SÃO PAULO (Agência Brasil) - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo ( piada !), e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, reuniram-se hoje (17) para discutir a integração da União e do estado na área de segurança pública. Segundo Cardozo, a intenção é criar um pacto nacional de combate ao crime organizado que envolva todas as corporações, como as polícias militares, civis e federal.
“Podem ter certeza que a Polícia Federal, a Secretaria de Segurança Pública, a Secretaria de Assuntos Penitenciários e Secretaria Nacional de Segurança Pública vão trabalhar juntos e podem esperar resultados muito positivos”, disse o ministro. Ele não quis adiantar mais detalhes sobre a integração.
De acordo com Cardozo, também será discutida também pauta legislativa comum sobre segurança.
O ministro também pretende se reunir com os governadores dos demais estados.
LA PAZ — O presidente boliviano, Evo Morales, saudou nesta quarta-feira a intenção da presidente Dilma Rousseff de apoiar economicamente a luta contra o narcotráfico em países como Bolívia e Paraguai.
O ministro da Justiça brasileiro, José Eduardo Cardozo, anunciou na terça-feira a disposição do governo de Dilma de financiar a luta antidrogas de seus vizinhos, como Bolívia e Paraguai, locais por onde a droga entra no Brasil.
"Saúdo as últimas palavras do novo ministro (...) do Brasil que quer ajudar, que quer subsidiar, algo assim, a luta contra o narcotráfico", afirmou Morales durante a inauguração de escritórios antidrogas em La Paz.
O presidente da Bolívia acrescentou que "o que o povo boliviano precisa é de um equipamento com certa tecnologia na luta contra o narcotráfico".
Morales expulsou por razões políticas, no fim de 2008, a agência antidrogas DEA, dos EUA, que fornecia tecnologia, informações de inteligência e recursos para o combate ao tráfico de drogas.
A Bolívia compartilha uma fronteira comum de 3.133 km com o Brasil, desde a hidrovia Paraná-Paraguai até a Amazônia. Nesta trajetória, muitas cidades limítrofes são pontos de tráfico de cocaína e armas.
O Brasil não anunciou a data e o montante de dinheiro que facilitará aos seus vizinhos bolivianos e paraguaios.
Em afago à oposição, Cardozo acerta visitas a Alckmin e Anastasia
Depois de São Paulo e MInas Gerais, ministro deve ainda passar pelo Ceará, Pernambuco e Bahia
segurança pública que prometeu construir no governo de Dilma Rousseff, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, inicia na semana que vem uma série de visitas a governadores estaduais. No roteiro, as prioridades do ministro são os governadores tucanos, Geraldo Alckmin e Antonio Anastasia em São Paulo e Minas Gerais.
Os tucanos governam os maiores Estados do País, mas o afago à oposição foi discutido com a presidenta, que gostou da ideia e aprovou a iniciativa. Cardozo, então, ligou para os tucanos e agendou conversas para os dias 17 e 18. O ministro pretende ainda passar pelos Estados do Ceará, Pernambuco e Bahia, mas ainda não há data agendada.
Aproveitando sua passagem pelo Rio de Janeiro na semana que vem, o ministro se reúne na quarta-feira (12) com dirigentes do Arquivo Nacional e no dia seguinte com o governador do Estado, Sérgio Cabral e o prefeito, Eduardo Paes. O secretário de Segurança Pública, José Beltrame, não estará presente por conta de uma viagem ao exterior, mas posteriormente será chamado a Brasília para uma conversa.
Os encontros serão conversas preparatórias para a reunião que a presidenta Dilma Rousseff pretende ter em fevereiro com os governadores. Cardozo afirma que o governo federal e os governos estaduais vão dialogar sobre estratégias para enfrentar a criminalidade.
Em entrevista à TV Brasil, nesta quarta-feira (5) o ministro disse também que vai propor ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, o aproveitamento de militares da reserva na Força Nacional de Segurança Pública. Os dois ministros deverão ter uma reunião na próxima semana para tratar do assunto.
União Europeia está solidária com a Itália no
Países da União Europeia articulam uma medida de solidariedade com a Itália face à recusa do Brasil de extraditar Cesare Battisti, condenado, à revelia, pela Justiça italiana de crimes de terrorismo.
A questão foi discutida, ontem informalmente, pelos embaixadores de Espanha, Ricardo Peidró, de Portugal, João Salgueiro, e do Reino Unido, Alan Charlton.
O que mobiliza a Europa, segundo a imprensa europeia, não é a decisão do Brasil em si, mas a falta de cumprimento de um acordo prévio entre os Governos italiano e brasileiro. O Parlamento italiano, como retaliação, pode negar a aprovação de um acordo de cooperação militar com o Brasil para a construção de navios e de fragatas refere a imprensa europeia.
O novo ministro brasileiro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse, no domingo, que Lula agiu em consonância com a decisão do Supremo Tribunal Federal e que não teme retaliações. Cesare Battisti foi condenado por, segundo a acusação, estar implicado em assassinatos de personalidades italianas. Antes de ser condenado à revelia, Cesare Battisti fugiu para França, onde volvidos alguns anos perdeu o estatuto de asilado político, após o que foi para o Brasil.s
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