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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

#rio : Após ano em abrigo, moradora perde casa mais 1 vez


Fabiana Uchinaka
Enviada especial do UOL Notícias
Em Nova Friburgo (RJ)

Era de madrugada quando a dona de casa Patrícia Santana Rodrigues, 33, começou a ouvir o barulho das pedras rolando, das árvores sendo arrastadas pela força da terra e das casas sendo completamente destruídas. “Vi tudo da minha janela. Só pedi a Deus para o dia amanhecer e eu poder sair com meus filhos”, contou. Quando o dia nasceu e ela decidiu ir embora com as seis crianças e o marido para um abrigo da cidade, ainda presenciou mais um deslizamento passar próximo a escada de sua casa. “Pensei que ia morrer”.

Bem ao lado do terreno onde mora, na comunidade do Floresta, no distrito de Conselheiro Paulino, uma área pobre de Nova Friburgo (RJ), um morro de cerca de 100 metros de altura ficou “pelado” por conta das chuvas. “Tinha casa até lá em cima, era cheio de árvore. Escorregou tudo”, disse Patrícia.

Os moradores da área relatam que antes não era possível ver a estrutura de pedra, que hoje está completamente exposta, de cima a baixo. Toda a cobertura caiu sobre cerca de 40 casas e matou um número incerto de pessoas. Uma fábrica de lingeries também foi destruída.


“Morreu muita gente aqui, tem muita gente soterrada. Não dá para saber quantas, porque nem os bombeiros chegaram aqui, mas os próprios moradores já tiraram alguns corpos e enterraram”, explicou Patrícia.

Ela aponta para a cena que mais chama a atenção ali: a de um carro cinza, que foi levado pelo deslizamento. Segundo os vizinhos que sobreviveram à tragédia, pai e filha estariam dentro do veículo após uma possível tentativa de fuga. “Eram três horas da madrugada e todo mundo estava dormindo. Por que eles estariam no carro?”, disse um morador, que afirmou que os corpos ainda estão no local.

Diante da cena, Patrícia decidiu permanecer na escola municipal que está recebendo os desabrigados. No entanto, volta todos os dias ao bairro para visitar a casa condenada pela Defesa Civil. Parece desolada com a ideia de ter de começar do zero de novo.

“Fico lá na escola esperando, porque não tenho mais casa. Pela segunda vez”, conta. No ano passado, a casa onde ela morava no Floresta foi destruída depois que um muro caiu por causa da chuva. Ela ficou um ano no abrigo da Prefeitura de Nova Friburgo e apenas em dezembro de 2010 recebeu o aluguel-social de R$ 200. Estava feliz porque, finalmente, poderia alugar uma casa.

“Com esse dinheiro, eu só consegui achar uma casa aqui. Também, como eu não conheço ninguém e estou acostumada com esse bairro, voltei para cá. Mas aconteceu de novo”, lamenta.








Mundo Estranho - Fred Linardi


O presidente recebe 12 mil reais de salário, enquanto deputados federais e senadores faturam 16,5 mil reais mensais para servir a pátria. Os políticos também contam com auxílio para alimentação, viagens e outras despesas pessoais, além de um orçamento para pagamento de assessores e manutenção de gabinete. A remuneração dos quase 600 parlamentares do Congresso Nacional vem de uma verba federal obtida a partir do pagamento de impostos, ou seja, do seu próprio bolso, caro (e)leitor. Para conferir se o seu dindin está sendo bem gasto, a ME cruzou dados sobre salários de governantes e legisladores brasileiros nas esferas municipal, estadual e federal e também comparou alguns valores caseiros com remunerações e despesas políticas de outros países. $:-)

PRECINHO POPULAR
Lula ganha bem menos que alguns colegas estrangeiros, mas nossos deputados custam mais para o povoEUA
custo mensal de até R$ 316 mil

Brasil
custo mensal de até R$ 117 mil

Alemanha
custo mensal de até R$ 83 mil

França
custo mensal de até R$ 61 mil

Reino Unido
custo mensal de até R$ 58 mil

Chile
custo mensal de até R$ 45 mil

HOLERITE FEDERAL
Esta lista vale para deputados federais. Senadores têm mais verbas e custam até R$ 30 mil a mais

SALÁRIO R$ 16,5 mil (incluindo 13º, 14º e 15º salários)

VERBA INDENIZATÓRIA até R$ 15 mil (alimentação, segurança, combustível etc.)

