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quinta-feira, 2 de junho de 2011

Vice-líder do PT no Senado defende explicação pública de Palocci


"Ele deu informações convincentes para construção do seu patrimônio. Pessoalmente, vejo que se foi possível convencer a mim e a várias outras lideranças, como não é possível vir a público e convencer a opinião publica?", disse o senador Wellington Dias
Redação ÉPOCA, com Agência Brasil

O vice-líder do PT no Senado Wellington Dias (PT-PI) defendeu nesta quinta-feira (2) que o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, vá a público prestar esclarecimentos sobre sua evolução patrimonial. O senador afirmou que apenas assim Palocci conseguiria encerrar "a novela" em que se transformou o tema.

"Sou um daqueles que defende que ele deve se colocar à disposição para dar as informações publicamente. Compreendo que, por outro lado, essa é uma decisão de foro íntimo", disse Wellington Dias, ao passar pelo local onde ocorre a reunião da Executiva do PT.

Para Dias, o fato de Palocci já ter conseguido convencer as principais lideranças políticas do PT em reuniões fechadas mostra que ele, de fato, não teria cometido nenhuma irregularidade. Sendo assim, o natural seria que o ministro fosse transparente também com a população.

"Ele deu informações convincentes para construção do seu patrimônio. Pessoalmente, vejo que se foi possível convencer a mim e a várias outras lideranças, como não é possível vir a público e convencer a opinião publica", afirmou.

Já o secretário nacional de Relações Institucionais do PT, Geraldo Magela, considera, porém, que Palocci já se explicou o suficiente. "Acho que o ministro Palocci já deu todas as explicações que foram solicitadas. Aquilo que não está resguardado por sigilo contratual e profissional ele já respondeu à Procuradoria [Geral da República]."

Wellington Dias voltou a defender a inocência do ministro e atribuiu à função de Palocci no governo a proporção que o caso tem tido nas últimas semana.

"Não há nenhuma comprovação de crime praticado. O fato de ele ser uma liderança do PT, ter sido da coordenação da campanha e estar ao lado da presidenta da República aumenta a responsabilidade dele e acaba sendo alvo prioritário da oposição", afirmou.

LH







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