora e depois se matou com um tiro na cabeça na tarde desta quinta-feira, em São Caetano, na Grande São Paulo, Christianne Gonçalves Rutkauskas Romero afirmou que a criança era boa aluna e não devia ter motivos para tentar matar alguém.

“Eu tenho a impressão, na minha opinião, que ele foi induzido a levar a arma e atirar em alguém para ‘fazer parte de um grupo’ talvez”, disse Christianne. De acordo com ela, os dois irmãos eram esforçados e a mãe deles nunca havia sido chamada na escola.

“O irmão do aluno é solícito, está se esforçando e é empenhado. Ele já repetiu de ano, mas depois mudou de comportamento”, afirmou a professora.

Segurança

De acordo com a professora, os portões da escola são seguros e inspetoras averiguam o uniforme e as carteirinhas dos alunos na entrada. “Mas não há uma revista às mochilas”, disse.

“No entanto, pode estar na hora de pensarmos em instalar um detector de metais”, completou Christianne, que disse que é preciso repensar nas leis antes de qualquer intenção de mudança.

Família

Sempre em contato com a família dos meninos, ela afirmou que todos estão em choque por conta da morte do mais novo, de dez anos. “Os pais estão medicados e o filho mais velho, que é meu aluno, disse que sua mãe está arrasada”.


Aluno viu criança e professora baleados, diz mãe de outro estudanteMenino que atirou estava estranho, diz aluno
Pai de aluno conta como foi informado do caso

O caso
Um aluno de dez anos atirou contra a professora de 38 anos dentro da sala de aula, na tarde desta quinta-feira, em São Caetano do Sul. Em seguida, ele disparou duas vezes contra a própria cabeça. Segundo nota da prefeitura do município, ele morreu ao ser socorrido.

De acordo com a nota, o caso aconteceu na Escola Municipal Alcina Dantas Feijão, no bairro Mauá.

A nota de esclarecimentos da prefeitura afirma que a professora foi identificada como Rosileide Queiros de Oliveira. Ela foi levada por um helicóptero Águia, da Polícia Militar, ao Hospital das Clínicas.








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