AUXÍLIO-MORADIA R$ 3 mil

COTA POSTAL R$ 4 mil

VALE-TRANSPORTE AÉREO de R$ 4,7 mil a R$ 18,7 mil

VERBA DE GABINETE R$ 60 mil (pagamento de até 18 assessores)

TOTAL até R$ 117 mil/mês

ORDENADO PRESIDENCIAL
O primeiro-ministro Lee Hsien Loong, de Cingapura, é o líder mundial com o contracheque mensal mais generoso

Pelos valores da campanha eleitoral, Lula gastou R$ 1,96 por voto, em 2007. Obama gastou R$ 80, em 2009

Cingapura R$ 403 mil
EUA R$ 77 mil
França R$ 58 mil
Chile R$ 21,5 mil
Brasil R$ 12 mil

GOVERNADORES ESTADUAIS (dados de 2007)
O governador mais caro é o de Alagoas, bancado pela renda de 40,5 habitantes*

MAIOR SALÁRIO R$ 24,5 mil (Paraná)
MENOR SALÁRIO R$ 7,14 mil (Rio Grande do Sul)

PREFEITOS EM CAPITAIS (dados de 2007)
Macapá (AP) tem o prefeito mais caro, pois recebe a renda de quase 23 habitantes

MAIOR SALÁRIO R$ 23,9 mil (Curitiba (PR))
MENOR SALÁRIO R$ 8,4 mil (Florianópolis (SC))

VEREADORES EM CAPITAIS (dados de 2007)
São Paulo gasta mais de R$ 510 mil por mês, pagando o salário de 55 vereadores

MAIOR SALÁRIO R$ 9,5 mil (Campo Grande (MS))
MENOR SALÁRIO R$ 3 mil (Vitória (ES))

30/03/2008 07h44




Quanto custa um político no Brasil?

O presidente recebe 12 mil reais de salário, enquanto deputados federais e senadores faturam 16,5 mil reais mensais para servir a pátria. Os políticos também contam com auxílio para alimentação, viagens e outras despesas pessoais, além de um orçamento para pagamento de assessores e manutenção de gabinete. A remuneração dos quase 600 parlamentares do Congresso Nacional vem de uma verba federal obtida a partir do pagamento de impostos, ou seja, do seu próprio bolso, caro (e)leitor. Para conferir se o seu dindin está sendo bem gasto, a ME cruzou dados sobre salários de governantes e legisladores brasileiros nas esferas municipal, estadual e federal e também comparou alguns valores caseiros com remunerações e despesas políticas de outros países. $:-)



PRECINHO POPULAR

Lula ganha bem menos que alguns colegas estrangeiros, mas nossos deputados custam mais para o povoEUA

custo mensal de até R$ 316 mil



Brasil

custo mensal de até R$ 117 mil


Alemanha
custo mensal de até R$ 83 mil

França
custo mensal de até R$ 61 mil

Reino Unido
custo mensal de até R$ 58 mil

Chile
custo mensal de até R$ 45 mil


HOLERITE FEDERAL

Esta lista vale para deputados federais. Senadores têm mais verbas e custam até R$ 30 mil a mais



SALÁRIO R$ 16,5 mil (incluindo 13º, 14º e 15º salários)

VERBA INDENIZATÓRIA até R$ 15 mil (alimentação, segurança, combustível etc.)

