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terça-feira, 21 de junho de 2011

O petista dividirá o prêmio de US$ 250 mil (cerca de R$ 425 mil) com John Agyekum Kufor, ex-presidente de Gana.


BERNARDO MELLO FRANCO
DE SÃO PAULO

Atualizado às 16h05.

O ex-presidente Lula receberá o prêmio World Food Prize 2011, dado a líderes mundiais que atuam no combate à fome.

A escolha foi anunciada pela nesta terça-feira, em Washington. A cerimônia oficial de entrega do prêmio acontecerá em 13 de outubro no Estado americano de Iowa.

O petista dividirá o prêmio de US$ 250 mil (cerca de R$ 425 mil) com John Agyekum Kufor, ex-presidente de Gana.






Ele foi escolhido por causa de programas sociais lançados em seu governo, como o Fome Zero, o Bolsa Família e o Mais Alimentos.

Lula tenta, desde o ano passado, emplacar a candidatura do ex-ministro José Graziano para a direção-geral da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), e tentará usar o prêmio para reforçar a campanha.

No domingo, um artigo publicado pelo ex-presidente no site do jornal britânico "The Guardian" alertava para as demandas por produção de alimentos por causa do crescimento populacional nas próximas décadas e creditou a Graziano boa parte do êxito brasileiro em reduzir a fome e a pobreza na última década.

O petista é o terceiro brasileiro homenageado pelo World Food Prize. Em 2006, o pesquisador aposentado da Embrapa Edson Lobato e o ex-ministro da Agricultura Alysson Paolinelli receberam o prêmio por terem contribuído para transformar o Cerrado em uma região fértil para a agricultura.


O Q.I. de José Graziano

José Graziano comandou o morto, sepultado e esquecido Programa Fome Zero, uma invenção da marquetagem petista e anunciada em 1º de janeiro de 2003, dia da posse de Lula.

O programa foi um fracasso retumbante. O que deu certo foi o Bolsa Família, que juntou numa mesma cesta todos os programas sociais criados por Fernando Henrique, ampliados e regados generosamente por Lula em seus dois mandatos e herdados por Dilma.

Desde que o Fome Zero foi coberto por sete palmos de terra, Graziano está encostado na diretoria regional da FAO, fundo das Nações Unidas para a alimentação, e imergiu em sua nulidade.

Pois eis que senão quando, seu nome foi lançado pelo governo petista para comandar a FAO, que está para escolher seu novo diretor-geral.

Sua nomeação é considerada uma das prioridades da política externa brasileira, depois de uma série avassaladora de fracassos em outros organismos (e iniciativas diplomáticas), nos quais todas as indicações do governo Lula fora recusadas.

Graziano só tem uma credencial a exibir: seu Q.I. E Quem o Indica é o presidente Lula, que, mais uma vez, sai em público defendendo sua nomeação.

The Guardian publica neste final de semana artigo assinado por Lula e escrito por algum ghost writter (pois o ex-presidente é incapaz de escrever qualquer coisa) em que ele afirma que a o apadrinhamento da candidatura de Graziano reforça o “compromisso do Brasil para com a agenda universal de combate à pobreza e à fome”.

Quando chefiava o Fome Zero, Graziano se notabilizou por devorar, a sós e em restaurantes chiques, o prato de sua predilação: pizza, e tamanho família.

Se a indicação de Lula for acolhida, as trattorias de Roma terão trabalho para satisfazer o apetite do chefe do programa mundial de combate à fome, mas dará a Graziano a oportunidade de saciar-se na matriz de seu prato favorito.

Quem sabe esse encontro, do cliente com a matriz, inspire um programa de disseminação da pizza aos famélicos de todo o mundo.





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