AUXÍLIO-MORADIA R$ 3 mil

COTA POSTAL R$ 4 mil

VALE-TRANSPORTE AÉREO de R$ 4,7 mil a R$ 18,7 mil

VERBA DE GABINETE R$ 60 mil (pagamento de até 18 assessores)

TOTAL até R$ 117 mil/mês


ORDENADO PRESIDENCIAL

O primeiro-ministro Lee Hsien Loong, de Cingapura, é o líder mundial com o contracheque mensal mais generoso



Pelos valores da campanha eleitoral, Lula gastou R$ 1,96 por voto, em 2007. Obama gastou R$ 80, em 2009

Cingapura R$ 403 mil
EUA R$ 77 mil
França R$ 58 mil
Chile R$ 21,5 mil

Brasil R$ 12 mil



GOVERNADORES ESTADUAIS (dados de 2007)

O governador mais caro é o de Alagoas, bancado pela renda de 40,5 habitantes*



MAIOR SALÁRIO R$ 24,5 mil (Paraná)
MENOR SALÁRIO R$ 7,14 mil (Rio Grande do Sul)


PREFEITOS EM CAPITAIS (dados de 2007)

Macapá (AP) tem o prefeito mais caro, pois recebe a renda de quase 23 habitantes



MAIOR SALÁRIO R$ 23,9 mil (Curitiba (PR))
MENOR SALÁRIO R$ 8,4 mil (Florianópolis (SC))


VEREADORES EM CAPITAIS (dados de 2007)

São Paulo gasta mais de R$ 510 mil por mês, pagando o salário de 55 vereadores



MAIOR SALÁRIO R$ 9,5 mil (Campo Grande (MS))
MENOR SALÁRIO R$ 3 mil (Vitória (ES))




Fonte: Mundo Estranho
Por @fabiozambon


POLÍTICA QUANTO CUSTA UM VEREADOR?
Qui, 18 de Novembro de 2010 10:32
Quer saber? É fácil! Pegamos o valor do repasse que é feito mensalmente pelo Executivo à Câmara de algumas cidades da região e dividimos pelo número de vereadores. Esse dinheiro repassado por lei é gasto com funcionários, telefonemas, correspondências, viagens, salários dos vereadores, assessores, café, aluguel, energia elétrica, gasolina e outras despesas triviais contabilizadas.

Nesses casos abaixo relacionados levantamos os valores dos repasses junto ao Tribunal de Contas dos Municípios TCM, e no Uol – Eleições 2008.

Câmara Municipal de Antonio Gonçalves
Repasse mensal: R$ 41.400,25
Total de vereadores: 9
VALOR MENSAL POR VEREADOR
R$ 4.600,02
Câmara Municipal de Câmara Baixa Grande
Repasse mensal: R$ 62.779,14
Total de vereadores: 9
VALOR MENSAL POR VEREADOR
R$ 6.975,46
Câmara Municipal de Caém
Repasse mensal: R$ 42.731,32
Total de vereadores: 9
VALOR MENSAL POR VEREADOR
R$ 4.747, 92
Câmara Municipal de Cafarnaum
Repasse mensal: R$ 63.059,29
Total de vereadores: 9
VALOR MENSAL POR VEREADOR
R$ 6.975,46
Câmara Municipal de Caldeirão Grande
Repasse mensal: R$ 49.903,16
Total de vereadores: 9
VALOR MENSAL POR VEREADOR
R$ 5.544, 79
Câmara Municipal de Capim Grosso
Repasse mensal: R$ 75.651,20
Total de vereadores: 9
VALOR MENSAL POR VEREADOR
R$ 6.975,46
Câmara Municipal de Filadélfia
Repasse mensal: R$ 52.564,22
Total de vereadores: 9
VALOR MENSAL POR VEREADOR
R$ 5.840, 46
Câmara Municipal de Jacobina
Repasse mensal: R$ 194.766,26
Total de vereadores: 10
VALOR MENSAL POR VEREADOR
R$ 19.476,62
Câmara Municipal de Mairí
Repasse mensal: R$ 64.431,27
Total de vereadores: 9
VALOR MENSAL POR VEREADOR
R$ 7.159,03
Câmara Municipal de Miguel Calmon
Repasse mensal: R$ 79.015,47
Total de vereadores: 9
VALOR MENSAL POR VEREADOR
R$ 8.779,49
Câmara Municipal de Mundo Novo
Repasse mensal: R$ 75.496,58
Total de vereadores: 9
VALOR MENSAL POR VEREADOR
R$ 6.975,46
Câmara Municipal de Nova Fátima
Repasse mensal: R$ 33.011,87
Total de vereadores: 9
VALOR MENSAL POR VEREADOR
R$ 3.667,98
Câmara Municipal de Ourolândia
Repasse mensal: R$ 55.296,50
Total de vereadores: 9
VALOR MENSAL POR VEREADOR
R$ 6.144,05
Câmara Municipal de Piritiba
Repasse mensal: R$ 75.243,50
Total de vereadores: 9
VALOR MENSAL POR VEREADOR
R$ 8.360,38
Câmara Municipal de Ponto Novo
Repasse mensal: R$ 54.107,68
Total de vereadores: 9
VALOR MENSAL POR VEREADOR
R$ 6.011,96
Câmara Municipal de Quixabeira
Repasse mensal: R$ 31.959,43
Total de vereadores: 9
VALOR MENSAL POR VEREADOR
R$ 3.551,04
Câmara Municipal de Saúde
Repasse mensal: R$ 42.312,61
Total de vereadores: 9
VALOR MENSAL POR VEREADOR
R$ 4.701,40
Câmara Municipal de Serrolândia
Repasse mensal: R$ 42.094,11
Total de vereadores: 9
VALOR MENSAL POR VEREADOR
R$ 4.677,12
Câmara Municipal de Umburanas
Repasse mensal: R$ 53.150,00
Total de vereadores: 9
VALOR MENSAL POR VEREADOR
R$ 5.905,55
Câmara Municipal de Várzea da Roça
Repasse mensal: R$ 51.189,18
Total de vereadores: 9
VALOR MENSAL POR VEREADOR
R$ 5.687,68
Câmara Municipal de Várzea do Poço
Repasse mensal: R$ 31.972,44
Total de vereadores: 9
VALOR MENSAL POR VEREADOR
R$ 3.552,49
Postado Por Déa Vasconcelos
Fonte: Serrote Notícias



Qual é o valor do salário de um diplomata brasileiro

Quanto ganha um Diplomata e o que faz um Diplomata

A diplomacia brasileira é uma das carreiras que formam o Serviço Exterior Brasileiro, que foi organizado pela Lei nº 11.440, de 29 de dezembro de 2006, e que é vinculado ao Ministério das Relações Exteriores, cuja sede fica em Brasília (DF), no Palácio do Itamaraty, localizado na Esplanada dos Ministérios, endereço bastante conhecido na Capital da República Federativa do Brasil. O atual ministro das relações exteriores do Brasil é o Embaixador Celso Amorim.

De acordo com a legislação, aos detentores de cargo da carreira de diplomata incumbem atividades de natureza diplomática e consular, em seus aspectos específicos de representação, negociação, informação e proteção de interesses da nação brasileira e do povo brasileiro no campo internacional.

Atribuições do Diplomata

Os Diplomatas têm atribuições essencialmente políticas cujas finalidades são representar a nação brasileira perante a comunidade internacional de nações; colher as informações necessárias à formulação da política externa; participar de reuniões internacionais e, nelas, negociar em nome do nosso país; assistir às missões brasileiras no exterior; proteger os compatriotas brasileiros e promover a cultura e os valores de todo o povo brasileiro. Os diplomatas tratam dos assuntos mais diversos: paz, segurança, normas de comércio e relações econômicas e financeiras, direitos humanos, proteção ao meio ambiente, tráfico de drogas e fluxos migratórios, passando, por tudo que diga respeito ao fortalecimento dos laços de amizade e cooperação da República Federativa do Brasil com seus parceiros externos. É desta forma que a diplomacia brasileira e o trabalho exercido pelos seus diplomatas são importantíssimos para o progresso do Brasil na comunidade internacional, razão pela qual merecem uma boa remuneração.

Apenas brasileiros natos podem ingressar na Carreira Diplomática

Por ser uma carreira de estado e tratar de interesses essenciais às relações externas do Brasil com os demais países da comunidade internacional, os cargos da carreira da diplomacia brasileira são privativos de brasileiros natos. Isto é, por força do art. 12, § 3º, inciso V, da Constituição da República Federativa do Brasil, são privativos de brasileiros natos os cargos da carreira diplomática.

Esta previsão também é feita no art. 36 da Lei nº 11.440/2006, que informa o seguinte: art. 36. Ao concurso público de provas ou de provas e títulos para admissão na Carreira de Diplomata somente poderão concorrer brasileiros natos.

Pelo fato da nacionalidade ser o vínculo jurídico-político que une permanentemente determinado Estado e os indivíduos que o compõem, fazendo destes um dos elementos componentes da dimensão pessoal do Estado, os modos de aquisição da nacionalidade brasileira estão previstos no artigo 12 da Constituição da República Federativa do Brasil:

Art. 12. São brasileiros:
I – natos:
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

Plano de Carreira do Diplomata Brasileiro

A carreira diplomática brasileira é estruturada em seis classes: Terceiro Secretário, Segundo Secretário, Primeiro Secretário, Conselheiro, Ministro de Segunda Classe e Ministro de Primeira Classe, que é conhecido também como Embaixador. Com a aprovação no concurso, o candidato faz jus a entrada na classe de Terceiro Secretário. Os critérios de promoção, basicamente, são a antiguidade e o merecimento, em decorrência dos quais varia o tempo de progressão na carreira, o que vai refletir no salário que recebem, uma vez que, cada vez que o diplomata for promovido, o salário deles ganhará um acréscimo financeiro.

O diplomata é um servidor público federal, funcionário do Ministério das Relações Exteriores, que tem sede no Palácio do Itamaraty, órgão da administração pública federal incumbido de auxiliar o Presidente da República Federativa do Brasil na formulação e execução da política externa, comércio exterior, relações políticas e econômicas, cooperação internacional, divulgação cultural, assistência consular. Para tanto, ele poderá trabalhar no Brasil, seja em Brasília (Distrito Federal) ou nas representações nacionais do Ministério das Relações Exteriores, seja no exterior, nas embaixadas, consulados e missões junto aos organismos internacionais. Por ser um funcionário público federal, o salário do diplomata é pago pelos cofres públicos, razão pela qual o valor da sua remuneração é previsto em lei. Para realizar suas atividades no exterior, o Itamaraty conta com 117 embaixadas, 55 consulados, 15 vice-consulados e 15 missões junto a organismos internacionais.

Os agentes diplomáticos podem exercer a função de embaixadores do Brasil em determinado país estrangeiro, onde exercerão a função política de representação da nação brasileira, nas embaixadas, bem como a de cônsul do Brasil em determinado país, exercendo suas funções nos consulados.

Salário mensal do Diplomata Brasileiro

No Brasil, os diplomatas são remunerados por meio de subsídio. O subsídio dos diplomatas passou a incorporar os vencimentos, gratificação, adicional e demais vantagem pecuniária individual que o funcionário da carreira diplomática viesse a ter. Portanto, o salário do diplomata é pago por meio de subsídio, que é pago em parcela única, não sendo mais composto de vencimento, gratificações, vantagens e outros adicionais, a exemplo de outros funcionários públicos.
Quando exercem suas atividades na República Federativa do Brasil, os diplomatas ganham o seguinte valor como salário:

Terceiro Secretário – Salário inicial de R$ 12.962,12.
Segundo Secretário – Remuneração mensal de R$ 14.331,13.
Primeiro Secretário – Subsídio mensal de R$ 15.395,04.
Conselheiro – Ganha mensalmente R$ 16.541,31.
Ministro de Segunda Classe – Salário de R$ 17.769,29.
Ministro de Primeira Classe – Remuneração total de R$ 18.478,45.

TABELA DE SUBSÍDIOS PARA A CARREIRA DE DIPLOMATA

Em R$

VALOR DO SUBSÍDIO
CLASSE

Ministro de Primeira Classe 18.478,45
Ministro de Segunda Classe 17.769,29
Conselheiro 16.541,31
Primeiro Secretário 15.395,04
Segundo Secretário 14.331,13
Terceiro Secretário 12.962,12
Ministro Celso Amorim

Embaixador Celso Amorim - Ministro das relações exteriores.

Palácio do Itamaraty Diplomacia Brasileira

Palácio do Itamaraty

Autor do texto: Bruno Castro



17/08/2010 19:12

Horário eleitoral custa mais de R$ 850 milhões ao contribuinte

Receita Federal estima que emissoras de rádio e TV vão receber desconto de mais de R$ 850 milhões no Imposto de Renda pela transmissão do horário eleitoral. Somados aos R$ 200 milhões do fundo partidário, nada menos que R$ 1,05 bilhão das campanhas vem de financiamento público.

Começa hoje a propaganda eleitoral no rádio e na televisão. Durante 45 dias, os eleitores brasileiros vão conhecer as propostas dos candidatos aos cargos de deputado federal, estadual e distrital, presidente da República, senador e governador. É o conhecido horário eleitoral — gratuito para os partidos, mas pago pelos contribuintes em 80% e pelas emissoras em 20%.

Devido à veiculação da propaganda eleitoral, as emissoras de rádio e TV abertas recebem do governo desconto no pagamento do Imposto de Renda, ou seja, uma isenção fiscal parcial. A dedução prevista é de 80% do valor cobrado pela transmissão de propagandas comerciais naquele horário, de acordo com a tabela de cada emissora. O desconto está em vigor desde 1993.



A isenção é válida também para as inserções publicitárias que ocorrem entre os períodos de eleições, ou seja, fora do período de propaganda gratuita. Neste ano, a Receita Federal estima em mais de R$ 850 milhões a soma do dinheiro que deixará de ir para os cofres públicos em razão do horário eleitoral. Além disso, a população também participa financeiramente das campanhas por intermédio do fundo partidário – que neste ano somou R$ 200 milhões.

Diferentemente da proposta de reforma política que tramitou na Câmara entre 2003 e 2007, e que previa o financiamento público exclusivo de campanhas (PL 4634/09), a isenção fiscal concedida às emissoras, juntamente com o fundo partidário, formam um modelo de financiamento misto de campanhas, que reúne dinheiro público e privado.

Críticas ao desconto fiscal
O desconto concedido a emissoras de rádio e TV recebe críticas. Para o deputado Paulo Henrique Lustosa (PMDB-CE), o governo não deveria pagar pela transmissão do horário eleitoral. "O uso da radiofrequência para radiodifusão é uma concessão pública e, consequentemente, um patrimônio da sociedade brasileira administrada pelo Estado."

A mesma tese é defendida pela representante da organização civil Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social, Cristina Charão. "Se o processo eleitoral faz parte da gestão do Estado brasileiro, nada mais correto que os concessionários públicos, que utilizam um espaço público de radiodifusão, cedam gratuitamente esse espaço para que o processo eleitoral ocorra da forma mais democrática possível."

Já o diretor geral da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert), Luis Roberto Antonik, defende a isenção fiscal. Segundo ele, a medida compensa uma "perda importante com venda de espaço publicitário" em horário nobre. Além disso, de acordo com Antonik, a maioria das emissoras registra perda "brusca" de audiência com o horário eleitoral. "Muitas vezes, a audiência perdida não é mais recuperada porque as pessoas desligam o rádio e a TV e vão fazer outras coisas."

Henrique Neves, ministro do TSE, reforça em entrevista à TV Câmara, a importância da propaganda eleitoral gratuita para a população e a democracia brasileira.
Ganho democrático
Apesar do alto custo das isenções fiscais concedidas pelo governo brasileiro, a cientista política Maria do Socorro Sousa Braga avalia que o "ganho democrático" da medida compensa o gasto. "Abre-se um espaço para que as forças políticas possam expressar suas ideias para a população e, dessa forma, cria-se uma cultura política de participação por meio do voto", defende.

Segundo a cientista política, a difusão do rádio e, principalmente, da TV na maioria dos lares brasileiros faz com que a campanha eleitoral divida-se em "antes e depois do período de horário eleitoral": "É a partir desse momento que os indecisos tomam suas decisões e que se notam as maiores diferenças entre intenções de votos para cada candidato."

Reportagem - Carolina Pompeu
Edição - Newton Araújo


LAST

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